Há década sem soluções, terreno abandonado no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande, causa diversos problemas de saúde e segurança para os moradores da região, que pedem o auxílio da Prefeitura para realizar a limpeza no local.
Segundo o Presidente e Conselheiro de Segurança da Associação de Moradores da Mata do Jacinto, Elias Camilo, o terreno sujo fica localizado na rua Jamil basmage, na quadra entre as ruas Safar Murad até a rua Alcindo Gasparini, a 100 metros de uma Escola e da instituição Cotolengo que atende adolescentes e adultos carentes com Paralisia Cerebral Grave.
"Há uma década não dá para passar pela calçada nesta quadra, já houve atropelamentos com crianças e adultos, já mandamos vários ofícios para a prefeitura e nada foi feito, eles [prefeitura] alegam que não tem equipe", declarou Elias Camilo.
De acordo com o presidente da associação de moradores, o local pertence a uma empresa que abandonou o terreno, deixando o mato crescer, e o lixo acumular.
No local informado há muitos focos de água parada, por conta do lixo acumulado que foi jogado no terreno de restos de construção."Têm muito foco da dengue no local ,além de cachorro morto que jogam lá , os vizinhos tem reclamado de presença de escorpião e ratos em suas casas, por causa do lixo que jogam lá", informou o presidente da associação.
Outro fator preocupante sobre o terreno cheio de sujeira, se dá por conta do mato alto, o local que têm ponto de ônibus próximo, acaba sendo propricio no período noturno, para tentantivas de assalto na região.
"A noite é um risco de passar a pé por ali ,muito assalto, os vizinhos próximos tem reclamado da sensação de insegurança. Aqui no bairro temos muitos andarilios que avançam nas pessoas, sem contar que ali é passagem para muitas pessoas que vão trabalhar", acrescentou Elias.
Mato alto na calçada forçam os moradores a transitar na rua, situação pode ocasionar acidentes no localSOLUÇÃO É RESGUARDADA POR LEI
Em sessão do dia 7 de novembro de 2023, foi aprovada na Câmara Municipal de Campo Grande o projeto de lei complementar 891/23, do Poder Executivo, que altera e insere dispositivo na lei 2.909/92 e trata da punição aos donos de terrenos baldios.
Com a mudança, além do pagamento da multa, o dono de terreno baldio terá que ressarcir os serviços executados pela Prefeitura para a limpeza do imóvel após ser notificado.
A lei nova visa intensificar o combate ao grande número de terrenos baldios que estão sem a devida manutenção por parte dos seus proprietários, incluindo na sanção financeira ao proprietário do imóvel que insiste em não cumprir com suas obrigações.
Quando a lei ainda estava em tramitação para ser aprovada, a secretária Katia Sarturi Warde, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), destacou que a lei pode contribuir para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti transmissor da Dengue, como também a proliferação de demais vetores de doenças que se aproveitam de terrenos baldios sem a devida manutenção.
Outro aspecto a ser combatido através da Lei é a prática de queimadas que tem causado transtornos na cidade.


