A Prefeitura de Campo Grande vai realizar hoje uma audiência pública para a apresentação e discussão da proposta de implementação do novo aterro sanitário Ereguaçu, localizado na rodovia MS-455, saída para Sidrolândia.
De acordo com a Solurb, concessionária responsável pela limpeza urbana na Capital, serão investidos inicialmente R$ 25 milhões para a execução do projeto.
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Conforme a concessionária, este é um valor de referência, haja vista que o cronograma financeiro só poderá ser definido após a elaboração do projeto executivo do aterro Ereguaçu.
O novo aterro sanitário de Campo Grande será projetado para receber o lixo da Capital e de mais sete cidades, por 40 anos.
Por ora, Campo Grande opera com o aterro Dom Antônio Barbosa II. É importante salientar que a vida útil do aterro atual, no Bairro Lageado, venceu em junho deste ano. Segundo a Solurb, é previsto que o local seja totalmente desativado em janeiro de 2023.
Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) esclareceu que extensos estudos foram realizados para avaliar a melhor alternativa locacional, no que tange aos critérios ambientais, sociais e legais.
Caso seja aprovado, o aterro Ereguaçu será construído em uma área de 153 hectares, distante 10 quilômetros de condomínios e a 30 km do centro urbano.
O local ficará próximo às áreas onde já estão instalados o aterro sanitário Dom Antônio Barbosa II, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Los Angeles e uma empresa de compostagem de resíduos orgânicos.
Audiência
A audiência será realizada às 18h de hoje, de forma virtual e transmitida ao vivo para o público no canal da Solurb no YouTube e no site da empresa, além do Canal Aberto Digital 23.1.
A reunião tem como objetivo a ampla divulgação do empreendimento proposto e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), além de expor os graus de impacto, as medidas mitigadoras e compensatórias e os programas ambientais.
Para participar da audiência pública com perguntas, comentários ou sugestões, o interessado deverá realizar prévio cadastramento na plataforma de acesso solurb.eco.br e preencher o formulário disponibilizado.
Impacto Ambiental
De acordo com a CG Solurb, durante a implantação do aterro sanitário será realizado o plantio de mudas que visam a formação de uma cortina vegetal, contribuindo para a mitigação da poluição visual e da propagação de odores.
Para evitar que o mau cheiro proveniente da putrefação do lixo se propague, os resíduos serão cobertos com solo.