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Piloto estava a 200 metros da pista de pouso quando avião caiu em MS

Ele havia feito voo para identificar se havia animais na área e voltava para carregar o avião com agrotóxicos, quando houve o acidente

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O acidente aéreo que matou o piloto Lucas Gomes Basílio Becker, de 35 anos, ocorreu a 200 metros da cabeceira da pista de pouso. Ele estava em processo de aterrissagem quando houve o acidente, nessa quinta-feira (30), em Iguatemi.

A delegada Ana Cláudia Medina, titular do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e que coordena a investigação, disse que o pilotou decolou de Caarapó e foi até a fazenda para fazer um trabalho.

No local, ele iria carregar o avião com agrotóxico para fazer a aplicação.

"Ele só estava reconhecendo a área, fez uma passage baixa para ver se não tinha bicho na pista e acabou caindo na beira de uma estrada. Ele caiu a 200 metros da cabeceira da pista, estava fazendo uma manobra já para o pouso e nessa manobra acabou tendo um sinistro", disse a delegada.

Após a queda, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas Lucas morreu no local.

Inicialmente, na noite de ontem, foi priorizado a liberação do corpo do piloto, enquanto os demais levantamentos começaram nesta sexta-feira (31).

"Preservamos os destroços da aeronave, hoje fizemos o estudo do local em si, da aeronave, das condições da performance de voo adotada, das condições que foram empregadas nesse voo que acabou em sinistro e óbito do piloto", disse a delegada.

Como se trata de um tipo de acidente complexo, será feito ainda um estudo de cenário e novas diligências, tanto pelo Dracco, quanto por uma equipe da Embraer de São José dos Campos, que é a fabricante da aeronave, e equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O avião pertencia a coopetativa agroindustrial C. Vale, que informou, em nota, que o piloto agrícola se preparava para aterrissagem em uma pista particular.

A cooperativa diz ainda que está prestando assistência aos familiares da vítima e à disposição das autoridades competentes.

Em consulta ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), no site Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave consta com situação normal de aeronavegabilidade, sem nenhuma restrição.

Confira a nota completa da C. Vale:

"A C.Vale informa que, na data de hoje, 30 de janeiro de 2025, houve um acidente aéreo que vitimou o piloto agrícola Lucas Gomes Basílio Becker. O acidente aconteceu durante a aterrissagem da aeronave modelo Embraer 201A Ipanema /PT-UCW, em uma pista particular no município de Iguatemi (MS). As autoridades de resgate estão no local e a cooperativa aguarda novas informações da perícia e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A C.Vale está à disposição das autoridades competentes e prestando assistência aos familiares da vítima.”

 

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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