Cidades

Nova Concessão

Com seis praças de pedágio, tarifas na MS-112, na BR-158 e BR-436 vão custar R$ 12,32

Governo do Estado e Grupo Way Brasil assinaram, nesta quinta-feira, contrato de concessão de 412,8 quilômetros de rodovias

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Nesta quinta-feira (23), o Governo do Mato Grosso do Sul e o Grupo Way Brasil assinaram o contrato de concessão da MS-112 e trechos das rodovias federais BR-158 e BR-436.

O Grupo Way irá administrar 412,8 quilômetros de estradas no Estado, que passam pelas cidades de Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas, região nordeste do Estado.

O trecho contará com seis praças de pedágio. Em cinco delas, o valor da tarifa será de R$ 12,32, a sexta, localizada próxima à divisa com São Paulo, terá tarifa de R$ 4,00.

As praças de pedágio ficam localizadas entre Cassilândia e Paranaíba, entre Paranaíba e Aparecida do Taboado, entre Selvíria e Aparecida do Taboado, entre Três Lagoas e Inocência, entre Inocência e Cassilândia e perto da ponte da divisa com o estado de São Paulo. Confira no mapa: 


 

Na rota de Cassilândia a Três Lagoas, pela MS-112, o usuário deve gastar R$ 24,64 em pedágios.

O usuário que for para São Paulo por Aparecida passa por dois pedágios da BR-158 e um pedágio da BR-436, totalizando R$ 28,64. Caso opte por ir para São Paulo apenas pela BR-158, passa por três pedágios, que juntos totalizam R$ 36,96. Já na rota Três Lagoas para São Paulo, pela MS-112, o usuário paga R$ 24,64 em tarifas.

O diretor-presidente da concessionária Way, Paulo Nunes Lopes, explicou que o primeiro passo da concessão é fazer a recuperação do pavimento dos trabalhos iniciais, e montar uma nova sede. 

Nos seis primeiros meses, a concessionária realizará operação de tapa-buraco e capinaria. Nos primeiros nove meses, será implantada a operação de atendimento ao usuário.

A partir do primeiro dia do décimo mês, deve ser implantado o centro de controle operacional (CCO), seis bases operacionais e um sistema de radiocomunicação.

“Essas bases operacionais são divididas entre o apoio ao usuário e o serviço do usuário. São nossos funcionários que ficam da metade do prédio pra lá, e da metade do prédio pra cá nós temos a parte que é o serviço do usuário. Ali tem banheiro masculino, feminino, deficiente e fraldário, com água, café, o que precisar para o atendimento”, comentou Paulo Nunes.

Será recuperada uma unidade da Polícia Rodoviária Militar, em Três Lagoas, e uma base da Polícia Rodoviária Federal, em Paranaíba. A unidade da Secretaria da Fazenda, em Aparecida do Taboado, será reformada.

"As principais obras do segundo ao quinto ano serão a instalação de radares, sensores e a recuperação total do pavimento", acrescentou o diretor-presidente do Grupo Way Brasil.

A concessionária também deverá realizar implantação de 53km de faixas adicionais, alargar e/ou adequar pontes, readequar acostamentos, implantar e realizar melhoria de 45 rotatórias alongadas e implantar o contorno de Cassilândia, no KM-217 da MS-306.

"São 413 quilômetros de rodovias que irão contar com terceira faixa, acostamento, apoio e suporte ao usuário com ambulâncias, guinchos e conectividade, que é uma inovação nesses contratos. É fundamental que tenhamos essa malha rodoviária para dar condições para toda essa região, que tem crescido muito com grandes investimentos industriais", ressaltou o governador do Estado, Eduardo Riedel.

Os trechos das rodovias BR-158 e BR-436 foram delegados à concessionária em uma parceria entre o Estado e o Governo Federal. Ao longo de 30 anos, devem ser investido R$ 3,5 bilhões na malha rodoviária administrada pelo Grupo.

A estimativa é que a operação recolha em impostos cerca de 2 milhões de reais para cada município, e gere 300 empregos diretos com as obras e 2 mil indiretos.

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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