Cidades

Luto

"Morreu do jeito que ele quis",
diz Pedro Pedrossian Filho

Corpo de ex-governador está sendo velado em centro de convenções

VÂNYA SANTOS E LUCIA MOREL

22/08/2017 - 12h05
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“Morreu do jeito que ele quis, sem estar no hospital e sem tomar remédio forte”, disse Pedro Pedrossian Filho durante o velório do pai, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian, 89 anos, que acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Filho disse que há cerca de sete anos o ex-governador passou a apresentar piora em seu quadro de saúde. Foi quando Pedro Pedrossian fraturou uma das pernas e perdeu a mobilidade, passando a usar cadeira de rodas e ficar deitado por mais tempo. Também passou a apresentar problemas pulmonares, como insuficiência respiratória, perdeu parte da visão e da audição.

Ontem, teve quadro de saúde agravado pela falta de ar. O filho contou que o pai sentiu mais falta de ar do que o normal, foi medicado, sedado para dormir e, por volta das 3h de hoje, enfermeiro percebeu que ele estava em silêncio e então notou que havia falecido.

Sonhador

“Meu pai nunca parou de sonhar, o impossível para ele não existia”, comentou Pedro Pedrossian Filho ao relembrar as obras grandiosas realizadas pelo pai, tais como, Parque dos Poderes, Estádio Pedro Pedrossian, Parque das Nações e Hospital Regional Rosa Pedrossian.

Ainda de acordo com o filho, o ex-governador sempre acompanhou a política do Estado, mas nos últimos 7 meses passou a enfrentar dificuldades porque não se lembrava de muita coisa.

Já o secretário Municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, disse que a primeira memória que tem de Pedro Pedrossian é dele como pessoa. “Era o vovô Pedro, um grande chefe de família, zeloso, espirituoso e, como gestor, foi um político que marcou tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul. Um cara que teve coragem de ousar e transformou o Estado.

O ex-governador Pedro Pedrossian deixa 6 filhos, 11 netos e 12 bisnetos.

Sepultamento

O sepultamento está marcado para as 16h30 de hoje, no Cemitério Parque das Primaveras, que fica na Avenida Filinto Müler, 2211, Bairro Jardim Ipiranga, na Capital.

MATO GROSSO DO SUL

Helicóptero da Marinha resgata adolescente em trabalho de parto no Pantanal

Bebê nasceu em comunidade ribeirinha antes da chegada ao hospital

21/12/2025 14h30

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação Divulgação

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Um helicóptero da Marinha do Brasil realizou, na tarde desta sexta-feira (20), um atendimento aeromédico para resgatar uma adolescente de 14 anos que entrou em trabalho de parto em uma região ribeirinha próxima à Barra do São Lourenço, no Pantanal.

O local fica a cerca de 250 quilômetros da área urbana de Corumbá, em uma área de difícil acesso, próxima à divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

De acordo com as informações repassadas pela Marinha, a jovem estava deitada em uma rede quando fez uso do medicamento Dorflex e, logo em seguida, houve a ruptura da bolsa amniótica. Diante da situação, ela foi colocada em posição adequada para o parto, que ocorreu ainda no local.

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação. Conforme o médico da Marinha que prestou o atendimento, o parto foi considerado prematuro, mas não houve descolamento de placenta.

Após o nascimento, mãe e recém-nascido foram transportados de helicóptero até o 6º Distrito Naval, em Ladário. Na sequência, uma viatura do Corpo de Bombeiros Militar realizou o transporte terrestre até uma maternidade de Corumbá, onde a adolescente foi entregue aos cuidados da equipe médica de plantão.

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Cidades

Idoso e criança morrem em acidente entre dois veículos em Campo Grande

Carros bateram de frente próximo ao Autódromo Internacional; Vítimas eram da mesma família

21/12/2025 13h33

Acidente aconteceu na BR-262, em Campo Grande

Acidente aconteceu na BR-262, em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Um idoso de 80 anos e uma criança, de 11, morreram em acidente envolvendo dois carros, na tarde deste domingo (21), na BR-262, próximo ao Autódromo Internacional de Campo Grande. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas eram da mesma família e seguiam em um Honda Fit, conduzido por uma mulher, que era filha do homem e avó da menina que faleceram.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros era de que a vítima havia dormido ao volante, mas testemunhas disseram que ela tentou realizar uma ultrapassagem indevida e acabou batendo de frente um HB20, que seguia no sentido contrário.

Com o impacto da colisão, o Fit saiu da pista e parou às margens da rodovia, em uma área de vegetação.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar os atendimentos às vítimas.

O pai da condutora e a criança, que estavam de passageiros, morreram no local, enquanto ela foi socorrida com fratura na perna e encaminhada a Santa Casa de Campo Grande, consciente e orientada.

No outro veículo estava apenas o motorista, que também estava consciente e recusou atendimento.

Durante o trabalho de socorro e perícia, o trânsito no local ficou parcialmente interditado.

O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.

 Acidente aconteceu na BR-262, em Campo GrandeHB20 foi atingido por outro veículo que tentava ultrapassagem (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

Operação Rodovida

Na última terça-feira (16), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou a Operação Rodovida, com intensificação da fiscalização e prevenção de acidentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul no período das férias escolares, Natal, Ano Novo e o Carnaval.

A Operação Rodovida é a maior operação de segurança viária do Brasil. No período da operação, instituições responsáveis pela fiscalização em vias urbanas e rurais se unem para reduzir a letalidade e o índice no trânsito.

As metas estão previstas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que segue o índice previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é reduzir em pelo menos metade, até 2030, o número de mortes no trânsito brasileiro.

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