Cidades

SUCCESSIONE

Gaeco prende mais 2 e fecha cerco contra organização chefiada por deputado

Promotores cumpriram hoje mais dois mandados de prisão e um de busca e apreensão na tentativa de coibir a "guerra" entre rivais do jogo do bicho

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Na terceira fase da chamada Operação Successione, que investiga um grupo do jogo do bicho supostamente comandado pelo deputado estadual Neno Razuk (PL), integrantes do Ministério Público Estadual cumpriram mais dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão nesta quarta-feira (3) em Campo Grande. 

Conforme nota divulgada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), com “o avançar dos trabalhos de investigação, a partir do material apreendido durante as duas primeiras fases da Operação Successione, deflagradas em 5 e em 20 de dezembro de 2023, respectivamente, além de outras diligências, revelou o envolvimento de várias outras pessoas na organização criminosa”. 

Na primeira fase da operação, a residência do deputado Neno Razuk foi alvo de busca e apreensão. Ele só não foi preso porque o juiz de primeira instância alegou não ter competência legal para decretar a prisão de um deputado, pelo fato de ele ter foro privilegiado. 

Mas, pelo menos três de seus assessores nomeados na Assembleia acabaram detidos. Por conta disso, o major aposentado Gilberto Luiz dos Santos, Diego de Souza Nunes e Manoel José Ribeiro acabaram sendo exonerados dois dias depois. 

No dia 5 de dezembro, Neno Razuk negou que tivesse elo com a jogatina em Campo Grande e deixou claro que não deixaria a função de corregedor da Assembleia Legislativa. Até agora e segue na função.

Ainda de acordo com a nota divulgada hoje pelo Gaeco, “a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois de uma ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas, para operar o jogo do bicho nesta Capital”.

A operação policial à qual se refere a nota ocorreu no dia 16 de outubro, quando cerca de 700 máquinas usadas para registrar as apostas foram apreendidas  em uma casa no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. No local havia dez pessoas, entre as quais o ex-assessor do deputado, o major aposentado Gilberto Luiz dos Santos, além de outro ex-PM. 

O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do jogo do bicho em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.

A Omertà, desencadeada em setembro de 2019, desbancou a família Name do controle da jogatina em Campo Grande. E é pelo controle do espaço que sobrou que o grupo que supostamente é comandando por Neno Razuk estaria lutando. Familiares do deputado dominam há décadas o jogo do bicho na região sul do Estado.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Gaero, “a organização é integrada por policiais militares da reserva e de um ex-policial militar (excluído dos quadros da corporação), que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando”.

Na tentativa de intimidar os rivais, estes ex-policiais, conforme a investigação, teriam assaltado vários integrantes do grupo de São Paulo que ocupou o espaço depois da queda da família Name. 

Até agora, 15 pessoas já foram formalmente denunciadas à Justiça por integrarem a “organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves”.


 

Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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