Cidades

Governo federal

Mato Grosso do Sul recebe 247 equipamentos do programa de inclusão digital

Em 2023 e 2024, Mato Grosso do Sul recebeu um total de 247 equipamentos e computadores recondicionados para apoiar alunos em situação de vulnerabilidade social

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Entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, Mato Grosso do Sul recebeu 247 equipamentos e computadores recondicionados através do programa Computadores para Inclusão, promovido pelo Governo Federal. A iniciativa, coordenada pelo Ministério das Comunicações (MCom), visa promover a inclusão digital para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.

Em 2023, o estado recebeu 148 doações, e até agosto de 2024, foram entregues mais 99 equipamentos. Os equipamentos são recondicionados nos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC), que também oferecem cursos, oficinas e realizam o descarte ambientalmente correto de resíduos.

Em Mato Grosso do Sul, os equipamentos foram destinados a 10 Pontos de Inclusão Digital (PIDs) em seis municípios. Veja:

Divulgação

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a expansão do programa. “Quando começamos, os CRCs estavam presentes em pouco mais de 15 estados. Hoje, vamos concluir o ano com CRCs em todos os estados do Brasil.”

O programa tem ganhado força em todo o país, com foco na operação adequada de descarte de resíduos e na inclusão digital. Os beneficiários incluem principalmente jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, que têm a oportunidade de transformar suas vidas através da educação e da capacitação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Cabe destacar que desde o início do programa em 2010, foram doados 759 computadores para 20 municípios do estado.

Divulgação

Como participar

Para se inscrever no programa, é necessário procurar um CRC e solicitar a vaga. Para solicitar doações de equipamentos e a criação de telecentros PID, acesse a página do serviço com uma conta gov.br.

Impacto ambiental

A Política Nacional de Desfazimento e Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos, instituída pela Lei 14.479/2022, visa beneficiar toda a população, com especial atenção a povos e comunidades tradicionais. Os PIDs são distribuídos em 899 municípios brasileiros, oferecendo capacitações técnicas e complementação educacional e cultural.

Os CRCs também têm um impacto ambiental significativo, com 23 unidades em operação que já processaram mais de 844 mil equipamentos eletroeletrônicos, resultando em mais de 3 mil toneladas de resíduos descartados corretamente.

Sobre o programa

O Computadores para Inclusão já doou 44,5 mil equipamentos para 3,1 mil pontos de inclusão digital e ofereceu mais de 200 cursos, capacitando mais de 41,6 mil alunos. Em 2023, o programa registrou um aumento de 73,6% no total de doações em relação ao ano anterior.

Nos primeiros seis meses de 2024, foram criados 600 novos PIDs e 5,6 mil equipamentos foram doados para áreas remotas, rurais e escolas públicas em todo o Brasil. O MCom já investiu mais de R$ 44,5 milhões no programa.

Parceria

A Caixa Econômica Federal contribuiu com 12.113 equipamentos ao Computadores para Inclusão, provenientes da modernização de seu parque tecnológico. A parceria entre a Caixa e o MCom, firmada em dezembro de 2023, permite o uso desses equipamentos prioritariamente em escolas públicas e pontos de inclusão digital. O banco possui cerca de 23 mil computadores que podem ser aproveitados para esses e outros acordos.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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