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Placa que associa o '@' ao 'anticristo' chama atenção na avenida Ricardo Brandão

Pendurada em árvores, a placa diz que o símbolo "@" é o anticristo, pelo fato de haver a letra "a" e, ao redor dela, a letra "c"

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Placas, de cor preta, penduradas em árvore na avenida Ricardo Brandão, esquina com a rua Francisco Bento, chamam atenção de milhares de pessoas que passam ali diariamente.

Curiosamente, a placa diz que o símbolo “@” é o anticristo, pelo fato de haver a letra “a” e, ao redor dela, a letra “c”.

OS cartazes estão nas duas vias da avenida, sentido centro-bairro e bairro-centro. A placa também traz a frase “Se Jesus não for o único Salvador, você não é filho de Deus!”. 

Traduzindo, significa que só é filho de Deus quem acredita que Jesus é o único salvador; os filhos de Deus são aqueles que acreditam que Jesus é o único salvador e se você acredita em outras formas de salvação a não ser Jesus, você não é filho de Deus.

Placa pendurada em árvore na avenida Ricardo Brandão, sentido bairro-centro. Foto: Marcelo Victor

A Bíblia Sagrada, 1 João 2:21-24, explica a frase acima.

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai. Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós”.

Em entrevista ao Correio do Estado, pastores e integrantes da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missões (ADM), de Campo Grande, desconhecem que o arroba seja o símbolo do anticristo.

Os símbolos populares que remetem ao anticristo são 666 (número da besta), cruz de cabeça para baixo e estrela.

De acordo com comerciantes e moradores da região, não se sabe quem pendurou essa placa ali.

A médica veterinária, Amanda Moraes, que trabalha próximo ao local onde a placa está pendurada, afirmou que nunca ouviu falar que o símbolo representa o anticristo.

“Nunca vi isso na minha vida. Achei muito extremista, pessoas que querer entrar em histórias”, expressou.

De acordo com a médica veterinária, Kely Cristina, que também trabalha próximo ao local onde a placa está pendurada, a crença é o sincretismo de alguma religião.

“É uma idiotice, num sincretismo que não faz sentido, um julgamento com o símbolo que é utilizado em e-mail e agora querem falar que é o anticristo? Quando eu vi, achei uma bobeira, mas respeitei. Eu estava dirigindo aqui e olhei essa placa e pensei ‘o que é isso?’. Gente, nada a ver. Dentro das religiões tem muitas crenças que eles mesmos inventam lá dentro, então se eles acreditam que seja assim, tudo bem, fica no seu canto, só não vem querer me convencer que isso é fato”, disse.

O Correio do Estado esteve no local na manhã desta sexta-feira (1º) e flagrou uma das placas jogada no chão, na avenida Ricardo Brandão, sentido centro-bairro. A suspeita é que alguém tenha retirado ou o vento tenha derrubado. Veja:

Foto: Marcelo Victor

SIGNIFICADO DO @

O arroba é um símbolo gráfico representado pelo sinal @ e é utilizado no meio virtual para indicar a localização de um endereço eletrônico, como o e-mail ou perfil do Instagram.

Arroba é o mesmo que at, uma preposição em inglês que indica onde algo está situado, assim como as preposições “em” e “para” no português.

Foi no contexto da internet que a arroba passou a ser mais utilizado. Foi criado a partir de um sistema de endereçamento eletrônico com o nome da pessoa e o provedor onde esse endereço está hospedado.

O símbolo surgiu durante a Idade Média, como uma variação do ad em latim, que representa as preposições "para" e "em". O círculo ao redor do “a” seria o “d”, em uma junção gráfica que era comum à época, para poupar tinta e papel na escrita.

Foi em 1972 que pela primeira vez a arroba foi relacionada a um endereço eletrônico. O símbolo estava disponível no teclado da máquina de escrever, e foi reaproveitado, ficando no lugar entre o nome do usuário e o provedor.

Campo Grande

Vereadores iniciam debate sobre o Corredor Gastronômico na 14 de julho

Durante a audiência na manhã de hoje, houve discussão entre sociedade, empresários e associações para analisar os desafios que o projeto pode trazer aos moradores da região

01/11/2024 14h30

Em meados do mês de agosto a Prefeitura de Campo Grande determinou o fechamento da rua durante os fins de semana, em um plano visando expansão noturna

Em meados do mês de agosto a Prefeitura de Campo Grande determinou o fechamento da rua durante os fins de semana, em um plano visando expansão noturna Reprodução/Tero Queiroz/TeatrineTV

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Os vereadores que integram a Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal de Campo Grande se reuniram na manhã de hoje (1º) em uma audiência pública para discutir o projeto do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho. Encabeçado pelo vereador Ronilço Guerreiro, o debate reuniu empresários e representantes do poder público com o objetivo de analisar os desafios que o projeto pode trazer aos moradores da região.

Nos últimos meses, a via ganhou mais vida com a presença dos jovens na vida noturna, que passaram a frequentar a Rua 14 de Julho, animando os comerciantes da região. No entanto, o local, após algumas semanas, tornou-se alvo de polêmicas devido à superlotação, aos vendedores ambulantes e ao acúmulo de lixo na via pública. Isso levou os setores de segurança de Campo Grande a reavaliarem o fechamento da rua.

Durante a discussão sobre a criação do Corredor Gastronômico, a vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central, Rosane Nely de Lima, afirmou que os empresários são totalmente a favor do projeto, mas que há pontos que precisam ser organizados, como as atividades dos vendedores ambulantes.

"Os comerciantes da região central apoiam fortemente o Corredor, mas temos questões que precisamos organizar, como, por exemplo, a presença dos ambulantes. Somos totalmente contra a atuação dos ambulantes na região central. O empresário e o comerciante pagam todos os seus impostos, o que está incluído no preço das mercadorias. Enquanto isso, o ambulante fica na porta deles vendendo a metade do preço”, reclamou Rosane Nely de Lima, vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central.

Em setembro, a associação divulgou uma nota expressando insatisfação com a presença frequente de ambulantes na região. Segundo eles, a redução do consumo nos bares tem dificultado o pagamento das atrações musicais, que são um grande atrativo e trazidos ainda mais públicos.

Em contraste com a associação, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, afirmou que é preciso oferecer condições aos ambulantes para que, no futuro, possam ter o próprio negócio.

“Quando falamos que somos contra o ambulante, isso me preocupa. Somos contra a ilegalidade. Precisamos regularizar todos que desejam comercializar algo. Oferecer condições para que, no futuro, possam se tornar donos de um estabelecimento. Não podemos excluir essas pessoas, mas precisamos dar dignidade. Que esse pequeno ambulante possa regularizar sua situação e obter um CNPJ”, defendeu.

Durante sua fala, o vereador Ronilson Guerreiro afirmou que o debate é válido e que a prefeitura precisa garantir uma estrutura adequada para que a população frequente a região, que possa se tornar uma referência cultural em Campo Grande.

“A criação do Corredor Cultural e Gastronômico é um passo fundamental para transformar a Rua 14 de Julho em um local de referência cultural e de lazer, e os resultados já estão começando a aparecer. É um desafio, mas discutir precisamos das melhores maneiras de fomentar a região e encontrar soluções para problemas existentes, como banheiros, organização do trânsito, apoio ao comércio e melhorias que beneficiem tanto os comerciantes quanto a população”, afirmou.

Ambulantes também mostram sua insatisfação 

Durante a audiência pública, os vereadores também deram espaço aos ambulantes para que expressassem suas opiniões sobre a criação do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho.

Foi o caso do ambulante Matheus Lima, que relatou aos vereadores ter procurado a prefeitura diversas vezes, mas não obteve solução para realizar o cadastro.

"Ninguém consegue me regularizar. Fui informado de que, em Campo Grande, não há nenhuma norma que regulamente a atuação dos ambulantes. Sou MEI, contribuo com o governo e, com esse imposto recolhido, por que não posso exercer minha função? Meu espetinho fica em frente ao meu apartamento. Na verdade, a situação foi confirmada do controle; há muitos ambulantes, e entendo que isso impacta financeiramente meus colegas”, ponderou.

O fechamento da Rua 14 de Julho também foi pautado durante a audiência. Segundo a secretária municipal de Cultura e Turismo, Mara Gurgel, essa solicitação partiu dos próprios comerciantes. No entanto, a prefeitura viu que, dessa forma, seria necessário oferecer mais estrutura para garantir a segurança dos frequentadores do local.

“A própria população pediu que o fechamento da Rua 14 de Julho continuasse, mas precisamos ser responsáveis. Percebemos que o fechamento triplicou o número de frequentadores, ou até mais, um público que não conseguiríamos atender. Em resposta a isso, os comerciantes locais solicitaram a reabertura da Rua 14 de Julho, e nós atendemos a esse pedido. O fechamento não foi planejado inicialmente no projeto; ele foi implementado em resposta à demanda dos comerciantes locais. Essa demanda, que era muito grande, acabou atrapalhando tanto os comerciantes quanto a própria prefeitura, pois impactou fortemente a situação, exigindo uma estrutura muito maior de nossa parte”, apontou. 

 

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2 de novembro

Confira o que abre e o que fecha no feriado de Dia de Finados

Celebrado no dia 2 de novembro, o feriado de Finados neste ano cairá em um sábado

01/11/2024 13h00

Comércio não está autorizado a abrir no feriado de Finados

Comércio não está autorizado a abrir no feriado de Finados Foto: Arquivo

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Neste sábado, 2 de novembro, é celebrado o Dia de Finados. A data é feriado nacional e, neste ano, irá cair em um sábado.

Por se tratar de fim de semana, já há vários serviços que não funcionam, mas há também alguns estabelecimentos que terão horário de funcionamento alterado em razão da data.

Confira o que abre e o que fecha:

Supermercados

Os supermercados e hipermercados abrirão normalmente no feriado.

Comércio

O comércio de Campo Grande não poderá abrir no Dia de Finados, conforme consta em Convenção Coletiva de Trabalho.

Mercadão Municipal

O Mercadão Municipal irá abrir das 6h30 ao meio-dia.

Shoppings

  • Campo Grande

O Shopping Campo Grande estará com estrutura disponível para as lojas operaram, mas a abertura e horário de funcionamento está a critério dos lojistas.

  • Norte Sul Plaza

O horário de funcionamento será apenas nas áreas de alimentação e lazer; demais lojas não abrem.

  • Bosque dos Ipês

No Bosque dos Ipês, praça de alimentação e lazer funcionam das 10h às 2h, enquanto as demais lojas não abrem.

  • Pátio Central

Não haverá funcionamento do Pátio Central Shopping no feriado.

Feira Central

A Feira Central abrirá normalmente, a partir do meio-dia para almoço.

Bancos

As agências bancárias não abrirão no feriado, funcionando apenas os terminais de autoatendimento.

Unidades de saúde

Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento, Centros Regionais de Saúde 24 horas irão funcionar normalmente em regime de plantão.

Judiciário

No Judiciário, apenas o plantão judicial estará em funcionamento para os casos considerados urgentes, como mandados de segurança, habeas corpus, requerimento de realização de corpo de delito, ação cautelar de busca e apreensão e aqueles que exijam providência imediata.

Órgãos Públicos

Não haverá expediente nas repartições públicas municipais e estaduais em Campo Grande.

A exceção fica por conta dos serviços considerados essenciais, como saúde e segurança, que funcionarão em escala de plantão.

Lotéricas

As casas lotéricas não devem abrir, pois não há sorteio de loterias no feriado.

Detran

As agências do Detran de Mato Grosso do Sul não irão funcionar no feriado.

Correios

Não haverá funcionamento das agências de Campo Grande no dia 2 de novembro.

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