Cidades

DECRETO MUNICIPAL

População adere às máscaras no primeiro dia de uso obrigatório

Fiscalização vai começar em 1º de julho e pode gerar multa

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Nesta sexta-feira (19) entrou em vigor o decreto municipal que obriga o uso de máscaras em locais públicos e privados em Campo Grande. A prefeitura deu um período de 12 dias de adequação para a população, com a fiscalização começando a partir de 1º de julho gerando multas. No Centro da cidade, a norma já fez diferença e a maioria de quem circulava pelo local nesta manhã utilizava o equipamento.

A gerente de uma loja de utilidades, Glaucia da Silva Alves, disse que já haviam tentado proibir a entrada de pessoas sem máscaras antes do decreto, mas uma cliente que foi impedida de entrar fez uma reclamação no Procon-MS e o local foi obrigado a permitir a entrada.  

“Achei muito bom, porque agora temos mais segurança para trabalhar. Hoje não tentou entrar ninguém aqui sem máscara, por incrível que pareça. Está todo mundo obedecendo”, declarou a gerente.

Um vendedor ambulante que fica na calçada da Rua 14 de Julho, Cícero da Silva, observou que poucas pessoas estavam sem o equipamento nesta manhã, cenário diferente do que era no início da semana. “Não precisou muita coisa não, só falar que saiu o decreto, que todo mundo começou a usar. O povo só usa se tiver alguma força maior que obriga. Se não, não usam”, disse.

Cícero vende máscaras, mas falou que as vendas não aumentaram nesta manhã. “Acho que o povo já tinha, só não usavam”, relatou.

Segundo o titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luís Eduardo Costa, a prefeitura usará até 1º de julho para fazer adequações sobre como será realizada a fiscalização. “Este primeiro momento vai ser um período de conscientização. Que um seja fiscal do outro, é uma conduta pessoal. Mas depois desse prazo a multa pode acontecer”, relatou.

Mas Luís Eduardo ressalta que multar é o último recurso e que a conscientização será o principal caminho. “É igual mexer no celular dirigindo, a fiscalização não e onipresente, mas dá a possibilidade de ser multado. Nós estamos em um período com mais risco, já conseguimos combater o vírus por mais de 100 dias e agora está crescendo o número de casos”, concluiu.

A infectologista da Unimed Campo Grande, Carolina Martins Neder, explica que “se a pessoa que tem o vírus, sabendo ou não dele, está de máscara, ela evita a propagação desse vírus. Já a pessoa que está com a máscara, e não tem o vírus, também se protege ao ter contato com alguém que tem a doença, porque se ela tentar colocar a mão na boca, ou alguém espirrar por perto, estará protegido com a máscara”.

O mototaxista Jonas Dutra, de 55 anos, estava sem máscara na calçada nesta manhã. Quando abordado pela reportagem do Correio do Estado, explicou que tinha tirado para tomar café. “Já aproveitei para dar uma respirada. Tenho três máscaras aqui comigo, se eu for entrar em um local fechado lógico que eu vou usar”, explicou.  

Segundo Jonas, a fiscalização do uso da máscara deverá ser feito principalmente nos bairros afastados do Centro. “A gente pensa que aqui está movimentado, mas nos bairros está bem mais. Lá no bairro São Conrado, no domingo, parece uma feira. Parece festa no final de semana”, afirmou.

DECRETO ESTADUAL

O governo de Mato Grosso do Sul também tornou obrigatório o uso de máscara em todo o Estado a partir da próxima segunda-feira (22).  

A empresa que descumprir o decreto pode ser punida com advertência, suspensão de venda ou fabricação, cancelamento de registro, interdição parcial ou total, cancelamento de alvará ou licença, proibição de propaganda, multa e até intervenção, no caso de estabelecimento de prestação de serviços de interesse para a saúde.  

“Vamos regulamentar esse decreto para verificarmos como proceder na fiscalização. Não queremos fazer como outros estados ter que aplicar multas, fazer uma caça às bruxas. Por isso, precisamos que a população compreenda a importância do uso de máscaras e a questão do isolamento social. Isso é para evitar uma catástrofe na sua família, a perda de um parente”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, em transmissão ao vivo desta sexta-feira.

CUIDADOS

Os cuidados se estendem não somente ao uso do item, mas também na higienização e no descarte do mesmo. Nariz e queixo não devem ficar descobertos, e máscaras largas não devem ser utilizadas. O acessório deve ser tirado, sempre, de trás para frente, segurando pelos elásticos ou tiras. O descarte da máscara descartável deve ser feito primeiro em um saco, antes mesmo de jogado na lixeira.

Já o acessório de tecido, que pode ser reutilizado, deve ser colocado em uma sacola antes da lavagem, que, segundo a cirurgiã vascular da Unimed, Marília Lomonaco Galhardo, deve ser realizada com água e sabão e depois deixada de molho por pelo menos 10 minutos em solução com 10 ml de água sanitária para 500 ml de água. A higienização das mãos deve ser feita com água e sabão ou com álcool em gel 70% antes e depois do uso de máscaras.

Além disso, evitar deixar o item de segurança em outros lugares, como mesas, cadeiras, cômodas, entre outros. 

Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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