Cidades

PANDEMIA

Maioria diz que frequentaria locais que exigissem o passaporte

Dos entrevistados, quase 90% afirmaram que já tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19

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A maioria das pessoas ouvidas em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR)/Correio do Estado diz que não deixaria de frequentar um local caso ele exigisse a apresentação do passaporte sanitário ou passaporte da vacina, como é conhecido. Dos entrevistados, 51,33% afirmaram que continuariam comparecendo nesses estabelecimentos.

A pesquisa ouviu 300 pessoas acima dos 18 anos, entre segunda-feira e quarta-feira, na região central de Campo Grande. A margem de erro considerada para essa pesquisa é de 4,5 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.  

Dos que não voltariam ao local, a porcentagem foi de 48,67% dos entrevistados. Porém, perguntados se já haviam tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19, quase 90% disseram que sim.

A resposta é um tanto contraditória, levando em consideração que, ao serem perguntados se eram favoráveis à instituição do passaporte da vacina, 85,33% dos ouvidos se disseram favoráveis, conforme matéria publicada na edição de quinta-feira do jornal Correio do Estado.

Em relação aos que completaram a imunização, o porcentual que respondeu sim foi de 89%, contra 11% que não sabiam ou não quiseram responder ao questionamento.

Em Mato Grosso do Sul, apenas Chapadão do Sul instituiu oficialmente o passaporte da vacina, na Capital, o prefeito Marcos Trad (PSD) afirmou que nos eventos organizados pelo município haveria a exigência do documento, entretanto, nenhum decreto oficializando a situação foi publicado. 

Para o caso dos eventos privados, a Prefeitura de Campo Grande disse que vai apenas recomendar que seja cobrada a vacinação. Já na Câmara Municipal tramita um projeto de lei que defende a instituição dessa regra em eventos e atividades com aglomeração.

O governo do Estado, que chegou até a fazer evento em parceria com a Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems) na segunda-feira para anunciar o programa Retomada Segura MS e tinha como uma das vertentes a criação de um passaporte, afirmou que a medida não deve ser mais implementada em Mato Grosso do Sul, pelo menos não agora.

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PASSAPORTE

Mesmo antes que o passaporte seja instituído oficialmente, alguns promotores de eventos já têm exigido o documento, como forma de liberação para entrada nessas atividades.

Após a liberação da prefeitura para shows e eventos culturais, muitos tiveram o passaporte como condicionante para a compra. Um dos exemplos é a Pedro Silva Promoções. Segundo o proprietário Pedro Silva, a empresa decidiu colocar a medida como uma forma de segurança.

“Em toda a nossa divulgação temos informado sobre a necessidade de apresentação do comprovante de vacinação ou de um teste de RT-PCR negativo com no máximo 72 horas de diferença. Estamos seguindo todas as determinações de biossegurança”, afirmou.

No fim de semana, a empresa realizou um show que contou com a presença de mais de 500 pessoas. No local, conforme o promotor do evento, enquanto funcionários mediam a temperatura das pessoas e davam álcool em gel, outras pessoas conferiam o comprovante de vacinação ou o teste negativo.

“Eu como pessoa física sou a favor do comprovante de vacina nos eventos, mas eu como pessoa jurídica tenho de atender à lei, se for oficializada, vou atender”, declarou Silva.

A médica infectologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Ana Lúcia Lyrio afirmou ser totalmente favorável à instituição de um passaporte da vacina. “É a única forma de conseguir que as pessoas que não foram tomar vacina tomem. A principal função é proteger as outras pessoas que estiverem no ambiente”, disse.

Aos 15 anos, a jovem Ana Beatriz Dias Pereira tomou ontem a segunda dose de vacina contra a Covid-19. Para ela, tanto o complemento do esquema vacinal quanto a instituição de um passaporte são importantes.

“[A vacina] protege quem tomou e quem não tomou também. Deveria ter o passaporte, porque, assim, as pessoas vão ter certeza que não vão mais pegar o vírus das pessoas que estão perto”, disse a jovem, que foi tomar a segunda dose acompanhada por três primas, mãe e tia.

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para o final de semana em Campo Grande e demais regiões de MS

Chuvas se despedem nesta sexta-feira

22/11/2024 12h30

Céu com nuvens

Céu com nuvens Marcelo Victor / Correio do Estado

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A previsão para o final de semana em Mato Grosso do Sul, começa com probabilidade de chuva na sexta-feira (22) e tendência de tempo mais firme ao longo de sábado (23) e domingo (24).

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperaturas mínimas de 22°C e 23°C e máximas entre 29°C e 33°C. Chove na sexta.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 23ºC e 26°C e máximas entre 30°C e 36°C. Pode chover durante sexta-feira.
  • Em Porto Murtinho são esperadas mínimas de 23°C e 25°C e máximas entre 32ºC e 37°C. Irá chover na sexta.
  • O Norte do estado deve registrar temperaturas mínimas de 23°C e 24°C e máximas entre 30°C e 35°C. Deve chover durante sexta e sábado. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas entre 22°C e 25°C e máximas entre 30°C e 34°C. Há possibilidade de chuva na sexta e no sábado.
  • Anaurilândia terá mínimas de 20°C e 22°C e máximas de 31°C e 34°C. Choverá na sexta-feira.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínimas de 21°C e 22°C e máximas de 30°C e 34°C. Chove na sexta-feira.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas mínimas de 21°C e 22°C e máximas de 28°C e 32°C. Irá chover sexta.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínimas de 21°C e 22°C e máximas de 31°C e 34°C. Chove sexta.

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OPERAÇÃO NA BR

Mais de 100 quilos de cabelo humano são apreendidos no interior de MS

Além do cabelo humano, mais de 450 perucas também foram encontrados pelo DOF dentro de uma Hyundai Tucson; ao todo, os produtos estão avaliados em R$ 920 mil

22/11/2024 10h45

Cabelo humano e perucas apreendidas em Maracaju

Cabelo humano e perucas apreendidas em Maracaju Foto: Divulgação/DOF

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O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu 107 quilos de cabelo humano e 458 perucas, durante ação em Maracaju, que estavam dentro de um Hyundai Tucson, conduzido por um homem de 38 anos.

A abordagem no carro começou durante um bloqueio feito pelos militares na MS-164. Na vistoria, quando perguntado sobre a alta quantidade dos produtos em seu veículo, o homem afirmou que estava levando-os para Bataguassu. Porém, ao checar as notas fiscais, foram descobertas irregularidades.

Ao todo, os cabelos e perucas confiscadas estão avaliadas em R$ 920 mil e foram encaminhados à Polícia Federal em Dourados. A ação faz parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

 

Casos recentes (1º)

No final de setembro, duas pessoas, com idades entre 22 e 34 anos, foram presas com R$ 1,36 milhão em cabelo humano em um veículo na MS-164, na zona rural de Ponta Porã, a 297 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), os 131 quilos de cabelo humano foram encontrados em um Fiat Mobi, dirigido pelo jovem de 22 anos, com um passageiro de 34 anos no veículo.

Durante a vistoria ao veículo, os policiais encontraram a mercadoria sem a documentação legal para circulação e comércio no país. 

Questionados, confessaram o transporte e disseram que pegaram o cabelo humano em um posto de gasolina em Ponta Porã e que estavam no caminho de Dourados, onde deixaram o material.

Casos recentes (2º)

No dia 23 de julho deste ano, o DOF apreendeu 293 quilos de cabelo humano em Deodápolis, município 264,5 quilômetros distante de Campo Grande. 

Em nota, o DOF informou que os militares realizavam um bloqueio policial para fiscalização na rodovia MS-276, quando abordaram os condutores dos veículos Renault Sandero branco e Fiat Argo preto.

Os condutores, um homem de 32 anos e uma mulher de 39, apresentaram nota fiscal da mercadoria, e disseram que seguiam de Dourados para a cidade de São Paulo.

Os dados declarados no documento divergiam da pesagem do material apreendido, e estavam com data vencida.

A ocorrência foi registrada e entregue na Receita Federal em Ponta Porã, sendo o valor estimado do produto apreendido em mais de R$ 3 milhões.

Casos recentes (3º)

Em Ponta Porã, no dia 27 de maio, o DOF apreendeu 150 quilos de cabelo humano que seriam levadas até Dourados

Os policiais federais estavam fiscalizando a rodovia MS-164 quando ordenaram a parada de um Toyota Etios branco. Rapidamente localizaram o produto ilegal.

O motorista, um homem de 32 anos, afirmou que foi contratado para o serviço e pegou os cabelos em Ponta Porã, através de uma pessoa vinda do Paraguai. 

Ao todo, 150 quilos de cabelo foram apreendidos, o que gerou um prejuízo de R$ 1,59 milhão aos cofres dos envolvidos no crime. A ocorrência foi registrada e entregue à delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã.

Casos recentes (4º)

No dia 16 de janeiro, um homem, que não teve suas identidades reveladas, foi preso com 62 quilos de cabelos humanos e diversos itens eletrônicos em dois veículos, na BR-158 em Brasilândia, a 363 quilômetros de Campo Grande.

O flagrante aconteceu durante uma fiscalização, quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), abordaram um Chevrolet Montana e uma Van Renault Revescap, ambos veículos na região de Avaré (SP).

Durante fiscalização os policiais localizaram grande quantidade de cabelo humano além de diversos itens de informática, eletrônicos e aparelhos celulares. 

Os produtos oriundos do Paraguai tinham como destino o interior do estado de São Paulo.

*Colaborou Alanis Netto e João Gabriel Villalba

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