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FIM DO SOFRIMENTO

Meteorologia aponta trégua no calorão e chuva no fim de semana em MS

Mudança repentina no clima vai na contramão da meteorologia, que previa até 43 graus para este fim de semana

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A previsão do tempo para Mato Grosso do Sul reserva uma surpresa para este fim de semana: após dias de calor intenso, o estado  deve receber pancadas de chuva em algumas regiões e temperaturas mais amenas.

Segundo a previsão do Climatempo, no caminho contrário do previsto, MS deve ter uma trégua de calor e pancadas de chuvas durante à noite entre os dias 14 e 15 de setembro.

Inicialmente, esperava-se que a onda de calor prevista para o estado atingisse a máxima de 43,4 graus neste mesmo período. Como a previsão não se confirmou, os, sul mato-grossenses poderão desfrutar do fim de semana em um clima mais agradável.

Confira:

Campo Grande: 

No sábado (14), o dia será marcado por sol e muitas nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas à noite. A umidade do ar deve aumentar para 37%. A temperatura deve variar entre 25ºC e 35ºC.

Já no domingo (15), uma queda na temperatura deve dar um alívio para os termômetros de Campo Grande. Com máxima de 25º e mínima de 20º, a capital terá a tarde marcada por um tempo chuvoso que deve ajudar a aumentar a umidade relativa do ar para 67%.

Essa umidade, embora não seja ideal, representa um alívio em relação aos baixos índices registrados nos últimos dias. A partir de segunda-feira, o tempo deve voltar ao normal, com sol e poucas nuvens.

Dourados

No sábado (14),  a previsão do tempo é de garoa o dia todo e pancadas de chuva durante à noite. A máxima será de 26ºC e a mínima de 21ºC.

No domingo (15), uma onda de frio deve atingir a cidade, com mínimas de 19ºC e máxima de 22°C. Durante à noite, há previsão de leves pancadas de chuva. A umidade relativa do ar ficará em 67%. 

Ponta Porã 

No sábado (14), a previsão do tempo indica que o clima ficará nublado o dia todo, com chuvas que devem durar o dia todo. Além do tempo chuvoso, uma onda de frio deve atingir a cidade, com mínimas de 19ºC e máximas de 23ºC.

No domingo (15), o tempo deve permanecer com baixas temperaturas, entre 17ºC e 21ºC, com pancadas de chuva durante o dia todo. 

Corumbá 

No sábado (14), a manhã será marcada por sol e muitas nuvens. No entanto, à noite, o tempo ficará nublado e com possibilidade de garoa. 

No domingo (15), o sol volta a predominar e não há previsão de chuva.

Durante todo o fim de semana, as temperaturas devem variar 25ºC e 30ºC

Porto Murtinho

No sábado (14), a previsão do tempo indica céu nublado com possibilidade de chuva o dia todo. Os termômetros devem dar um alívio na onda de calor, com mínima de 21ºC e máxima de 26ºC.

No domingo (15), o tempo deve permanecer nublado e chuvoso. A mínima fica entre 19ºC e máxima de 24ºC.

Umidade do ar

No começo da semana, a umidade relativa do ar chegou a 7% em MS, segundo monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Idealmente, a umidade deve variar entre 50% e 80%. Valores abaixo de 30% indicam ar muito seco, o que pode causar problemas respiratórios e ressecamento da pele. 

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Câncer de cabeça e pescoço tem maioria de casos avançados no país

Quanto menor o nível de educação do paciente, maior a gravidade

27/01/2025 21h00

Escolas da educação básica iniciam ano letivo com proibição de celular

Escolas da educação básica iniciam ano letivo com proibição de celular ISAC NOBREGA/ PR

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De cada dez casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil, oito são identificados em estágio avançado. É o que revela pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), publicada na revista científica internacional The Lancet Regional Health Americas. A publicação é uma das mais prestigiadas do setor.

O estudo Disparidades no estágio do diagnóstico de tumores de cabeça e pescoço no Brasil: uma análise abrangente de registros hospitalares de câncer, investigou 145 mil casos entre 2000 e 2017, e também comprovou que, quanto menor o nível de educação do paciente, maior a probabilidade de diagnóstico em estágio grave.

São câncer de cabeça e pescoço os tumores que aparecem na boca, orofaringe, laringe (a região das cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, pescoço, tireoide, couro cabeludo, pele do rosto e do pescoço, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça a Pescoço.

A maior parte das pessoas diagnosticadas com a doença tem 60 anos de idade. No entanto, o Inca observou que, nos casos mais graves, os pacientes são mais jovens, com 50, 40 e 30 anos de idade, principalmente pessoas sem o ensino básico ou educação incompleta e os mais pobres. Homens com menos de 50 anos, de baixa escolaridade, que fumam e consomem bebidas alcoólicas, eram oito em dez dos casos graves.

Os pesquisadores também chamam atenção para as desigualdades regionais na prevalência do estágio mais avançado na Região Norte do país e defendem mais ações para favorecer o diagnóstico precoce.

"O foco agora é tornar mais rápido o acesso às consultas e aos exames especializados, com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de atenção primária", disse, em nota, a epidemiologista do Inca Flávia Nascimento de Carvalho, responsável pela pesquisa, fruto de seu doutorado.

As chances de cura para o câncer de cabeça e pescoço são de 90%, se tratado desde cedo. São sinais de alerta desconforto na garganta, uma ferida que não cicatriza, alteração na voz ou rouquidão e nódulos.

Em 2011, o presidente Luiz Inácio Lula teve um câncer de laringe que, diagnosticado, foi tratado e curado.

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Parceria entre UFGD e Embaixada do Brasil na França irá ampliar intercâmbio de estudantes indígenas

Ministério dos Povos Indígenas firmou o acordo, que prevê também investimentos em projetos de pesquisa e na expansão da ciência por meio dos saberes tradicionais

27/01/2025 18h46

Parceria foi firmada pelo Ministério dos Povos Indígenas, na França

Parceria foi firmada pelo Ministério dos Povos Indígenas, na França Foto: Divulgação

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O Ministério dos Povos Indígenas (MPI), em parceria com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), por meio da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND), firmou acordo com a Embaixada do Brasil na França, que visa fortalecer o intercâmbio de estudantes indígenas.

O encontro teve participação do secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena; o reitor da UFGD, Jones Dari Goettert; o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, e diplomatas responsáveis pela área de educação.

O objetivo foi discutir os avanços do projeto Guatá, uma iniciativa que destaca a importância do intercâmbio de estudantes indígenas na Universidade Paris 8 Vincennes Saint-Denis, na França.

Acordo firmado visa, além de fortalecer a mobilidade acadêmica de estudantes indígenas, promover projetos de pesquisa e ampliar as trocas culturais entre Brasil e França, investindo na formação de pós-graduandos indígenas e na expansão da ciência por meio dos saberes tradicionais.  

O secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, disse que passou por esse processo quando era estudante, tendo apoio o oportunidade de fazer o intercâmbio e que agora, haverá o fortalecimento do programa para que mais indígenas possam ser beneficiados.

A iniciativa é vista como um passo importante e histórico para a educação indígena.

Segundo o Ministério, a parceria "reforça o compromisso do governo brasileiro com a valorização da educação superior e protagonismo dos povos indígenas em cenários acadêmicos globais."

 "O intercâmbio cultural e educacional é uma ferramenta essencial para o fortalecimento de lideranças indígenas robustas, que dialoguem com soluções significativas para suas comunidades, a fim de catalisar mudanças em níveis locais, regionais e globais", diz o MPI, em nota.

Também participaram da reunião:

  • Matheus de Carvalho Hernandez, Chefe do Escritório de Assuntos Internacionais da UFGD;
  • Claudia Roma, Coordenadora da pós-graduação em Geografia da UFGD;
  • Márcia Misuzaki, Docente da pós-graduação em Geografia da UFGD;
  • Maria Aparecida Oliveira, Diretora da Faculdade Intercultural Indígena da UFGD.

Projeto Guatá

O programa de bolsas de mobilidade é iniciativa da Embaixada da França no Brasil que, desde 2023, seleciona estudantes indígenas para o intercâmbio de seis a dez meses em universidades do país europeu.

Guatá, na língua guarani, tem, entre outros sentidos, o de caminhar, viajar, se movimentar.

O programa funciona como um doutorado sanduíche, onde os alunos têm maior liberdade para participar de aulas e seminários.

Para os selecionados, é fornecido assagem aérea, ajuda de um professor supervisor e bolsa em dinheiro mensal enquanto durar o intercâmbio. 

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