O ex-jogador de futebol, Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, e seu irmão Roberto de Assis deixaram a prisão na manhã deste sábado para prestar novo depoimento à juíza Clara Ruiz Dias, em Assunção, no Paraguai. Nesta audiência será decidido se o ídolo do futebol terá liberdade provisória.
Os dois chegaram algemados para a audiência no Palácio da Justiça, mas o ex-jogador da Selação Brasileira usou um pano rosa para esconder as algemas.
Ronaldinho e o irmão tiveram a prisão decretada pela Justiça do Paraguai na noite de sexta-feira, acusados de falsificar documentos, e estão impedidos de saírem do país durante as investigações.
Conforme o jornal “ABC Color”, os brasileiros chegaram para depor às 9h40m (hora local) e, meia-hora depois, foram levados diante da juíza, que determinará se irá mantêlos em prisão preventiva ou determinar medias alternativas.
Distante das suítes de luxo dos hotéis cinco estrelas, Ronaldinho e o irmão passaram a noite em uma cela improvisada do Grupamento Especializado da Polícia Nacional, após serem oficialmente acusados pela posse de documentos paraguaios adulterados. Eles deixaram o local, que recebe apenas presos de maior relevância, para prestar o novo depoimento.
Ronaldinho dormiu em uma cama de solteiro dentro de uma sala administrativa, habilitada como cela no chamado “quadrilátero” do Grupamento, relatou o chefe do quartel, comissário Blas Vera.
A poucos metros do dormitório improvisado, estão presos um conhecido político paraguaio processado por corrupção e Ramón González Daher, ex-presidente da Associação de Futebol do Paraguai.
Tabletes de crack. Foto: Polícia Civil
Vítima, Maria de Fátima Alves, de 40 anos
Prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos


