Cidades

FRONTEIRA MS

População de Coronel Sapucaia reclama de insegurança

Cidade é protegida por 4 policiais e 1 viatura

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O município de Coronel Sapucaia, localizado na fronteira com o Paraguai (Capitan Bado), está preocupada com a situação da segurança pública dos moradores. Atualmente, uma viatura e quatro policiais cuidam da segurança da cidade que soma quase 15 mil habitantes.

Diante do cenário de preocupação constante, um grupo de empresários da Associação Comercial dos Empresários Sapucaienses (AESA), com apoio do Poder Público e sociedade em geral realizarão uma manifestação pública, nesta quinta-feira (9). 

Com o título de "Basta! - Sapucaia quer segurança!", a mobilização tem objetivo de chamar atenção  do Governo do Estado para fortalecer o efetivo policial, assim como investir em iniciativas que priorizem a segurança do município. 

O presidente da associação de comerciantes, Leonardo Skrascke, detalha como acontecerá o evento: “Neste dia o comércio irá fechar as portas, as escolas e repartições públicas também não funcionarão e toda a sociedade vai se reunir na Praça da Bandeira e caminhar até a sede do Fórum, pois, esse problema se arrasta há anos sem nenhuma solução, apenas piorando mais”. 

REIVINDICAÇÕES

Com expectativa de reunir pelo menos 3 mil pessoas, a ação também protesta contra a possível retirada do Fórum da cidade, assunto que tem preocupado a população.

“Já sofremos com a insegurança, agora o MPE (Ministério Público Estadual) quer retirar da cidade o Fórum. Isso abrirá mais espaço para esse grave problema da insegurança”, avalia Leonardo.

A Federação das Associações Empresariais de MS (Faems), entidade representantes das associações comerciais do Estado, apoia e atua junto à AESA nesta iniciativa, pois, reconhece a dificuldade, em especial dos comerciantes, de conviver com a insegurança.

“Toda sociedade sofre com a violência. É um problema que não podemos admitir e o comércio é diretamente impactado. Como manter um empreendimento sob o risco de assaltos, furtos ou situações ainda piores? É preciso voltar aos olhos a este setor que emprega e gera renda ao nosso Estado”, avalia o presidente, Alfredo Zamlutti Júnior.

SERVIÇO

Manifesto BASTA! – Sapucaia quer Segurança! Data: 9 de maio (quinta-feira), às 14h. Local: saída da Praça da Bandeira e caminhada até o Fórum em Coronel Sapucaia (MS

NOTA RETORNO

O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MP/MS), explicou que a informação citada, na qual é afirmado que "a instituição quer retirar da cidade o fórum", não procede. 

 "Não é verídica a informação relacionada ao Ministério Público Estadual, haja vista que o MPMS não está adotando qualquer medida, tampouco possui a intenção de “retirar da cidade o Fórum”. 

Primeiramente porque o órgão competente para deliberar acerca da criação, instalação e extinção de comarcas  é o Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado - TJMS, não o MPE. 

Em segundo lugar, porque este órgão ministerial alia-se ao entendimento de que a criação da Comarca de Coronel Sapucaia significou grande ganho para a ordem jurídica e para os interesses sociais da população.

*Ascom MP/MS

*Matéria editada no dia 09 de maio, às 16h para acréscimo de informações (Pedido de correção)

Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

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Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

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