Cidades

PLANO

A+ A-

Polo de vacinação atenderá até 2,5 mil pessoas por dia

Atendimento também ocorrerá em drive-thru e 55 postos; locais vão ser abertos em fevereiro

Continue lendo...

Para atender demanda de vacinação contra Covid-19 em Campo Grande, a prefeitura vai abrir um polo no ginásio poliesportivo Avelino dos Reis, o Guanandizão, que será capaz de imunizar 2.500 pessoas por dia.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), as estratégias são definidas conforme o quantitativo de doses que o município receber.

Também será aberto um drive-thru para vacinação, que funcionará no Parque Ayrton Senna, e 55 postos de saúde terão disponibilidade de vacinas, com previsão para abertura em fevereiro, conforme o plano de vacinação divulgado ontem.

Últimas Notícias

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, a capacidade de atendimento do polo do Guanandizão pode ser ampliada conforme o número de vacinas que Campo Grande receber nos próximos lotes. “A Sesau tem como estratégia inicial implantar um polo e um drive e ir ampliando conforme necessidade”.

Segundo o plano de imunização do município, o atendimento no polo será realizado por agendamento e demanda, com oito estações de vacinação, oito técnicos em enfermagem, dois enfermeiros e oito acadêmicos para apoio.

Além disso, também haverá uma equipe de triagem, com 15 administrativos com computadores e acesso à internet, um coordenador e um apoio administrativo.

O local funcionará das 8h às 17h, com previsão de abertura em fevereiro de 2021.

A implantação de um drive-thru para vacinação contra Covid-19 na Capital está em processo de construção. Segundo a Sesau, o polo de vacinação será localizado no parque Ayrton Senna e dependerá da demanda de doses para definir a capacidade de atendimento.

“Isso está sendo dimensionado ainda, vai depender da demanda. Se houver uma demanda maior, teremos de realocar um efetivo maior”.

A Capital ainda contará com a disponibilidade de 55 postos de saúde para vacinação exclusiva contra Covid-19.

O atendimento será feito em todas as unidades no período da tarde e da noite, com horário estendido durante a noite e nos fins de semana em 15 unidades distribuídas pela cidade.

Os locais de imunização serão utilizados quando a vacinação for aberta para todos os integrantes do primeiro grupo prioritário, que são idosos, indígenas, quilombolas e profissionais de saúde.

A campanha contra a Covid-19 começou no último dia 19 em Campo Grande, com 23.932 doses da vacina chinesa, Coronavac.

O imunizante deve ser aplicado em duas doses para atingir a eficácia necessária, com isso, inicialmente, apenas 11.966 profissionais que estão na linha de frente no tratamento contra a Covid-19 e idosos institucionalizados serão imunizados.

Como é um público muito pequeno e específico, essa vacinação tem sido feita com equipes volantes pela cidade.

A criação do polo e do drive-thru como opção para vacinação visa evitar aglomeração nos locais em que serão aplicadas as doses da vacina. Em Campo Grande, 347,8 mil pessoas fazem parte dos grupos prioritários para receber o imunizante.

Inicialmente, o Estado recebeu 158.760 doses da Coronavac, sendo possível que 79.380 mil sul-mato-grossenses recebam o imunizante, com primeira e segunda doses.

Ao todo, em Mato Grosso do Sul, são 850 mil pessoas que devem ser atendidas entre as prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Imunização (PNI).

VACINAS

Quatro vacinas contra a Covid-19 estão na fase 3 de testes no Brasil e, caso estejam nos critérios definidos pelo Ministério da Saúde, poderão pedir uso emergencial.

Duas já tiveram lotes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas da AstraZeneca e da Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Coronavac, feita pelo Instituto Butantan e laboratório Sinovac.

Outras duas ainda não pediram o registro, a da Pfizer e da Janssen.

Diante da situação de que cada vacina possui uma forma de armazenamento diferente, a Sesau buscou parcerias entre universidades, hospitais e laboratórios que pudessem oferecer infraestrutura em baixas temperaturas e espaço físico suficientes.  

Diversos locais foram visitados e já estão definidos dois pontos de armazenamento, um para vacinas de 2ºC a 8ºC, e outro local, para vacinas com temperaturas como -80ºC e -70ºC.

De acordo com a prefeitura, estes endereços não serão divulgados, prezando a segurança, a logística, o processo de trabalho e a plena execução do plano de vacinação.

EFEITOS ADVERSOS

Os eventos adversos pós-vacina, como queixas de aumento exagerado e determinadas reações locais associadas eventualmente a erros de técnicas ou lote vacinal, devem ser notificadas e acompanhadas pelos serviços de saúde.

A notificação de todos os casos de Eventos Adversos Pós-Vacina (EAPV), se ocorrer em usuários vacinados, poderá ser feita em qualquer uma das 72 unidades de saúde da rede municipal.

A pessoa que apresentar evento adverso deverá procurar o mais rápido possível as unidades de saúde em horário de funcionamento, com preenchimento do formulário de notificação e investigação de EAPV, para realizar a primeira classificação do caso, segundo gravidade, seguindo determinação do Ministério da Saúde.

PLANO DE VACINAÇÃO

Após a vacinação dos profissionais de saúde em linha de frente no combate à Covid-19 e idosos institucionalizados, a primeira etapa será aberta aos outros grupos que também compõe a primeira fase de imunização.

Mas isso só acontecerá quando houver vacina suficiente para essas pessoas, o que ainda não foi informado oficialmente pelo Ministério da Saúde quando será.

Com objetivo de acelerar o processo de vacinação no estabelecimento de saúde, uma plataforma será carregada previamente na base nacional, pelo Ministério da Saúde, com os registros dos cidadãos dos grupos prioritários estabelecidos no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, de acordo com a faixa etária, trabalhadores da saúde e de outras áreas, comorbidades e grupos populacionais.

Caso o registro não seja feito no aplicativo, o cidadão deverá apresentar comprovante de que pertence a um dos grupos prioritários para vacinação correspondente a cada etapa prevista no Plano Nacional de Vacinação.

A comprovação do trabalhador de saúde, sem cadastro prévio, será feita por meio de declaração do estabelecimento de saúde onde trabalha.

Para outros grupos prioritários, a declaração deverá ser emitida pelas respectivas instituições representativas.

Assine o Correio do Estado

feriadão

Veja os direitos do trabalhador no feriado da Sexta-feira Santa

O empregador pode exigir o trabalho em feriados por motivos de força maior e realização e conclusão de serviços inadiáveis ou que acarretem prejuízo ao serviço ou função do empregado

28/03/2024 09h15

ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

Continue Lendo...

No feriado da Sexta-feira Santa, o descanso é garantido para profissionais que não fazem parte de categorias consideradas essenciais e trabalham com carteira assinada. Caso convocado a trabalhar nesta sexta (29), o profissional deve ter folga compensatória ou remuneração paga em dobro.

Com a revogação da portaria 3.665 de 2023, que regula a jornada de trabalho em feriados, as regras sobre remuneração e folga definidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) são as que vigoram.

Nova portaria seria publicada em 1º de março, mas foi suspensa por 90 dias. A medida adiada permitia o trabalho aos feriados no comércio somente se houvesse acordo coletivo, convenção coletiva ou previsão em lei municipal. Caso não haja nova suspensão, uma nova medida entrará em vigor em 1º de junho.

Larissa Maschio Escuder, advogada trabalhista do escritório Jorge Advogados, afirma que o empregador pode exigir o trabalho em feriados por motivos de força maior e realização e conclusão de serviços inadiáveis ou que acarretem prejuízo ao serviço ou função do empregado.

"Considerando a portaria 671/2021 e a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], caso o empregado seja escalado para trabalhar no feriado, terá direito de receber folga compensatória ou pagamento em dobro pelo dia trabalhado."

Escuder diz também que devem ser observadas as normas previstas nas convenções coletivas dos sindicatos de cada categoria e que, por se tratar de feriado, o empregado não deve ter desconto salarial ou no banco de horas.

Com exceção dos trabalhadores em atividades essenciais, existe a possibilidade de recusa justificada ao trabalho no feriado, caso haja previsão em acordo ou convenção coletiva, sem que a empresa faça qualquer desconto sobre o salário do funcionário.

No entanto, caso haja previsão de trabalho aos feriados no contrato individual, a recusa não é possível.
Somente trabalhadores considerados essenciais possuem expediente no feriado, entre eles estão profissionais dos seguintes setores:

- Indústria
- Comércio e varejo
- Transportes
- Comunicações e publicidade
- Serviços funerários
- Agricultura, pecuária e mineração
- Saúde e serviços sociais
- Atividades financeiras e serviços relacionados
- Serviços como segurança, telemarketing, lotéricas e construção civil
- Nos serviços não essenciais a compensação em dobro do dia trabalhado é obrigatória e é recomendado que trabalhadores atendam à convocação.
Não há diferença de tratamento para os trabalhadores em regime de trabalho remoto no caso de feriados e nem na emenda deles. O empregado em home office está à disposição do empregador durante aquele horário de trabalho.

Veja os FERIADOS NACIONAIS DE 2024
- 29 de março: Sexta-Feira Santa (sexta-feira)
- 21 de abril: Tiradentes (domingo)
- 1º de maio: Dia do Trabalho (quarta-feira)
- 30 de maio: Corpus Christi (quinta-feira)
- 7 de setembro: Independência do Brasil (sábado)
- 12 de outubro: Dia de Nossa Sra. Aparecida (sábado)
- 2 de novembro: Finados (sábado)
- 15 de novembro: Proclamação da República (sexta-feira)
- 25 de dezembro: Natal (quarta-feira)

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

Continue Lendo...

A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).