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Para evitar arremesso de drogas, Agepen tela presídios em MS

Telas foram instaladas com a mão de obra dos próprios detentos

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Para fortalecer a segurança e dificultar o arremesso de materiais proibidos, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) concluiu a instalação de telamento sobre todos os solários dos pavilhões do Presídio de Trânsito de Campo Grande (PTran).

Segundo o diretor do PTran, Maycon Roslen de Melo, o telamento é uma barreira preventiva que fortalece o combate à entrada de ilícitos e contribui para a disciplina e a ordem dentro da unidade. 

Outras unidades prisionais da capital já possuem o telamento, como o Instituto Penal de Campo Grande e as penitenciárias da Gameleira.

No interior do estado, unidades masculinas de regime fechado em Naviraí, Corumbá e Três Lagoas, entre outras, também contam com essa estrutura.

No Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho – a Máxima de Campo Grande — atualmente o maior presídio de Mato Grosso do Sul, as intervenções realizadas em grande parte com utilização de mão de obra prisional, abrangem desde reformas profundas até a criação de novos espaços essenciais ao funcionamento da unidade.

Nos pavilhões 1 ,2 e 6 foram instaladas telas "antidrone" para impedir ou dificultar o arremesso de ilícitos. A medida, considerada um divisor de águas, impacta diretamente na segurança global da penitenciária.

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Então é Natal

Família comemora o Natal mantendo tradições da época mais encantada do ano

Festejo que atravessou gerações agora é dividido com os filhos, em um momento em que a palavra-chave é: "faça valer a pena cada minuto que você passa ao lado de quem você ama"

24/12/2025 12h30

Família reúnida para a foto de Natal que enviam todos os anos para amigos e familiares

Família reúnida para a foto de Natal que enviam todos os anos para amigos e familiares

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Em uma família que celebra o Natal com comemorações que evoluem a cada ano, incluindo, inclusive, um dos membros fantasiado de Papai Noel, a tradição ganha novos contornos a cada momento que passa.

É o que acontece na família da corretora de imóveis Ana Cristina Panziera Martins, de 53 anos, que cresceu em um lar no qual o período natalino sempre foi festivo e carregou no coração a ideia do que gostaria de viver com os filhos.

Mãe de Fernanda, de 7 anos, e Felipe, de 11, Ana Cristina explicou, em conversa com o Correio do Estado, que enxerga o Natal como a data mais bela do ano, por também marcar a celebração do nascimento de Jesus.

“E, por meio desse renascimento, é como se a gente também renascesse e tivesse a chance de fazer tudo de novo e tudo melhor”, disse.

Campo-grandense, ela vive há 20 anos em São Paulo e levou consigo o espírito de celebração, inicialmente compartilhado apenas com o esposo, Márcio Miranda Martins, de 45 anos.

Encanto

Com a chegada dos filhos, o encantamento ganhou ainda mais força com a presença da figura do Papai Noel. Foi assim que nasceu a tradição de, na véspera de Natal, deixar um biscoitinho para o bom velhinho.

“A minha família sempre gostou muito de Natal. Eu fui criada em uma casa onde havia a tradição do Papai Noel, que vinha trazer presentes. Depois, começamos a ter alguém fantasiado nas nossas reuniões natalinas, nos encontros, distribuindo presentes para todo mundo. E eu sempre idealizei que, quando tivesse filhos, manteria essa tradição com eles”, relembra.

O conto de fadas, conforme explicou a corretora, ganhou ainda mais cores quando passou a levar os filhos ao shopping para admirar a decoração e conversar com o Papai Noel, que, segundo ela, são apenas “ajudantes do Papai Noel verdadeiro”.

Afinal, manter a fantasia viva no imaginário das crianças é um verdadeiro desafio em tempos de influência dos coleguinhas.

Família reúnida para a foto de Natal que enviam todos os anos para amigos e familiaresNina, cachorrinha Shih-tzu também é incluída no festejo

Tradição

A família inicia a comemoração, com a ceia natalina da véspera e, no dia 25, as crianças correm para procurar os presentes deixados ao pé da árvore de Natal.

O pai, Márcio, abraçou a ideia e, vestiu o traje de Papai Noel para aparecer nas câmeras e mostrar ao filho Felipe o “flagrante” da passagem do bom velhinho pelo apartamento.

A filmagem foi mostrada aos filhos para deixar no ar a expectativa dos próximos anos.

Eventualmente, devido à idade, o filho Felipe, em conversas com amigos da escola, teve contato com a ideia de que o Bom Velhinho não existe. Foi então o momento de os pais entrarem em cena e terem de contar a verdade.
 

 

 

Mesmo tendo perdido a fantasia, ele faz o possível para que a irmã, Fernanda, siga vivendo os Natais sonhando com a tão esperada visita que, todos os anos, coloca o presente aos pés da árvore.


 

Família reúnida para a foto de Natal que enviam todos os anos para amigos e familiaresMagia nos pequenos detalhes que encanta os pequenos

Clima festivo

O esforço passa por diversos detalhes, desde a decoração, que para Ana Cristina traz harmonia ao lar e deixa os filhos com os olhos brilhando de expectativa.

“Eu amo pensar em todos os detalhes: as luzes na sacada, o pisca-pisca da árvore de Natal, a árvore que a gente gosta de montar junto com as crianças, a importância da estrela no topo. Todo ano, lá por outubro, começo a pensar na mesa posta, em como ela vai ser. Já compro tudo e, na véspera de Natal, independentemente de estarmos só nós ou com mais pessoas aqui. A minha mesa vai estar incrível. Mesmo que seja um prato só de comida ou vários, a minha mesa posta vai estar incrível.”

O marido, que antes celebrava apenas o almoço de Natal, passou a participar de cada detalhe, abraçando a importância da comemoração, da construção do personagem lúdico e até do costume dos famosos biscoitinhos.

“A tradição dos biscoitos nasceu quando eu comecei a fazê-los, mas depois passei a encomendar de uma amiga. Deixamos perto da árvore só o biscoito, e o Papai Noel sempre come um pedaço. Acho que é por isso que ele está cheinho, né? Porque ele come biscoito na casa de todo mundo. E as crianças amam, principalmente a Fernanda, quando sobra no outro dia”, brinca.

Família reúnida para a foto de Natal que enviam todos os anos para amigos e familiaresFernanda e Felipe com os biscoitinhos de Noel

Ela ressalta ainda que uma casa alegre não precisa, necessariamente, de objetos caros ou decoração sofisticada, mas sim de pessoas dispostas a compartilhar momentos de alegria.

“Se a sua família é feliz ou está feliz, isso ilumina qualquer ambiente. Quanto à decoração, faça o que o seu dinheiro permite. Hoje temos a internet, que ensina a fazer muitas coisas e dá muitas ideias. Então, se você não pode comprar um enfeite específico, faça o que o seu bolso consegue, e pronto.”

Outro ponto destacado é que, muitas vezes, o Natal é associado à ideia de mesa farta e cheia de comida, quando, na realidade, um prato feito com carinho e do gosto de quem está à mesa faz toda a diferença.

“O mais importante é a família estar reunida, são aqueles lugares estarem ocupados.”

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moradia social

Quatro meses após festa de inauguração, Vila dos Idosos segue fechada

Placa de inauguração foi descerrada no dia 29 de agosto, quando também ocorreu o sorteio dos contemplados. Mas, por enquanto não há previsão para ocupação

24/12/2025 11h40

Vila da Melhor idade, próximo ao Horto Florestal, tem 40 apartamentos de 34 metros quadrados para locação social a idosos

Vila da Melhor idade, próximo ao Horto Florestal, tem 40 apartamentos de 34 metros quadrados para locação social a idosos

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No dia 29 de agosto, em meio às comemorações relativas ao aniversário de 126 anos de Campo Grande, foi realizado um grande evento festivo de inauguração dos 40 apartamentos da chamda Vila dos Idosos, ou da Terceira Idade, no centro da cidade. Porém, quatro meses depois, o local permanece fechado. 

No dia da festa, que teve a participação de centenas de idoos e quando também foi realizado o sorteio dos futuros moradores, o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação de Campo Grande (Emha), Cláudio Marques Costa Júnior, informou que ainda faltavam alguns ajustes burocráticos e técnicos, mas a previsão era de que antes do final do ano tanto os apartamentos quanto os dez espaços comerciais estariam ocupados. 

Agora, porém, faltando oito dias para o fim deste prazo, nem mesmo o "pai" do projeto, o ex-vereador e atual presidente da Fundação de Cultura, Valdir Gomes, tem alguma informação sobre a entrega efetiva dos apartamentos. O Correio do Estado procurou também o diretor da Emha, mas até a publicação da reportagem ele não havia dado retorno. 

Além da prefeita Adriane Lopes e do deputato Lídio Lopes, seu marido, do evento de descerramento da tradicional placa de inauguração participaram pelo cinco vereadores, quatro secretários municipais e até um senador da República.

Vila da Melhor idade, próximo ao Horto Florestal, tem 40 apartamentos de 34 metros quadrados para locação social a idososA inauguração da Vila dos Idosos fez parte das comemorações dos 126 anos de emancipação de Campo Grande (Paulo Ribas)

No início do projeto, em 2018, ainda com Maquinhos Trad à frente da gestão municipal, ele foi orçado em R$ 7 milhões. Ao ser concluído, porém, havia consumido mais que o dobro, em torno de R$ 15 milhões. A construção começou em junho de 2022 e a previsão era de que os trabalhos fossem concluídos em 24 meses, ou junho de 2024. Agora, 42 meses depois, segue inacabado.

Os apartamentos têm área privativa de 34 metros quadrado e cada morador terá que "pagar aluguel" de R$ 155,00, conforme valor anunciado no dia 29 de agosto.

E, para ajudar nos custos da manutenção do condomínico, dez salas comerciais foram oferecidas para instalação de padaria, farmácia, conveniência e outros tipos de comércio. A meta é faturar pelo menos R$ 20 mil mensais com estes arrendamentos. 

Os idosos sorteados poderão permanecer nos imóveis pelo tempo que necessitarem ou se enquadrarem nos critérios  definidos pela administração municial. Nenhum, porém, será proprietário ou poderá repassar o direito de ocupação a outra pessoa. No dia 29 de agosto já foi formada uma fila de espera com o sorteio de 40 suplentes. 

No começo da disputa, 1.144 pessoas com mais de 60 anos fizeram a inscrição. Destas, 212 acabaram sendo desclassificadas por não atenderem aos critérios de elegibilidade.  E, com os 932 restantes, ainda foram 23 concorrentes por moradia. 

Para ter direito ao apartamento, os interessados não podem ter renda superior a 3 salários mínimos; não podem proprietário de outro imóvel, estar cadastrado na Emha e ter 60 anos ou mais. 

PREMIAÇÃO

Por conta da relevância do projeto, em setembro deste ano, exatas três semanas após a festa de inauguração, a prefeita Adriane Lopes foi homenageada durante 72º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), realizado em João Pessoa (PB)

Ela e o diretor da Emha receberam o “Selo Mérito 2025”, nas categorias Atendimento Habitacional de Grupos Sociais com Necessidades Específicas e Regularização Fundiária e Edilícia. 

A honraria é considerada uma das mais importantes do Brasil neste segmento e foi entregue à prefeita Adriane Lopes (PP), que destacou o reconhecimento nacional aos projetos coordenados pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha). 

      

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