Cidades

MESMA COISA

Ministério Público já apura denúncia que é alvo de CPI

Ministério Público já apura denúncia que é alvo de CPI

ADRIANA MOLINA

21/09/2011 - 00h05
Continue lendo...

Apesar do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público Estadual (MPE) já estarem com ações concluídas e outras com investigações avançadas sobre construtoras de Mato Grosso do Sul - por conta de questões trabalhistas nos canteiros de obras e de irregularidades nos contratos com consumidores -, a Assembleia Legislativa do Estado anunciou ontem que, na próxima quarta-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) formada para tratar do mesmo assunto começa a trabalhar.

Para conduzir os trabalhos, foram indicados para os cargos de relator, presidente e vice, os deputados estaduais Onevan de Matos (PSDB), Maurício Picarelli (PMDB) e Antônio Carlos Arroyo (PR), respectivamente. Quando as investigações forem concluídas, se houver constatação de irregularidades, uma denúncia deve ser apresentada ao MPE – órgão que já tem inquéritos concluídos e, nesta semana, termina mais um dos abertos com a mesma finalidade.

O relator da CPI, Onevan de Matos, quando questionado sobre a repetição de conteúdo das investigações, afirmou que as do grupo não serão as mesmas dos ministérios, porém, não soube especificar quais serão, efetivamente. "Nossa ação vai ser mais ampla, vamos verificar todas as irregularidades", afirmou.

Já o presidente da CPI, deputado Maurício Picarelli, ao receber o mesmo questionamento disse que "o foco é segredo e será revelado no decorrer das investigações".

Porém, no ato administrativo que criou a CPI das construtoras, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 15 de setembro, o texto relata detalhadamente qual será o objetivo do grupo, dizendo que a comissão vai "investigar as construtoras, no ramo da construção civil, que atuam neste Estado, em contratos de subempreitada, que para fugir das obrigações trabalhistas, subcontratam microempresas, onde por sua vez, antes de completar 30 dias de serviço prestado, dispensam os trabalhadores sem pagamento efetivo de salário e cumprimento das obrigações trabalhistas: bem como a análise e verificação de irregularidades nos contratos já firmados com os consumidores".

O advogado constitucionalista André Borges, esclarece que, pela lei brasileira, não há nada que impeça a abertura de uma CPI para investigação de denúncias que já têm sido alvo de ações no judiciário, mesmo que posteriormente elas acabem recaindo nele, como provavelmente deve ocorrer, caso o resultado da comissão das construtoras seja o oferecimento de denúncia ao MPE. "A única coisa que pode ser questionada é a competência da casa para legislar sobre o assunto e, neste caso, a Assembleia está apta pelo artigo 24, inciso 8 da Constituição", ressalta.

PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

Continue Lendo...

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).