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SAIU CARO

Jovem toma golpe de R$ 1 mil ao tentar comprar ingresso para show

Campo-grandense de 19 anos estava interessado em ir ver o Travis Scott no Rock in Rio, em setembro, mas golpe o impediu de comparecer ao show do rapper norte-americano

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Jovem campo-grandense de 19 anos tomou um golpe de R$ 1.080,00 ao tentar comprar ingresso para assistir ao show do rapper norte-americano Travis Scott, que vai se apresentar no Brasil no dia 11 de setembro em turnê. O criminoso usa o nome de pessoas que ele já aplicou outros golpes.

Segundo consta na ocorrência, o fato aconteceu no dia 31 de julho, mas só foi registrado na última segunda-feira (12), na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). Tudo começou quando o João Vítor viu uma postagem no X, antigo Twitter, de uma mulher, com o nome de Beatriz Nabiha Denser Domingues, anunciando três ingressos: duas meias-entradas (R$ 534 cada) e uma inteira (R$ 1.068). 

Fonte: X

Após entrar em contato com a pessoa, João acertou a compra de dois ingressos por R$ 1.080. Assim que fez o pagamento via pix e mandou o comprovante, a “vendedora” a bloqueou, tanto no WhatsApp, quanto no X. A transferência foi feita para Zils Transfer Games Societárias LTDA, do qual consta no Serasa que a empresa fica em Campinas (SP). 

Porém, foi verificado, perante o IP registrado (179.189.42.12) na assinatura do contrato, que a vendedora se localiza em Santa Luzia (MG). Além disso, foi comprovado que Beatriz Nabiha Denser Domingues é outra pessoa que também tomou golpe, mas referente ao show do artista The Weeknd. Ou seja, o criminoso usa dados de outras pessoas que ele aplicou golpe para praticar futuros delitos.

Inclusive, a verdadeira Beatriz se pronunciou na conta X e disse que o golpista estava usando seus dados indevidamente, ainda pediu para que as pessoas denunciassem a conta fraudulenta. Nathália Reis Pedrosa, amiga de João e uma das testemunhas presentes no contrato, conta que não foi vítima dessa falsificação de identidade pois não exigiu identidade das partes no acordo.

“Não aconteceu comigo e com o João porque a gente não pediu identidade, a gente só fez o contrato online mesmo. Mas conversei com outra pessoa que caiu no golpe e ela me mandou a foto da identidade que o cara mandou da Beatriz, sabe? Então ele estava se passando pela menina”, explicou Nathália

João disse que não desistiu de ir ao show e continua na procura de ingressos verdadeiros, além de falar que não desconfiou pois verificou o tempo da conta da pessoa.

“Eu procurei ela pelo Twitter (atual X), era uma conta antiga já que falava de outros assuntos, e não só de ingresso, uma conta que tinha bastante seguidor, seguidor de volta e tal, mas não claramente que assim, não parecia ser fantasma, sabe? Nem criada para aquele propósito de vender ingresso. Como a gente vê muito cambista, golpista por aí”, disse o jovem de 19 anos.

O caso segue em investigação e já foi informado, também pela vítima, que o criminoso continua mudando seu nome e foto na rede social para aplicar futuros golpes.

Cuidados para não tomar golpe:

  • Desconfie de facilidades;
  • Não compartilhe informações com desconhecidos;
  • Confira todos os dados antes de efetuar uma transação financeira;
  • Opte por segurança adicional;
  • Confirme a veracidade de quem entrou em contato;

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Cidades

Governo revoga norma sobre fiscalização do PIX

Ação aconteceu após repercussão negativa e diversas fake news

15/01/2025 15h20

Governo revoga fiscalização do PIX

Governo revoga fiscalização do PIX Divulgação: Agência Brasil

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O Governo Federal decidiu recuar e revogar as normas sobre monitoramento das movimentações financeiras realizadas pelos contribuintes, incluindo o PIX, afirmou o secretário da Receita Federal, Robison Barreirinhas. A ação deve ocorrer após repercussão negativa e inúmeras fake news. As declarações foram feitas no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (15).

“Vamos revogar ato da Receita que mudou valores para monitoramento de movimentações financeiras. Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal prejudicando milhões de pessoas, causando pânico principalmente na população mais humilde”, afirmou Barreirinhas.

A Receita Federal deve investigar e responsabilizar as pessoas, junto com a AGU e a Polícia Federal, que disseminaram fake news e fizeram o uso do nome e do símbolo do órgão para aplicar golpes.

"Em razão desses crimes e golpes, determinamos que a AGU ainda hoje notifique a PF para a abertura de inquérito. Para investigar os autores da desordem da informação. É crime contra a economia popular. Estamos notificando também a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor", detalhou o advogado-geral da União, Jorge Messias,

Desde o início deste mês, o Fisco estava recebendo dados de transações das operações de cartões de crédito e instituições de pagamentos incluindo plataformas e aplicativos – bancos virtuais e, varejistas de grande porte que ofereciam programas de crédito. Antes, apenas bancos tradicionais eram obrigados a informar os dados.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou também que o governo vai publicar uma Medida Provisória para reforçar a gratuidade e sigilo do Pix. Com a edição da MP, nenhum comerciante poderá cobrar preços diferentes entre pagamentos via Pix e em dinheiro, prática que começou a ser detectada nos últimos dias. Para Haddad, a medida provisória extinguirá a onda de fake news em relação à taxação do Pix, que tomou conta das redes sociais desde o início do ano.

“A medida provisória reforça os dois princípios e praticamente equipara o Pix ao pagamento em dinheiro. O que isso significa? Que essas práticas utilizadas hoje com base na fake news de cobrar a mais o que é pago em Pix está vedado. Ou seja, o que cobra em dinheiro poderá cobrar em Pix. Quem quer usar o Pix vai ter que pagar o mesmo valor em dinheiro, sem nenhum acréscimo”, disse Haddad.

O ministro reforçou que a medida provisória, na verdade, reforça princípios já existentes em relação ao Pix, apenas esclarecendo pontos distorcidos por disseminadores de fake news nos últimos dias. O titular da pasta argumentou também que as transações com a ferramenta costumam cair em janeiro por uma questão de sazonalidade, na comparação com dezembro, desmentindo os boatos que o Pix havia sido menos utilizado após a aplicação das novas regras impostas pela Receita Federal.

“O Pix estará protegido pelo sigilo, como sempre foi. [O que estamos fazendo] é só a ampliação, o reforço da legislação, para tornar mais claro esses princípios já estão resguardados pela medida provisória. Para evitar a má interpretação, a tentativa de distorcer o intuito da Receita Federal, ela está tomando a medida que o Barreirinhas já anunciou”, explicou Haddad.

“Tudo isso tem um único objetivo: salvaguardar a economia popular, salvaguardar as finanças das pessoas mais pobres, o pequeno comerciante e a dona de casa que vai fazer suas compras, e equiparar o pagamento em Pix ao pagamento em dinheiro”, completou o ministro.

Haddad negou que a revogação do ato seja o reconhecimento da derrota para as fake news. “Pelo contrário. Isso é impedir que esse ato [a instrução normativa] seja usado como justificativa para não votar a MP. Estamos lançando uma medida provisória e queremos que ela seja discutida com sobriedade pelo Congresso Nacional”, justificou.

Norma

A recente norma da Receita Federal, que estava em vigor desde o início deste mês, intensificou a fiscalização sobre movimentações financeiras e levantou preocupações entre a população. O receio principal era que trabalhadores autônomos e informais fossem atingidos pela medida, embora o órgão negasse que o objetivo seja monitorar pequenos empreendedores.  

A mudança exigia que fintechs – instituições de pagamento que ganharam relevância nos últimos anos – reportassem movimentações financeiras ao Fisco, algo que já era obrigatório para bancos tradicionais.

As transações realizadas por pessoas físicas que ultrapassassem R$ 5 mil em um único mês, seja via Pix, TED, cartão de débito ou outros meios, deveriam ser informadas à Receita.  

O órgão explicou ainda que a medida visa identificar operações suspeitas e combater grandes sonegadores. Os dados repassados às autoridades financeiras incluem apenas o total movimentado mensalmente, sem detalhes como origem ou destino dos valores.  

A norma também trouxe uniformidade aos valores que precisam ser informados: o limite para pessoas físicas passou de R$ 2 mil para R$ 5 mil em bancos tradicionais, enquanto para pessoas jurídicas subiu de R$ 5 mil para R$ 15 mil.  

  • Transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas;
  • Transações de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, as empresas.

Ao incluir fintechs na exigência, a Receita ampliou o alcance das operações monitoradas, considerando o crescimento significativo dessas instituições no mercado financeiro.

Ainda assim, a Receita reforçou à época que o foco da fiscalização estava em transações de maior volume, não no monitoramento de pequenos negócios ou trabalhadores informais.

**Com informações de Estadão Conteúdo e Agências**

Viagens aéreas

Aeroporto de Campo Grande movimentou 1,5 milhão de passageiros em 2024

Volume de passageiros manteve-se estável em relação ao ano anterior; total de operações foi menor

15/01/2025 15h10

Aeroporto Internacional de Campo Grande

Aeroporto Internacional de Campo Grande Gerson Oliveira

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A movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Campo Grande permaneceu estável em 2024, segundo informou a administradora do terminal, a Aena. Foi o primeiro ano cheio da estatal espanhola à frente do terminal de passageiros da Capital de Mato Grosso do Sul. 

Durante todo o ano de 2024, um total de 1.532.499 passageiros passaram pelo aeroporto da Capital, aumento de 0,4% em relação ao ano anterior. 

No mês de dezembro, época do ano que concentra grande número de viagens e voos extraordinários, o movimento de passageiros no aeroporto de Campo Grande foi 18,5% maior: 142.176 pessoas passaram pelo terminal da capital de Mato Grosso do Sul. 

No que diz respeito a operações, o Aeroporto Internacional de Campo Grande teve uma queda quando comparada com 2023. Foram 3,2% a menos de operações (pousos e decolagens), sendo que durante todo o ano de 2024, foram registradas 16.188 operações. 

No mês de dezembro, porém, o volume de operações foi maior, segundo a Aerna. Foram 1.337 operações: 23,9% a mais que no ano anterior. 

Em termos de movimentação de passageiros, o Aeroporto Internacional de Campo Grande é o quinto mais movimentado entre os operados pela Aena no Brasil, e só fica atrás de Congonhas (em São Paulo), Refice (PE), Maceió (AL) e João Pessoa (PB). 

Quanto ao total de operações, o aeroporto da Capital de MS também é o quinto do País, atrás de Congonhas, Recife, Maceió, Uberlândia (MG) e João Pessoa. 

 

Lista de Aeroportos mais movimentados da Aena Brasil

 

1 - Congonhas - 23.130.523
2 - Recife - 9.953.804
3 - Maceió - 2.687.790
4 - João Pessoa - 1.605.805
5 - Campo Grande - 1.532.499
6 - Aracaju - 1.286.300
7 - Uberlândia - 1.034.520
8 - Santarém - 523.670
9 - Juazeiro do Norte - 498.978
10 - Marabá - 378.755
11 - Montes Claros - 355.203
12 - Campina Grande - 260.294
13 - Carajá - 216.803
14 - Altamira - 102.548
15 - Uberaba - 100.255
16 - Ponta Porã - 40.328
17 - Corumbá - 27.901

 

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