Cidades

CRIAÇÃO DO ESTADO

Noite chamamezeira
acontece na Praça do Rádio

Programação vai até o próximo domingo

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Para comemorar a criação do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande terá noites chamamezeira até o próximo domingo (13) na Praça do Rádio Clube Cidade. A programação teve início na noite de ontem (9) e o local ficou tomado por fãs da música fronteiriça. O evento faz parte da abertura do 3º Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul. Música, vestimenta, gastronomia e a expressão cultural dos povos sul-mato-grossense, paraguaio e argentino estarão presentes na Capital nesses cinco próximos dias, com diversos eventos celebrando o chamamé, que desde 2017 é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado.

A cerimônia oficial contou com a presença do arcebispo metropolitano de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. O líder espiritual liderou a procissão que levava as santas, representantes da fé latino-americana –Nossa Senhora de Itati, padroeira dos chamamezeiros; Nossa Senhora do Caacupé, padroeira do Paraguai; Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil; e Nossa Senhora da Abadia, a padroeira da Arquidiocese de Campo Grande.

O jornalista Bosco Martins, diretor-presidente da Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul), representando o governador Reinaldo Azambuja, anunciou a abertura do festival. Ele destacou a importância simbólica do evento como união cultural de três povos que, agora, rumam para a integração física com a consolidação da Rota Bioceânica –a interligação rodoferroviária de Brasil, Paraguai e Argentina aos portos do Chile e, dali, rumo aos mercados asiáticos.

“Essa rota de desenvolvimento criada a partir da grande irmandade entre os países e que dará um novo caminho para o mar foi antecipada, no campo cultural, pelo programa A Hora do Chamamé e pelo Instituto Cultural do Chamamé, unindo povos com um folclore comum e que compartilham da música, gastronomia e tantas outras manifestações”, pontuou Bosco, presidente de honra do instituto e que lembrou que cultura regional, além das marcas dos povos nativos, contou com atrações da Europa “que temperam essa miscigenação”.

Ainda na abertura, Bosco destacou o pedido que recebeu do governador para, em 2015, ao retornar ao cargo, “trazer de volta à grade da Educativa 104.7 FM o programa A Hora do Chamamé, hoje o carro chefe de nossa emissora”, e ainda prestou homenagem ao músico e maestro Juninho Fonseca, que na terça-feira (8) faleceu após um acidente de moto em Campo Grande. A Banda do CMO (Comando Militar do Oeste) executou os hinos nacionais de Brasil, Paraguai e Argentina, na presença de delegações que levavam suas bandeiras.

O EVENTO

A estimativa é de que mais de 15 mil pessoas participarão do 3º Festival Cultural do Chamamé que, apenas entre atrações musicais e espetáculos de dança, terá mais de 60 apresentações nos cinco dias do evento.

Na Praça do Rádio, Centro da Capital, as apresentações musicais começam durante a tarde e se estendem até a noite –na quinta-feira (10), as atividades vão das 16h50, com abertura da feira gastronômica às 23h; das 13h55 às 23h30 na sexta (11, com shows a partir das 17h); das 14h às 23h no sábado (12, sendo que as apresentações musicais começam às 15h) e das 15h às 19h no domingo.

De quinta a sábado, a partir das 23h55, acontecem também bailes na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), no Jardim Veraneio, com ingressos antecipados a R$ 20 e R$ 25 na portaria. Além disso, o Marco (Museu de Arte Contemporânea), o Ballet Isadora Duncan (rua Brasil, 17) e o Shopping Bosque dos Ipês (no domingo) receberão atividades do festival –confira a programação completa nas imagens ao final desta matéria.

Também compõem o festival simpósios culturais e oficinas de dança e música. Confira abaixo a programação oficial do evento.

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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