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Pesquisa mostra que Campo Grande é a cidade menos generosa do Brasil

A conclusão se deve ao fato da capital sul-mato-grossense ficar em última posição ao dar gorjetas

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Em uma recente pesquisa, Campo Grande foi considerada como a cidade menos generosa, dentre aquelas em que o estudo foi realizado. O motivo é que a capital sul-mato-grossense ficou em última posição no momento de dar gorjetas.

Os moradores foram questionados quanto ao valor das gorjetas que ofereciam. A partir desses dados, foi calculado o tamanho médio da gorjeta que os residentes deixam em cada cidade para descobrir quais são os mais e os menos mesquinhos em uma escala de um a dez. A pesquisa foi realizada pela plataforma Preply e foram questionados cerca de 1,6 mil residentes em 15 cidades.

A cidade que dá as gorjetas mais altas sendo classificada como a mais generosa foi Campinas, em São Paulo. O ranking classificou em ordem as seguintes cidades:

  • 1º Campinas
  • 2º Brasília
  • 3º Porto Alegre
  • 4º Salvador
  • 5º Fortaleza
  • 6º Recife
  • 7º Belém
  • 8º São Paulo
  • 9º Belo Horizonte
  • 10º Rio de Janeiro
  • 11º Natal
  • 12º Curitiba
  • 13º Goiânia
  • 14º São Luís
  • 15º Manaus
  • 16º Campo Grande

O ranking também revelou que as cidades mais rudes entre as pesquisadas, estão Goiânia, Rio De Janeiro e Porto Alegre. Os comportamentos rudes mais comuns no Brasil são se distrair ao telefone, ser barulhento em público e não reconhecer estranhos

Já no pódio das mais educadas a campeã foi Brasília, sendo a que mais respeita seus pedestres e trabalhadores, e seus habitantes não costumam furar filas. Também aparecem no topo Natal e Curitiba, conhecidas por não falarem no alto-falante do celular em público e serem bem receptivos.

Método 

A pesquisa foi realizada pela plataforma Preply e foram questionados cerca de 1,6 mil residentes das 15 maiores cidades do país. Para participar da pesquisa realizada pelo Censuswide, era necessária residência de pelo menos 12 meses. 

Para calcular as cidades mais rudes e educadas, foi solicitado aos participantes que respondessem com que frequência presenciam 12 comportamentos desrespeitosos comuns onde residem.

Em seguida, fizemos uma pontuação média dos dados resultantes para calcular a “pontuação de grosseria” média de cada cidade para classificá-las.

Tragédia

Acidente matou três pessoas da mesma família na BR-163 em MS

Mãe e filhos, naturais de Mato Grosso, seguiam viagem com destino ao Rio Grande do Sul, onde passariam as festas de fim de ano

18/12/2024 19h20

Reprodução Redes Sociais

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O acidente, que envolveu uma caminhonete S10 e um caminhão, tirou a vida de três pessoas da mesma família na manhã desta quarta-feira (18), no km 319 da BR-163, próximo à cidade de Sonora, município distante 362 km de Campo Grande.

A mãe, identificada como Luzimar Costa da Silva, de 40 anos, e os filhos, Maria Eduarda Ruppenthal, de 19 anos, e Miguel Ruppenthal Gomes, de 10 anos, não resistiram e faleceram no local.

A família seguia em uma caminhonete com placa de Tangará da Serra (MT) quando o pneu de um caminhão, que transitava no sentido Coxim/Sonora, estourou. O condutor perdeu o controle da direção, invadiu a pista o que culminou na colisão frontal.

Segundo informações do Idest, o motorista do caminhão, identificado como Van Cristino dos Reis, de 48 anos, ficou ferido. A previsão era de que fosse transferido para Campo Grande, onde passaria por exames.

Já o condutor da caminhonete, Antenor Ruppenthal, de 59 anos, sofreu fraturas nos dois braços e no fêmur devido ao impacto da batida. Ele deve ser encaminhado a Rondonópolis (MT) para dar continuidade ao tratamento hospitalar.

Também estava na caminhonete uma criança de 7 anos, que sofreu escoriações leves. Ela permanece em observação no hospital, aguardando alta médica.

Nas redes sociais, o grupo de oração Filhos de Maria, do qual Maria Eduarda Ruppenthal fazia parte, lamentou a perda:

“Com profunda tristeza nos despedimos da nossa irmã Duda (Maria Eduarda Ruppenthal), uma menina meiga e cheia de vida, devota de Nossa Senhora Aparecida. Sua partida deixa uma lacuna irreparável no coração de seus familiares, amigos e em nosso grupo de oração. Oremos para que a Duda descanse em paz e que sua alma seja abençoada. Mãezinha, receba sua filha amada em seus braços e console todos os seus amados”, diz a mensagem publicada na página do grupo no Facebook.

Naturais de Mato Grosso, a família, que residia em Tangará da Serra, tinha como destino Horizontina, no Rio Grande do Sul, onde passariam as festas de fim de ano.

** Colaborou Alison Silva

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Cidades

Corumbá tem novo espaço cultural com exposição permanente para destacar tradições do Pantanal

Prédio do século XIX abriga o Memorial Homem Pantaneiro, que conta com recursos audiovisuais e cenografia sobre a história dos pantaneiros

18/12/2024 18h59

Memorial Homem Pantaneiro remodelou prédio do Porto Geral

Memorial Homem Pantaneiro remodelou prédio do Porto Geral Foto: Divulgação

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Conhecida como Capital do Pantanal, Corumbá passa a ter a partir deste dia 19 de dezembro um espaço cultural para expor informações sobre as tradições pantaneiras.

O Memorial Homem Pantaneiro, mantido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), remodelou um dos prédios mais imponentes do Porto Geral para abrigar uma exposição permanente sobre a ocupação do Pantanal por povos originários, bandeirantes vindos de São Paulo, paraguaios, bolivianos e tantos outros povos. 

O local, identificado como Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) abre as portas a partir das 18h30, com entrada gratuita. O prédio que abriga o espaço é histórico, permaneceu erguido mesmo com a realização da Guerra do Paraguai nessa região. Sua construção data do século XIX.

O Memorial Homem Pantaneiro é um programa do IHP, iniciado em 2019 e que busca promover a cultura pantaneira, construída ao longo de séculos de ocupação.

Neste ano, houve uma reforma e o espaço ficou fechado entre março e começo de dezembro. Houve mudanças para inserção de cenografia, bem como uso de recursos audiovisuais para se contar um pouco da história pantaneira.

A partir do dia 20 de dezembro, o Memorial volta a receber visitantes de forma normal. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento acontece de quarta-feira a sexta-feira, das 15h às 18h30; e aos sábados e domingos, das 8h às 11h.

O espaço tem o Instagram @memorialhomempantaneiro e visitas de escolas e grupos podem ser agendadas pelo email [email protected].

O presidente do IHP, Angelo Rabelo, indicou que a proposta do Memorial é promover as tradições de pantaneiras e pantaneiros ligadas à produção pecuária, bem como destacar como a ocupação do território ocorreu com respeito aos limites da natureza.

“As mulheres e homens pantaneiros possuem um jeito muito específico e particular de lidar com a produção e a natureza. Eles chegam a se transformar quase em um só, diante do respeito aos limites e desafios do território. Essa cultura tão rica ensina muito sobre como devemos lidar com nosso Planeta e diz muito sobre a conservação.” 

No circuito de visitação que foi criado estão objetos pessoais que remetem à ocupação dos pioneiros no sistema de produção de gado no território. Tem também a exemplificação sobre a fé e a música e como elas se manifestam até hoje.

Os povos originários e pessoas de outras nacionalidades também compuseram esse mosaico pantaneiro. A mulher pantaneira faz parte dessa construção e vai ter voz ativa para contar sobre a história de ocupação e conservação ao longo dos séculos.

O historiador Juliano Borges, que concebeu o projeto conceitual, explica que o Memorial permite uma fluidez no trabalho para garantir que haja a nova exposição de longa duração e outras atividades também vão acontecer no espaço.

“O conceito de memorial é diferente de museu. O memorial não tem uma obrigação científica de contar e explicar uma história. Ele homenageia alguém, um lugar, um conteúdo ou uma população. Ele tem mais obrigação com a poesia, com o lúdico. O memorial deve emocionar.”

O arquiteto Ricardo Oliveira Alcarpi, responsável pela nova cenografia, comenta que a acessibilidade é um dos pontos dessa estrutura remodelada.

Agora o prédio passa a contar com banheiro, um elevador para acesso ao segundo piso e rampas para permitir a entrada no espaço. O mezanino de mais de 5 metros e com mais de 100 anos de construção também ganhou uma nova função para impressionar os visitantes.

Além disso, diante de suas cinco portas de mais de 6 metros de altura, o Memorial vai ter uma entrada alterada para instigar a visitação.

“Antes, as portas estavam sempre abertas e a luz do dia entrava até o fundo. Agora foi criado um hall de entrada. A pessoa que estará na rua não vai ver tudo que tem lá dentro, queremos que ela entre para descobrir o que está na exposição.”

O Ministério da Cultura deu suporte para remodelação do Ponto de Memória a partir de incentivos da Lei Rouanet e houve apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, autarquia do governo do Estado; além de parceria do Instituto Aegea/Ambiental MS Pantanal, ISA ENERGIA BRASIL, Hinove e Fort Atacadista.

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