Cidades

Ponta Porã

Mulher morre em colisão entre veículos na MS-386

O acidente aconteceu entre as cidades de Amambai e Ponta Porã. Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente nem sobre a identidade das vítimas

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Colisão entre veículos na MS-386, entre os municípios de amambai e Ponta Porã, a 312 quilômetros de Campo Grande, deixou uma pessoa morta e feridos. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.

Conforme informações apuradas pela reportagem, um dos veículos envolvidos perdeu a estabilidade devido à forte chuva na região, quando ocorreu a colisão. A batida foi tão forte que um dos veículos foi parar na vegetação da rodovia.

Conforme testemunhas que passavam pelo local, a pista estava molhada e a chuva era muito forte no momento do acidente. Informações preliminares indicam que os dois veículos envolviam casais, totalizando quatro pessoas.

Uma mulher que estava em um dos veículos não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para socorrer as vítimas. 

Equipes da Polícia Civil estão no local do acidente, juntamente com a Polícia Militar Rodoviária, organizando o trânsito e investigando as causas do acidente.

Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde das vítimas nem sobre os detalhes do acidente.

Divulgação/ 


Idosa morre em outro acidente grave em Nova Adradina 

A idosa Francisca Soares Carvalho, de 72 anos, morreu vítima de um acidente em meio a forte chuva na tarde desta sexta-feira na BR-376, entre Ivinhema e Nova Andradina, na região sul do estado. 

Além da morte da idosa, colisão entre dois carros de passeio deixou seis pessoas com ferimentos, entre elas dois jornalistas de Dourados. 

Francisca Soares era passageira de um Onix e chegou a ser socorrida por voluntários, mas morreu antes de receber atendimento médico no hospital de Nova Andradina. Ela retornava a Naviraí, onde residia, em companhia do esposo e da filha, que dirigia o veículo. 

A colisão frontal ocorreu em uma reta, local onde ultrapassagens são permitidas. Até a manhã deste sábado a investigação ainda não havia apontado se um dos veículos tentou fazer uma ultrapassagem ou se algum deles perdeu o controle do carro por conta da água que supostamente havia na pista. 

Conforme dados do Inmet, não há registro de chuva forte em Ivinhema por volta das 16 horas, horário em que ocorreu a colisão. Porém, naquele horário foi registrada chuva de 24 milímetros em apenas uma hora na estação do Inmet de Bataguassu.

E, como o acidente aconteceu próximo a Nova Andradina, é possível que esta forte chuva também estivesse atingindo a região onde ocorreu o acidente. Em pouco mais de quatro horas foram registrados quase 40 milímetros em Bataguassu na tarde desta sexta-feira. 

 

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Estelionato

Choque recupera Jeep de professor assassinado

Veículo foi encontrado na região do bairro Vila Nasser, pouco distante do local do crime

13/12/2024 12h45

Roberto Figueiredo foi morto a facada na casa onde morava.

Roberto Figueiredo foi morto a facada na casa onde morava. Paulo Ribas/Correio do Estado

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Equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar recuperaram no fim da manhã desta sexta-feira (13) o Jeep Renegade, de cor preta, que havia sido roubado de Roberto Figueiredo, de 63 anos, ex-superintendente de Cultura de Campo Grande, historiador e professor universitário morto a facadas dentro da própria casa, em Campo Grande.

O veículo, bem como o celular da vítima e uma televisão, havia sido subtraído da residência de Roberto logo após sua morte. O autor segue foragido, e o caso é investigado como latrocínio.

O que se sabe, até o momento, é que Roberto foi encontrado na sala da casa onde morava, pela irmã. Segundo ela, eles fariam uma viagem para São Paulo nesta sexta-feira (13). O corpo estava caído no chão, ensanguentado e sem vestimentas. Informações iniciais apontam que as lesões seriam resultado de facadas e pauladas. Não há sinais de arrombamento no imóvel, e o suspeito segue foragido. A dinâmica do crime, no entanto, ainda não foi informada pela polícia.

Perda para a cultura
sul-mato-grossense

Roberto, carinhosamente conhecido como "Beto" ou "Betinho", era docente da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição onde atuava há 39 anos.

Ministrou aulas em diversos cursos, como História, Design, Arquitetura e Gastronomia. Também foi coordenador dos grupos de teatro, dança e música da universidade, além de membro do Conselho Universitário da UCDB (Consu).

Beto já atuou também como presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, e teve passagem como superintendente de Cultura da Capital. Pelo Estado, foi gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a morte de Beto: "Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele".

Confira a nota na íntegra:

"É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do professor Roberto Figueiredo, um nome de destaque na educação, cultura e preservação do patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul.

Graduado em História, Roberto foi docente dedicado da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) desde 1982 e do Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande. Na UCDB, além de exercer seu papel como educador, coordenava a Área de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Pastoral e Assuntos Comunitários e dirigia com maestria o grupo teatral Senta que o Leão é Manso, marcando profundamente o cenário artístico local. Entre seus feitos notáveis, dirigiu a adaptação de Marcelo Picolli para o clássico de William Shakespeare, Sonhos de Uma Noite de Verão, reafirmando sua paixão pelo teatro e seu compromisso com a arte.

Roberto também foi membro atuante do Conselho de Patrimônio do Município e, como gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), foi responsável por importantes processos de preservação de diversos patrimônios históricos, deixando um legado de respeito às memórias culturais do estado.

Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele.

Neste momento de dor, a Universidade Católica Dom Bosco e a comunidade cultural de Mato Grosso do Sul se solidarizam com os familiares, amigos e alunos do professor Roberto, que deixa saudades e uma trajetória exemplar a ser celebrada."

A Universidade Católica Dom Bosco também lamentou a morte de Beto: "Foram 39 anos de UCDB dedicados à docência, defesa e construção da cultura e arte em nosso campus e muito além daqui. Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB".

Confira a nota na íntegra:

"A UCDB lamenta profundamente o falecimento do professor Roberto Figueiredo. Mais que um docente, Beto, foi e sempre será um verdadeiro ícone da Cultura e Arte da UCDB e do mundo.

Foram 39 anos de UCDB dedicados à docência, defesa e construção da cultura e arte em nosso campus e muito além daqui. Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB.

Roberto Figueiredo era um dos representantes docentes do Conselho Universitário (Consu) da UCDB.

Em sua trajetória, foi presidente da Fundação de Cultura da Capital e ocupou a superintendência de Cultura em Campo Grande.
A UCDB se solidariza à mãe e aos irmãos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado".

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INTERIOR

DOF apreende fuzis, droga e caminhonete avaliados em R$ 3,2 mi

Ação foi realizado no interior do estado e, mesmo após confiscarem todos esses materiais, ninguém foi preso; veículo é do RJ e foi furtado este ano

13/12/2024 12h15

DOF apreendeu dois fuzis AK-47, munições e maconha em Iguatemi

DOF apreendeu dois fuzis AK-47, munições e maconha em Iguatemi Foto: Divulgação/DOF

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O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) realizou uma ação em Iguatemi, município a 412 km de Campo Grande, e apreendeu fuzis, munições, 1,5 kg de maconha e uma caminhonete furtada no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo informações oficiais, os policiais militares faziam um patrulhamento rotineiro na região urbana do município, durante a noite desta quinta-feira (12), quando receberam uma denúncia que um imóvel, no bairro Nova Esperança, estaria sendo utilizado como entreposto, ou seja, um armazém de depósito de mercadorias. 

Ao chegarem no local, os agentes encontraram dois fuzis AK-47, 337 munições calibre 7.62 e 1420 quilos de maconha, além de uma Toyota Hilux furtada este ano na capital carioca. Mesmo com a localização do depósito e o material confiscado, nenhum suspeito foi encontrado, mesmo com buscas na região.

Ao todo, os itens apreendidos estão avaliados em R$ 3,2 milhões e foram encaminhados à Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), em Dourados. A ação faz parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

 

 

Alta na apreensão de drogas

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que as apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul registraram aumento de 30% em 2024.

Entre janeiro e novembro deste ano, o volume total de entorpecentes interceptados chegou a 525.163,6 quilos, contra 403.540,8 quilos no mesmo período de 2023.

A Superintendência de Inteligência de Segurança Pública e a Coordenadoria de Fiscalização e Controle, setores vinculados à Sejusp, apontam que o maior volume foi registrado no interior do Estado, com 471.060,6 quilos, enquanto a Capital somou 54.103,0 quilos.

O grande destaque deste ano foi a apreensão de maconha em Mato Grosso do Sul, que totalizou 499.755,4 quilos. A cocaína foi a segunda droga com maior volume de interceptações no Estado, com 11.623,1 quilos apreendidos, seguida de outras substâncias ilícitas em menor escala.

O levantamento também revela variação de 6% nas ocorrências relacionadas ao tráfico, levando em consideração o mesmo comparativo. Em 2024 foram registradas 3.759, contra 3.558 ocorrências registradas em 2023.

Saiba - dados

Segundo dados divulgados pelo DOF, de 1º de janeiro a 28 de agosto deste ano, os agentes militares apreenderam 32 armas, 1.529 munições e 85,5 toneladas de maconha, além de terem recuperado 598 veículos. Porém, esses números não são atualizados desde então, do qual, obviamente, esses dados devem ser maiores.

*Colaborou Alanis Netto

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