Cidades

INOVAÇÃO

Plataforma on-line e gratuita aumenta chances para alunos no Enem

É estudante e ficou de fora? saiba como garantir inscrição para o ano que vem

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Resumos, videoaulas, podcasts e simulados on-line são ferramentas digitais que podem ajudar os estudantes a se preparar e, principalmente, garantir uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em Mato Grosso do Sul, ao todo 70.396 pessoas estão inscritas para realizar o exame, em 41 municípios do Estado, nos dias 3 e 10 de novembro, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A busca por material on-line é muito grande e, entre conteúdos pagos e até mesmo os poucos gratuitos, professores e especialistas orientam os estudantes a filtrar o que vão estudar, organizar horários e, principalmente, ter em mãos um plano de estudos bem elaborado.

Mas para os alunos que estão no terceiro ano do Ensino Médio em Mato Grosso do Sul, todas as ferramentas de estudo on-line já são disponibilizadas por meio da plataforma Aula Livre. Hoje, o Estado tem ao todo 239 mil alunos da Rede Estadual de Ensino em 358 escolas. O Correio do Estado conversou com alunos do Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) da Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal, no Vilas Boas, que atende 128 alunos que usam a plataforma e garantem que estão preparados para enfrentar a prova do Enem com o conteúdo na ponta do lápis.

A plataforma digital engloba aulas em vídeo e todos os conteúdos abordados no Enem, além de simulados corrigidos e comentados, planos de estudo, material para professor, redação on-line, debate de tema. O material com todos os assuntos também é distribuído impresso, para facilitar quando não há conexão com a internet ou até mesmo para alunos com deficiência e indígenas do interior que muitas vezes não possuem acesso à internet local. 

Como toda tecnologia, a ferramenta tem flexibilidade e pode ser acessada de qualquer lugar e dispositivo – smartphone, tablet ou computador. De acordo com a equipe da Secretaria Estadual de Educação (SED), o maior índice de acessos é via mobile – direto do celular –, seguido de tablet e computador, ou seja, desde que haja internet o aluno pode acessar o conteúdo a qualquer momento.

Esse é o caso da aluna Ana Júlia Farias, 17 anos, que quer cursar Biologia. Ela faz parte dos 7,5 mil alunos do integral médio das 27 escolas do Estado que, desde o início do ano, utilizam o portal de conteúdos para se preparar para o Enem. No contra turno das aulas, ela passa algumas horas estudando e a maior facilidade que tem é quando está a caminho da escola. “O portal é muito prático, porque possoacessar onde eu estiver. Por exemplo, eu uso o tempo da minha casa até a escola para estudar dentro do ônibus”. 

Ana Júlia tem 17 anos e utiliza a plataforma até quando está no ônibus a caminho da escola. 

Luis Gustavo Galeano, 17 anos, achou na plataforma a solução para o seu problema com as matérias de exatas. “Eu estudo duas horas por dia, consigo revisar os conteúdos e ainda focar mais na minha dificuldade, que é a matemática. Eu consigo entender melhor as matérias. Gostei muito porque a Aula Livre me dá um suporte de cursos particulares e com certeza está aumentando o nosso nível na concorrência por uma vaga”, contou ele, que vai tentar uma vaga no curso de Direito. 

Para a coordenadora da escola, Diana de Vargas Alves, o projeto tornou os alunos mais autônomos nos estudos. “Essa mudança veio quando a escola se tornou período integral. Um projeto como esse é preciso querer: a motivação vem de dentro para fora, então só potencializou aquilo que eles tinham – e os anos anteriores, 1º e 2º, estão seguindo o exemplo nessa autonomia para os estudos”. 

Responsáveis por cuidar do sistema aqui no Estado, os técnicos do Ensino Médio da SED, Elaine Bicca e Luiz Fábio Nogueira, dão todo o suporte virtual da plataforma para que os alunos não tenham problemas durante os estudos. “Ano passado tivemos poucos cadastramentos, mas com as campanhas nas salas de aula os alunos foram conhecendo o portal, que é bem rico em conteúdo, e hoje temos quase 99% dos inscritos”, disse Elaine. 

PLATAFORMA

Implantada no Estado no ano passado, a plataforma Aula Livre foi criada no Rio Grande do Sul e adquirida pelo governo do Estado para dar ainda mais suporte aos alunos que estão saindo do Ensino Médio e ingressando nas universidades. No entanto, não são todos que têm acesso à plataforma, uma vez que ela está em fase de implementação, ou seja, as inscrições são limitadas. Segundo a SED, como o sistema ainda é novo, o serviço deve sofrer alterações e a plataforma será aprimorada para garantir espaço e aumentar a capacidade de usuários. 

Dados da SED apontam que já estão cadastrados na plataforma aproximadamente 10 mil alunos.

Plataforma online ajuda estudantes a se prepararem para o Enem.

COMO FUNCIONA
Para quem não conseguiu ou gostaria de ter acesso à plataforma em 2020, o aluno precisa estar cursando o 3º ano do Ensino Médio e procurar a direção da escola. Após orientação, o aluno conseguirá se cadastrar apenas com os dados da matrícula no site do Aula Livre. 

 

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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