Cidades

Avião Caiu

Lista de 81 passageiros inclui quatro
que não embarcaram e estão vivos

Lista de 81 passageiros inclui quatro
que não embarcaram e estão vivos

G1

29/11/2016 - 12h52
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A lista oficial de passageiros do avião que sofreu acidente na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29) tem o nome de quatro pessoas que não embarcaram. Não há confirmação se outras pessoas embarcaram no lugar deles.

O avião levava a delegação do time da Chapecoense para disputar uma partida válida pela final da Copa Sul-Americana.

Pela relação fornecida pela autoridade de aviação civil colombiana, havia 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e nove tripulantes. Dos nomes que constam da lista, não embarcaram os seguintes passageiros:

– Luciano Buligon, prefeito de Chapecó (SC);

– Plínio David de Nes Filho, do presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense; 

– Gelson Merisio (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc); 

– e Ivan Carlos Agnoletto, jornalista da rádio Super Condá, de Chapecó.

A autoridade de aviação civil da Colômbia informou que seis pessoas foram resgatadas com vida: os jogadores Alan Luciano Ruschel (lateral), Jackson Ragnar Follmann (goleiro) e Hélio Hermito Zampier, o Neto (zagueiro; o jornalista brasileiro Rafael Henzel; e os integrantes da tripulação Ximena Suarez (auxiliar de voo) e Erwin Tumiri (técnico).

O goleiro Marcos Danilo Padilha, que havia sido resgatado com vida, morreu no hospital, informou a Cruz Vermelha.

Veja, abaixo, a relação das pessoas quem estavam a bordo:

— Delegação da Chapecoense

Alan Luciano Ruschel (lateral): primeiro a ser resgatado, o atleta foi levado para o Hospital de La Ceral; de acordo com o Bom Dia Brasil, o jogador chegou em estado de choque e perguntando pela família. Ruschel teve múltiplas fraturas nos braços e nas pernas e também uma lesão na coluna (região lombar). Trabalha-se com a possibilidade de que a medula tenha sido atingida. Ele passou por cirurgia

Ananias Eloi Castro Monteiro (meia): o jogador de 27 anos teve passagens pelo Bahia, Portuguesa, Cruzeiro, Palmeiras e Sport

Arthur Brasiliano Maia (meia): o alagoano Arthur Brasiliano Maia, de 24 anos, era jogador do Vitória emprestado à Chapecoense.

Bruno Rangel (atacante): nascido em Campos dos Goytacazes (RJ), Bruno Rangel Domingues, de 34 anos, passou por times como Paysandu e Joinville antes da Chapecoense. Maior artilheiro da história da Chapecoense, com 77 gols.

Canela (atacante): o jogador Ailton Cesar Junior Alves da Silva, o Canela, de 22 anos, nasceu em Matão (SP). Antes da Chapecoense, passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto.

Cleber Santana (meia): o capitão do time tem 36 anos iniciou a carreira no Sport (PE) e passou por Vitória, Santos, São Paulo, Atlético Paranaense, Avaí, Flamengo, Criciúma, o japonês Kashiwa Reysol, e os espanhóis Atlético de Madrid e Mallorca. Nascido em Abreu e Lima, deixa dois filhos, um de 14, outro de 11 anos.

Marcos Danilo Padilha (goleiro): o jogador de 31 anos foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. A Cruz Vermelha informou que Marcos Danilo não resistiu aos ferimentos.

Dener Assunção Braz (lateral): jogador nascido em Bagé (RS), de 25 anos, passou por clubes como Grêmio e Veranópolis 

Filipe José Machado (zagueiro): o atleta de 32 anos teve passagens por Internacional, Fluminense e clubes do exterior

Jakson Ragnar Follmann (goleiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. De acordo com o Bom Dia Brasil, o goleiro reserva teve uma perna amputada

José Paiva, o Gil (volante): o jogador de 29 anos passou por clubes como Coritiba, Santo André, Vitória, Ponte Preta, Santa Cruz e Mogi Mirim

Guilherme Gimenez de Souza, o Gimenez (lateral e volante: antes da Chapecoense, passou por Goiás e Botafogo de Ribeirão Preto, onde nasceu. Tinha 21 anos e deixa mulher e uma filha de dois anos.

Everton Kempes (atacante): o jogador de 31 anos nasceu em de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, tem passagem pela Portuguesa, pelo Vitória, Ceará, América Mineiro, e pelos japoneses Cerezo Osaka e JEF United Ichihara Chiba.

Lucas da Silva (atacante): o jogador de 26 anos nasceu em Bragança, nordeste do Pará. Foi revelado pelo Bragantino, passou por São Raimundo-PA, Trem-AP, Castanhal-PA, Ananindeua-PA, Londrina, Sampaio Corrêa, Tuna Luso, Icasa e Fluminense.
Matheus Bitencourt, o Matheus Biteco (volante): o porto-alegrense de 21 anos era o caçula dos "irmãos Biteco" – o mais velho, Guilherme Biteco, é meia-atacante que atualmente está no Ceará. Matheus começou no Grêmio e jogou nas categorias de base da seleção brasileira.

Hélio Zampier Neto (zagueiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital. Segundo o Globo Esporte, o jogador estava consciente, mas com muitos ferimentos, principalmente no rosto. O Bom Dia Brasil informou que o estado do jogador é grave devido a um trauma cranioencefálico

Sérgio Manoel Barbosa (volante): o jogador de 27 anos havia chegado neste ano à Chapecoense. Antes, estava no Água Santa, no interior de São Paulo. Recentemente, ele marcou seu segundo gol pelo novo clube e comemorava a nova fase após lesões sérias

William Thiego de Jesus (zagueiro): 

Tiago da Rocha

Josimar

Marcelo Augusto

Mateus Lucena dos Santos

Luiz Cunha

Sérgio de Jesus

Anderson Donizette

Adriano Bitencourt

Cleberson Fernando da Silva

Emersson Domenico

Eduardo Preuss

Mauro Stumpf: vice-presidente de futebol da Chapecoense

Sandro Pallaoro

Nilson Jr.

Decio Filho

Jandir Bordignon: membro da diretoria do clube

Gilberto Thomas: assessor de imprensa do clube

Mauro Bello: membro da diretoria do clube

Edir De Marco: membro da diretoria do clube

Daví Barela Dávi: empresário, viajava como convidado da direção do clube

Ricardo Porto: membro da diretoria do clube

Delfim Pádua Peixoto Filho: presidente da Federação Catarinense de Futebol

Caio Júnior (técnico): Luiz Carlos Saroli, conhecido como Caio Júnior, ex-jogador com passagens por Grêmio, Internacional e Paraná, dentre outros, começou a carreira de técnico em 2000. Na função, passou por clubes como Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Bahia, Vitória e Criciúma

Anderson Martins, o Boião: preparador de goleiros

Eduardo de Castro Filho, o Duca: auxiliar técnico

Marcio Koury: médico do time

Anderson Paixão (preparador físico): com filho do ex-preparador físico Paulo Paixão, que integrou a comissão técnica do Brasil que conquistou a Copa do Mundo de 2002, Anderson tem 37 anos. 

Luiz Grohs, o Pipe Grohs: analista de desempenho do time

Rafael Gobbato: fisioterapeuta da equipe


— Profissionais de imprensa

Guilherme Marques, da Globo: repórter

Ari Ferreira de Araújo Júnior, o Ari Júnior, da Globo: o cinegrafista de 48 anos trabalhou na TV Anhanguera de fevereiro de 1996 a novembro de 1997. Desde então, trabalhava na TV Globo no Rio de Janeiro, onde integrava a equipe do programa Planeta Extremo. 

Guilherme Laars, da Globo: repórter cinematográfico

Giovane Klein Victória, da RBS: repórter da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

Bruno Mauri da Silva, da RBS: técnico da RBS, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

Djalma Araújo Neto, da RBS: cinegrafista da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

André Podiacki: repórter do jornal "Diário Catarinense"

Laion Espíndola, do Globo Esporte: repórter

Victorino Chermont, da Fox: repórter dos canais Fox Sports

Rodrigo Santana Gonçalves, da Fox: repórter cinematográfico dos canais Fox Sports

Devair Paschoalon, o Deva Pascovicci, da Fox: narrador dos canais Fox Sports

Lilacio Pereira Jr., da Fox: coordenador de transmissões externas dos canais Fox Sports

Paulo Clement, da Fox: jornalista ds canais Fox Sports

Mário Sérgio, da Fox: ex-jogador e ex-técnico de futebol, atualmente era comentarista nos canais Fox Sports.

Renan Agnolin: repórter da rádio Oeste Capital, de Chapecó

Fernando Schardong: narrador da rádio Chapecó

Edson Ebeliny: repórter setorista da Chapecoense pela Super Condá

Gelson Galiotto: narrador da rádio Super Condá, de Chapecó

Douglas Dorneles: repórter esportivo da Rádio Chapecó

Jacir Biavatti: comentarista esportivo da RIC TV; viajou para fazer cobertura a cobertura pela rádio Vang FM

Rafael Henzel: jornalista da rádio Oeste Capital, de Chapecó, foi resgatado com vida e levado ao Hospital de La Ceja. De acordo com o Bom Dia Brasil, ele teve lesões vertebrais mas sua condição é estável.


—Tripulação

Miguel Quiroga: piloto da aeronave

Ovar Goytia

Sisy Arias

Romel Vacaflores: assistente de voo

Ximena Suarez: auxiliar de voo foi resgatada com vida e levada à clínica Somer de Rionegro.

Alex Quispe

Gustavo Encina

Erwin Tumiri: técnico da aeronave, foi resgatado com vida e levado à clínica Somer de Rionegro.

Angel Lugo

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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