Policiais militares e bombeiros aceitaram contra-proposta do governo do Estado que se comprometeu a instituir o projeto de verticalização à categoria, além do aumento de 13,1% no salário do soldado em início de carreira passa a ganhar R$ 3.556,79, dentre outras melhorias.
A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã de hoje (12) na Associação de Cabos e Soldados da PM e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS-MS). Edimar Soares da Silva, presidente da ACS destaca que as negociações entre governo e associação se deram de forma pacífica. “Em nenhum momento incitamos movimento grevista, que fique bem claro isso”, observou o militar.
A política de verticalização vincula o menor salário ao maior, onde, o menor salário em 2018 terá que corresponder no mínimo a 20% do que ganha um coronel. “Atualmente o soldado ganha 15,16% do salário do o coronel, ou seja, vai avançar 5 pontos na verticalização, que corresponde em torno de 30% de ganho em três anos, ressalvado os índices anuais”, explicou Edimar.
Além disso, cabos e soldados terão, entre maio e junho acréscimo em torno de R$ 400 de aumento salarial. “Neste valor já está incluso 1% da verticalização e R$ 200 de abono que corresponde a 13,13% do acréscimo do salário do soldado”.
Para cabos e soldados permanece ainda valor da etapa de alimento, ou seja, gratificação de R$ 100. “Que serve para compensar as despesas dos funcionários”.
Outro avanço nas negociação é a criação no nível 7. “O policial que cumpre 30 anos de efetivo serviço leva mais 5 a 8% de aumento no vencimento. A proposta foi instituída para motivar o policial e o bombeiro a permanecer por pelo menos até 30 anos na função”, enfatizou Edimar.
Ainda na proposta do governador, vista como satisfatória pela maioria, está inclusa ainda 300 vagas para curso de sargento, e no segundo semestre para cabos, o número de vagas ainda será definido, além de 30 vagas para o CHO.


