Cidades

FISCALIZAÇÃO SOB SUSPEITA

Juiz manda soltar os 3 últimos presos temporários na Operação Carne Fraca

Juiz manda soltar os 3 últimos presos temporários na Operação Carne Fraca

G1

26/03/2017 - 16h43
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Juiz federal Marcos Josegrei da Silva determinou, no sábado (25), a soltura dos três presos da Operação Carne Fraca que tiveram a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias: Rafael Nojiri Gonçalves, Antônio Garcez da Luz e Brandízio Dario Júnior.

Josegrei e a Polícia Federal (PF) justificaram a libertação dizendo que "as diligências preliminares que justificavam a medida de prisão temporária dos investigados estão cessadas".

Os outros oito presos temporários, que também estavam na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, foram libertados na quarta-feira (22). Sidiomar de Campos, Celso Dittert De Camargo, Alice Nojiri Gonçalves e Luiz Alberto Patzer saíram por volta da 1h30.

Leomar José Sarti e Marcelo Tursi Toledo, que estavam presos na PF em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná; Osvaldo José Antoniassi, que estava na PF em Cascavel, na mesma região; e Mariana Bertipaglia De Santana, que estava na PF em São Paulo, também foram libertados ao longo da quarta-feira.

Além dos 11 presos temporários, há outros presos 25 preventivos, que não têm prazo para deixar a prisão. Também há um empresário considerado foragido, Nilson Alves Ribeiro. Saiba quem são todos os alvos.

Perfis

Rafael Nojiri Gonçalves - Advogado e filho de Daniel Gonçalves Filho, considerado o articulador do esquema criminoso no Paraná. Rafael recebia dinheiro de propina em sua conta bancária e atuava como parceiro nos negócios paralelos do pai. Segundo a polícia, ele tem empresas de fachada em sociedade com Daniel. A defesa dele não foi localizada.

Brandízio Dario Junior - Fiscal federal agropecuário, responsável pela descentralizada do Ministério da Agricultura em Maringá, na região norte. Participou de uma reunião com empresários locais em um shopping, ao lado de Juarez José de Santana, que liderava uma célula criminosa autônoma no Paraná.

O advogado de Brandízio, Douglas Bonaldi Maranhão, diz que o cliente não tem relação alguma com os fatos descritos no inquérito policial

Antonio Garcez da Luz - Fiscal federal agropecuário, chefe do escritório do Ministério da Agricultura em Foz do Iguaçu. Era próximo de Daniel Gonçalves Filho e de Gil Bueno de Magalhães, mas não integrava essa organização criminosa. Agia paralelamente, mantendo seu grupo criminoso na cidade fronteiriça. A defesa dele não foi localizada.

Carne Fraca

Considerada a maior operação da Polícia Federal, quando se fala em números, a Carne Fraca soma 309 mandados, sendo 37 de prisão. Do total, 36 suspeitos foram presos e apenas um continua foragido. Veja quem são todos os alvos.

A PF aponta um esquema de fraude na produção e comercialização de carne. Além de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e produtores, a investigação encontrou indícios de adulteração de produtos e venda de carne vencida e estragada. Das 21 fábricas investigadas, 18 ficam no Paraná.

Quem comprou carne das empresas Peccin, Souza Ramos e Transmeat pode pedir o dinheiro de volta. As três empresas devem iniciar o recolhimento dos produtos até segunda-feira (27). Saiba como obter reembolso.

O juiz federal responsável pela operação afirma que as investigações não tiveram como foco a qualidade dos produtos vendidos no Brasil, mas, sim, a apuração de crimes como corrupção, associação criminosa e extorsão, supostamente cometidos por agentes públicos e funcionários de empresárias do ramo.

Há ainda a suspeita de que partidos políticos tenham sido beneficiados com o pagamento de propina.

rio apa

Caminhonete cai de balsa durante travessia a rio e motorista morre afogado

Homem embarcou veículo para atravessar de Caracol ao Paraguai e conseguiu sair do veículo após a queda, mas foi arrastado pela correnteza

21/12/2025 17h00

Caminhonete caiu de balsa durante travessia

Caminhonete caiu de balsa durante travessia Foto: Divulgação / Bombeiros

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Um homem de 42 anos, de nacionalidade paraguaia, morreu afogado durante a travessia de uma caminhonete por meio de balsa, no Rio Apa, em Caracol. O veículo caiu no rio e a vítima foi arrastada pelas águas. O acidente aconteceu na última sexta-feira (19) e o corpo da vítima foi encontrado na manhã deste domingo (21). 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na última sexta-feira homem estava dentro do veículo e o embarcou na balsa, para fazer a travessia que liga uma base do Exército Brasileiro a um destacamento do outro lado da margem, pertencente à Armada Paraguaia.

O veículo foi embarcado sem estar devidamente travado e, durante a travessia, caiu no rio. 

Já na água, a vítima conseguiu sair da caminhonete, mas não conseguiu retornar até a balsa, pois foi arrastado pela correnteza e desapareceu no rio.

O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas no sábado (20). Equipe de mergulhadores de Campo Grande se até o local para ajudar no resgate.

A caminhonete foi localizada, retirada do rio e devolvida aos familiares ainda no sábado. Já o corpo da vítima foi encontrado na manhã deste domingo, a cerca de 1,5 km do ponto onde ocorreu o desaparecimento.

A balsa de travessia manual é utilizada para cruzar o rio Apa.

O Corpo de Bombeiros reforça a importância do cumprimento rigoroso dos procedimentos de segurança em travessias fluviais, a fim de prevenir acidentes dessa natureza.

As circunstâncias do incidente serão investigadas.

 

Economia

Procon de Campo Grande atendeu mais de 2,3 mil consumidores em 2025

Durante o ano, o órgão realizou 822 audiências de conciliação e 486 ações fiscalizatórias através de denúncias no canal 156

21/12/2025 16h30

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital FOTO: Valdenir Rezende/Arquivo Correio do Estado

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Ao longo de 2025, 2.306 consumidores precisaram acionar o Procon Municipal de Campo Grande para receber desde orientações técnicas até formalização de reclamações. 

O balanço divulgado pelo órgão, ligado à Secretaria de Assistência Social (SAS) apontou que, destes atendimentos, 242 casos foram solucionados diretamente pelas notificações, sem a necessidade de abertura de um processo administrativo. Ao todo, foram realizadas 822 audiências de conciliação.

Através do canal 156, foram recebidas denúncias que resultaram em fiscalizações diretas e 486 ações fiscalizatórias. 

Além disso, foram fiscalizados supermercados, postos de gasolina, distribuidoras de combustível, lojas de suplementos, agências bancárias, óticas, pet shops e todos os shoppings da Capital. 

O superintendente do Procon Municipal, José Costa Neto, destacou que a gestão 2025 focou em equilibrar a fiscalização rigorosa e o empoderamento do consumidor. 

“O balanço de 2025 reflete um Procon cada vez mais presente no dia a dia de Campo Grande. Superamos a marca de 2.300 atendimentos priorizando a agilidade; resolver 242 casos apenas com notificações mostra que as empresas estão mais atentas ao peso do órgão. Mas o nosso maior legado este ano foi a prevenção. Quando monitoramos preços por quatro semanas antes da Black Friday ou levamos palestras de educação financeira aos bairros, estamos dando ao consumidor a ferramenta mais poderosa que existe: a informação. Nossa fiscalização, que percorreu desde os postos de combustível até todos os shoppings da capital, garante que as regras sejam cumpridas, mas é a educação do consumidor que transforma o mercado a longo prazo.”

Ações de fiscalização

O Procon intensificou o monitoramento em estabelecimentos de Campo Grande em datas estratégicas, marcadas por grande movimento. 

Na Black Friday, o órgão acompanhou o comportamento dos preços de 29 produtos em grandes lojas do Centro durante quatro semanas. 

Durante o dia das mães, as ações do Procon orientaram 462 consumidores. No Dia dos Pais, o foco foi no setor de serviços, resultando em visitas técnicas em 12 barbearias por toda a cidade. 

Educação Financeira

O setor de Projetos e Pesquisas do Procon levou 6 palestras orientativas por toda a Campo Grande, com temas cruciais como Educação Financeira e Prevenção de Golpes. 

No total, aproximadamente 500 consumidores participaram das palestras, fortalecendo a cultura do consumo consciente e seguro. 

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