Foi lançado hoje (7) na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS) o Observatório da Indústria de MS, uma nova abordagem na apresentação dos principais dados socioeconômicos e da indústria de Mato Grosso do Sul.
O sistema, que pode ser acessado pelo site da Federação, tem como objetivo reunir, organizar e facilitar o acesso a dados através de painéis de visualização intuitivos e de fácil manuseio, permitindo uma visão abrangente do panorama econômico, facilitando a identificação de tendências, desafios e oportunidades no ramo industrial no Estado.
São mais de 50 painéis, entre de acesso aberto e exclusivos, que dão uma ideia de panorama de determinada região, como o salário médio, o que é produzido, matriculados por faixa de ensino, entre outros.
“Esse observatório é o hub do Observatório Nacional de Brasília. Todas as informações de Mato Grosso do Sul estão aqui. Nosso Observatório tem 90% de material pronto e está a quase 1 ano captando informações que possam trazer direcionamentos para empresas e empresários ", explica o presidente da FIEMS, Sérgio Longen.
Longen comenta que, em parceria com a Secretaria da Fazenda de MS, os dados mostram que a indústria no nosso estado se consolida mais a cada dia, o que mostra que o planejamento industrial tem dado certo.
O presidente também ressalta a importância do apoio do governo do Estado.
“Criamos um ambiente de negócios muito importante, onde empresas e empresários são bem recebidos, onde a máquina pública funciona no ritmo necessário. Isso não é ‘puxação de saco’ do Estado, isso é uma prática, porque a federação das indústrias não é chapa branca, estamos aqui para construirmos juntos” e complementa dizendo que “o Estado é um parceiro, como muitas prefeituras também, para que possam receber essas empresas atendendo as necessidades de cada segmento.”
Sérgio Longen definiu o Observatório como um “sonho realizado em 2025” e que há um projeto discutido em Brasília para que não haja cobrança da subvenção das empresas. “Não é justo a gente permitir que as empresas continuem a fazer demanda judicial para se protegerem de uma lei que foi criada”, relata.
“Todo esse conjunto, hoje, objetiva uma coisa só: reforçar que nós estamos atentos a todas as ações que são desenvolvidas e estamos aqui para proteger essas empresas que estão sendo beneficiadas com incentivos fiscais do Estado. É uma soma de esforço para a gente avançar no projeto.”
Longen diz que sua preocupação são as ações políticas federais que fazem com que o trabalhador migre para a informalidade, como o Bolsa Família.
“Eu não sou contra o Bolsa Família. Entendo que, se o programa reconhece que a pessoa tem necessidade, ótimo, ela pode receber o benefício. Mas, então, que o Estado dê o benefício para essa pessoa e que ela possa trabalhar também”, afirma. Segundo ele, um trabalhador formal passa a contribuir com impostos para que se possa dar suporte ao déficit orçamentário da União.
O presidente também afirma que sua preocupação, “hoje, são os 478 mil trabalhadores informais em Mato Grosso do Sul. Os programas estão migrando para trazer esses trabalhadores para a informalidade politicamente”.


