Cidades

Renovação

Marcha para Jesus reúne milhares de fiéis em Campo Grande

Aproximadamente cinco mil fiéis compareceram na concentração para louvar a Deus no início da Marcha para Jesus, que finaliza somente ás 22h30, com o show principal de Jullyane Souza

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Milhares de fiéis compareceram à Praça do Rádio Clube no início da tarde desta segunda-feira (26), em busca de renovação e fé com o início da 32ª Marcha para Jesus. O evento, que tem como tema "Venha o Teu Reino", faz alusão ao versículo bíblico de Mateus 6:10: "Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu."

A concentração teve início às 13h e deve se encerrar somente às 22h30, com um mega show em um palco montado na Via Park, com a participação da cantora gospel Jullyane Souza.

Segundo o organizador do evento e presidente do Conselho de Pastores de Campo Grande (Consepa/CG), o pastor Wilton Acosta, o evento que é tradicional de Campo Grande, existe há mais de 30 anos, tem como principal objetivo buscar renovação e louvar a Deus pela saúde da famíliar. 

"Estamos neste espaço porque acreditamos na palavra de Deus, que é adorável para a nossa renovação de vida. O tema 'Venha o Teu Reino' reflete nosso desejo de chamar o Senhor para nos abençoar, assim como às nossas famílias", relatou ao Correio do Estado.

Segundo o pastor, há uma expectativa de 100 mil pessoas, e ele explicou que essa estimativa é baseada em um estudo para calcular o número de participantes ao longo do trecho, e não necessariamente de forma simultânea. Isso ocorre porque há crianças, jovens e idosos com dificuldades de mobilidade, que podem não acompanhar a marcha até o final.

O evento, que começou às 13h, tem a marcha programada para as 16h pela Avenida Afonso Pena. Durante a concentração, foram vistas figuras políticas como a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), a candidata ao mesmo cargo, Rose Modesto (União Brasil), além de outros políticos, como vereadores e deputados do estado.

Segundo Wilton, o evento conta com um investimento de ao menos R$ 150 mil, valor repassado pelos conselhos de pastores. Há também colaboração financeira da prefeitura e do governo do estado.

Acompanhada da família, a estudante de Direito Cláudia Renata, de 39 anos, relatou à reportagem que o evento serve como uma forma de renovação, especialmente em tempos de dificuldades que a sociedade enfrenta atualmente.

"Estou muito feliz em adorar a Deus neste momento. Olho ao redor, vejo jovens e adolescentes, e isso me deixa com o coração mais tranquilo. As coisas estão tão difíceis ultimamente e as pessoas estão cada vez mais frias no nosso dia a dia. É tão bom ter um momento como este para se renovar e buscar a nossa fé, e isso aqui ajuda demais a acreditar ainda mais nas pessoas", relatou.

Em outro ponto da Praça do Rádio, o operador de máquinas Cristiano Silva da Rosa, de 38 anos, estava ao lado da esposa, Adriana Oliveira Alves da Cunha, de 37 anos, e destacou que o momento de louvor é importante para renovação e adoração ao Senhor.

"Somos cristãos da Igreja Batista e para nós é um privilégio saber que Campo Grande valoriza a Deus. Esperamos que este evento traga mais bênçãos e alegria para a sociedade. A palavra de Deus é a renovação e transformação de vida", disse Cristiano à reportagem.

Concentração 

A Marcha para Jesus começou às 13h na Praça do Rádio Clube e reuniu milhares de fiéis de todas as idades. O show de Valesca Mayssa abriu o evento, que atraiu cerca de cinco mil pessoas, segundo informações da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Os participantes aproveitaram o momento para louvar e pedir renovação de vida.

Segundo a organização do evento, a marcha pela Avenida Afonso Pena até a Via Park iniciou por volta das 16h30, com o show da banda FHOP, que, em cima de um trio elétrico, tinha como objetivo caminhar junto com os campo-grandenses até o ponto final de parada, na Via Park com a Rua Juliano de Souza, onde foi montado um palco para o encerramento com o show da cantora Julliany Souza.

Teremos duas paradas neste caminho. A primeira será para rezar em frente à Prefeitura de Campo Grande, e a segunda parada será no Pontilhão da Avenida Ceará, como gesto símbolico em um local onde ocorreu diversos suicídios. Depois, caminharemos até o final, na Via Park, onde encerraremos o evento, somente às 22h30", explicou Wilton da Acosta à reportagem.

"Para o show principal da Marcha para Jesus, a organização do evento estará arrecadando 1 kg de alimento não perecível, que será posteriormente destinado a instituições de Campo Grande."

Interdições de ruas

A concentração começou na Praça do Rádio Clube, com interdições de trânsito a partir das 16h, de onde um trio elétrico deve seguir por toda a Afonso Pena até a Via Park. As ruas interditadas neste trajeto são a Rua Barão do Rio Branco, entre a Rua Pedro Celestino e a Rua Padre João Crippa

Logo após, por volta das 16h, a Avenida Afonso Pena, no sentido Parque dos Poderes, entre a Rua Pedro Celestino e a Av. Professor Luiz Alexandre, será interditada até às 20h.

Segundo a Prefeitura, todas as vias serão liberadas após a passagem do último participante da marcha.

As vias foram interditadas para a montagem dos palcos desde a última quinta-feira (22) e seguirão até às 18h desta terça-feira, na Av. Professor Luís Alexandre, entre a Av. Afonso Pena e a Av. Arquiteto Rubens Gil de Camilo.

A orientação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) é que os condutores redobrem a atenção nesses locais de interdição e planejem outras rotas.


Atrações musicais

Neste ano, a Marcha para Jesus contará com apresentações de nomes nacional da música gospel, como Valesca Mayssa, Julliany Souza e a banda FHOP.

Segundo os organizadores, os participantes são incentivados a levar 1 kg de alimento não perecível para doação e acompanhar o show principald e Jullyane Souza até ás 22h30.


 

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Fórum Criminal

Adriane doa terreno de R$ 13,4 milhões ao Tribunal de Justiça

Imóvel, de 5,5 mil metros quadrados, está localizado na esquina da rua Barão do Rio Branco com a Bahia, onde funciona o Batalhão de Trânsito

17/12/2025 19h00

Polícia de Trânsito será

Polícia de Trânsito será "despejada" do endereço onde funciona há cerca de duas décadas para dar lugar ao Fórum Criminal Gerson Oliveira

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A prefeitura de Campo Grande oficializou nesta quarta-feira (17) a doação de um terreno de 5,59 mil metros quadrados, avaliado em R$ 13.489.788,28, para o Governo do Estado. No local, esquina das ruas Barão do Rio Branco com a Bahia, será construído o Fórum Criminal. 

No terreno que ainda pertencia à prefeitura funciona, há cerca de duas décadas, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, que terá de ser transferido para novo endereço assim que as obras começarem, possivelmente no próximo ano. O novo local ainda não foi definido.

O terreno, onde até o final do século passado estava instalado o Dersul (Agesul), tem 12,22 mil metros quadrados. E como somente parte foi doada, os orgãos da saúde municipal e estadual continuarão no mesmo endereço. 

A aprovação da doação terreno ocorreu no último dia 10, em meio à resistência de parte dos vereadores, já que entendiam que a prefeitura, em crise financeira, deveria vender o imóvel. Porém, a proposta da prefeita Adriane Lopes acabou obtendo o número de votos necessário para a doação.  

Conforme a previsão do Tribunal de Justiça, para o novo prédio serão transferidas as seis varas criminais e as duas do tribunal do júri. Entre as propostas está a construção de auditórios maiores para acomodar a platéia durante estes julgamentos. 

Até a conclusão da obra serão necessários em torno de R$ 100 milhões. Porém, no orçamento do próximo ano o Tribunal de Justiça destinou apenas R$ 1.635.000,00, valor que deve ser suficiente apenas para bancar os trabalhos iniciais de elaboração do projeto executivo do novo prédio, a não ser que o Executivo banque os custos da construção. 

A prioridade do TJ,  por enquanto, é a construção do anexo e refeitório do prédio do gabinete dos desembargadores. Para este projeto estão sendo destinados R$ 8,9 milhões na proposta orçamentária do próximo ano do TJMS.

Um dos argumentos utilizados pelo presidente do Tribunal,  Dorival Renato Pavan, é de que o prédio atual do fórum de Campo Grande, inaugurado no final de 2022, ficou pequeno para abrigar juízes, servidores, advogados e usuários dos serviços do Judiciário. 

Além disso, argumenta o magistrado, é necessário separar as varas cíveis das criminais para garantir maior seguranças às milhares de pessoas que diariamente entram e saem do prédio. 

Para aliviar esta suposta superlotação, já está sendo construído  o Fórum da Mulher, da Criança e do Idoso, ao lado da Casa da Mulher Brasileira, nas imediações do aeroporto internacional de Campo Grande. O investimento inicial é de R$ 10 milhões.

A construção do fórum atual se arrastou ao longo de nove anos, com alguns períodos de interrupção total  dos trabalhos. Ele tem 21,7 mil metros quadrados de área construída substituiu o fórum que antes funcionava na Fernando Corrêa da Costa. 

Conforme a previsão, o novo prédio terá menos da metade do tamano, da ordem de 11 mil metros quadrados. Porém, também não sairá do papel de um dia para o outro. A previsão é de que a obra se arraste por até cinco anos, se houver disponibilidade de recursos. 
 

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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