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Plano de saúde dos servidores municipais passa a ter carência

Mudança foi implementada em portaria publicada ontem em Diário Oficial

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Quem aderir ao Serviço de Assistência à Saúde do Servidor Municipal (Servimed) a partir desta quarta-feira (19) vai ter que cumprir períodos de carência para ter acesso a todos os tipos de atendimentos médicos e exames. A mudança foi implementada em portaria publicada em Diário Oficial.

Até ontem, o plano de saúde previa cobertura completa a partir da assinatura do convênio. Agora, funciona no mesmo esquema dos serviços particulares.

Os funcionários públicos terão que esperar 60 dias para agendar consultas médicas, exames de sangue e raios X. O prazo para mamografia, densiometria óssea e ultrassom (exceto ecodopplercardiograma e doppler colorido) é de 90 dias.  

Para tratamentos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia, terapia ocupacional e acupuntura, o paciente deverá esperar 120 dias para marcar a primeira sessão.  

No caso de consultas e procedimentos odontológicos, a carência é de 180 dias. Esse também é o prazo para exames considerados especiais (como tomografia computadorizada, quimioterapia, hemodiálise, endoscopia, ressonância magnética), além de internações cirúrgicas, clínicas ou colocação de órteses e próteses.

O maior prazo de carência é para partos dentro do período normal de gestação, que é de 300 dias. Ou seja, se a mulher fizer o plano do Servimed grávida, não terá direito à cobertura. Ela só conseguirá ser assistida dentro do convênio se engravidar em torno de um mês após a assinatura do contrato.

SEGURANÇA AOS USUÁRIOS

Conforme a assessoria de imprensa, depois da restruturação do plano de saúde dos servidores municipais não havia qualquer tipo de regulamento que estabelecesse regras definidas sobre os serviços prestados. Nessa mesma portaria publicada ontem, todas as regras de funcionamento do serviço estão especificadas, garantindo mais transparência a todos os usuários.

A normativa apresenta todos os tipos de serviços que são cobertos e os que não estão inclusos, como despesas hospitalares extraordinárias, tratamentos de dependências químicas ou alcoolismo, fornecimento e colocação de Dispositivo Intrauterino (DIU), exames de pesquisa genética e mutação, cirurgias para correção de problemas de visão, gesso especial sintético, procedimentos para fins estéticos, entre outros.

Igualmente foram restritos serviços de odontologia ligados a colocação de próteses dentárias,  cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial e prótese buco-maxilo-facial.

Os serviços serão prestados por meio da rede credenciada própria ou de terceiros. Segundo a portaria, é indispensável a apresentação do cartão de saúde acompanhado por documento de identificação oficial com foto no ato da consulta ou exame.  

A portaria também prevê o reembolso nos casos em que os pacientes precisem bancar tratamentos nas seguintes ocasiões: não for possível usar a rede credenciada, não houver profissional ou estabelecimento de saúde credenciado na especialidade em que for realizado o atendimentos  taxa de instrumentação cirúrgica, quando paga diretamente ao profissional médico.

Não serão pagas despesas fora do município de Campo Grande ou que não façam parte do rol de serviços do Servimed.  

O plano passa por restruturações desde o ano passado. Em outubro foi aprovado Projeto de Lei que aumenta em 0,5% a contribuição. O impacto para os ativos foi aumento de 3,5% para 4% no desconto em folha. Porém, para os aposentados e pensionistas, o aumento foi um pouco maior, saindo de 6% para 7%.

Cônjuge ou companheiro que antes usufruía do plano sem pagamento adicional, terá uma taxa de 2% cobrada. Já os agregado passaram de 7% a 8%. Os dependentes continuaram com 1,5% de contribuição.

Cidades

Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil melhora, diz Unicef

Número de crianças não vacinadas caiu no ano passado

23/04/2024 15h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Em 2022, das 2.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose – uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Brasília.

A chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, lembrou que o país vivencia quedas nas coberturas vacinais dos principais imunizantes do calendário infantil desde 2015 e que o cenário se agravou em meio à pandemia de covid-19. “Após anos de piora, o Brasil começou a retomar a vacinação”, disse, durante coletiva de imprensa. “Mais de 90 mil crianças. Essa é a diferença. Uma diferença expressiva”, completou.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou que o Brasil registra “uma virada” no cenário de coberturas vacinais. “Estamos vivendo uma virada. Uma virada na direção de alcançarmos coberturas vacinais necessárias para a proteção de nossas crianças, de nossa sociedade, de nossos adolescentes”, disse, ao citar especificamente a vacinação contra o HPV que, este ano, passou a ser feita em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

Nísia destacou que 13 das 16 principais doses infantis que constam no Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentaram melhoras na cobertura vacinal em 2023 quando comparadas ao ano anterior. Entre os imunizantes citados pela ministra estão: pólio, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana.

“Foi uma virada com muita luta. Devemos sim celebrar, mas também apontar os caminhos que temos pela frente”, avaliou Nísia. “Esse aumento geral da cobertura coloca muito bem esse avanço que, como eu disse, celebramos, mas com a consciência de que temos muito a avançar”, completou.

Américas

Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.

A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Após o período de transição, que começou no primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a injetável aos 15 meses.

A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. 

Para Socorro, três intervenções em saúde pública são consideradas essenciais pela Opas para garantir qualidade de vida a todas as crianças: acesso à água potável, aleitamento materno e vacinação. “A região das Américas sofreu muito ao longo dos últimos anos. Perdemos muito nas coberturas de vacinação.”

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MATO GROSSO DO SUL

PF encontra material pornográfico infantil em casa de Corumbá

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã desta sexta-feira (23) pois morador armazenava vídeos e imagens sexuais envolvendo crianças e adolescentes

23/04/2024 12h37

Foi encontrado um armazenamento de "vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes" Reprodução/PFMS

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Através da Polícia Federal, agentes foram a campo em Corumbá, na manhã desta terça-feira (23), em operação de combate ao abuso sexual infantil, batizada de "Nicolau I". 

Além de inspirar o mito do Papai Noel, São Nicolau ficou mundialmente conhecido por sua partilha de bens, com sua herança doada voluntariamente aos pobres, mas também por ser considerado o protetor dos jovens e crianças. 

Segundo a Polícia Federal, as ações na Cidade Branca aconteceram para o cumprimento de um mandado de busca domiciliar. 

Ainda, a PF informa que o mandado expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Corumbá visava a apreensão de diversas mídias digitais que, agora, serão encaminhadas para a perícia da Polícia Federal.

Com o morador residente na conhecida "Cidade Branca", foi encontrado um armazenamento de "vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes", expõe a PF em nota. 

As investigações apontaram para o armazenamento e, diante da prática criminosa descrita no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Como esclarece o ECA, é considerado crime: adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes. 

Coibindo o crime

Só por parte da Polícia Federal, até o momento, em 2024, outras duas operações, para além da "Nicolau I" buscaram combater o crime de abuso sexual infantil. 

As fases "V e VII" da Operação Rede Limpa agiram tanto em Campo Grande quanto em Costa Rica, nos dias 15 de janeiro e 17 de abril, respectivamente, com os mesmos objetivos de cumprimento de busca e apreensão. 

Em Costa Rica, o casal em questão, além de armazenar os conteúdos criminosos, foram presos pela suspeita de divulgarem as imagens e vídeos dos abusos pela internet.

Conforme o texto da lei, o ECA estipula que incorrendo no crime, as penas máximas previstas podem chegar até quatro anos de reclusão.

Importante apontar para o trabalho policial de combate ao abuso sexual infantil, justamente pelo fato de que essas operações, ainda que em sequência de investigações, podem resultar em prisões, mesmo com mandados de apenas busca e apreensões. 

Vale citar, por exemplo, o caso registrado no início de novembro do ano passado, quando em cumprimento de mandado inicial de busca e apreensão, o suspeito - que na ocasião vivia em Campo Grande - foi preso durante a terceira fase da Operação Cyber Argos da PF. 
**(Colaboraram João Gabriel Vilalba e Glaucea Vaccari)

 

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