Cidades

LAZER

'Portões Abertos' da Base tem
cães farejadores como atração

Esquadrilha da Fumaça se apresentou às 15h

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Com ‘Portões Abertos’  da Ala 5 desde às 10h deste domingo (25), a antiga Base Área de Campo Grande (BACG) começou a receber público para um dos eventos mais tradicionais da Capital. Porém, mesmo com o maior chamariz sendo em volta dos aviões caça da Força Aérea Brasileira (FAB), uma das atrações que chamou muito a atenção do público presente, principalmente das crianças, foram os cães de caça e farejadores.

Em tenda montada no pátio da Base, cães sendo direcionados pelos seus donos e com coleiras, passeavam entre as pessoas. Demonstração da Polícia Rodoviária Federal (PRF), expondo a maneira como os animais atuam, também fez sucesso e grande círculo de observadores em volta dos policiais foi formado.

Além da principal atração, que é a apresentação da Esquadrilha da Fumaça dos sete caças da Base Aérea, o público pode aproveitar muitas outras atrações como a exposição de aeronaves de modelos datadas de 1940 e que chegou em Campo grande esse ano. A novidade chamou a atenção do motorista Carlindo Chagas de 52 anos e que participou pela primeira vez do evento. “Muito legal esse helicóptero, quero saber mais, quero saber se o motor é deitado, como é nos carros normais?”, indagou Chagas que teve a confirmação sobre a posição do motor da aeronave.

A apresentação da Esquadrilha da Fumaça começou às 15h, porém, muitas famílias chegaram no local para almoçar e passear pelos estandes montados na Base. “Viemos para comer aqui, a comida é sempre boa e já aproveitamos para passar a tarde toda com as crianças”, disse a comerciante Camila Ramos de 33 anos que levou a filha e a prima para o domingo de lazer.

Outra atração, porém apenas para os entendedores de aeronaves, é a chegada do caça de modelo F-5, da FAB. “Eles trouxeram de Canoas-RS, ele é bem mais rápido que muitos e é novidade aqui”, disse o estudante Fábio Amaral de 17 anos que pretende ser piloto.

Não é só o evento que se tornou tradicional em Campo Grande, mas o lazer já faz parte do calendário de muitas famílias. Esse é o caso dos pais do Daniel Alves de dois anos. Marcelo Alves, 31 anos e a esposa participam todo ano e agora é a vez de levar o filho também. “Mesmo com muito calor e umidade baixa, ele está amando, ele ama aviões; mas estamos preparados, bebendo muita água e tereré”, afirmou Alves.

Durante a apresentação era possível ver o público assitindo as performances da Esquadrilha da Fumaça sentados em bancos que trouxeram de casa. Muitos levaram garrafas térmicas cheias de água para que o domingo quente e seco não atrapalhe a diversão.

ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS
O evento de apresentação da Esquadrilha da Fumaça ocorre há 30 anos e em todas as edições a organização pede para que o público doe alimentos não perecíveis que serão destinados à entidades carentes.

No ano passado, de acordo com assessoria, mais de 12 toneladas de alimentos foram arrecadados e nesse ano a expectativa é de que esse número aumente.

A expectativa de público para esse ano é de mais de 30 mil pessoas, como ocorreu no ano passado.

Na última edição do evento foram arrecadados três mil livros e nesse ano os organizadores acreditam que esse número será superado.

ESTANDES 
No local não eram apenas objetos da Base que estavam à venda, comerciantes puderam expor seus produtos e aproveitar o público para vendê-los. Era possível encontrar barracas de brinquedos e artesanatos expostos dentro de Combi, por exemplo.

Ambulâncias da FAB estavam disponíveis para eventuais acidentes. Um das quatro viaturas estava bem próxima da pista onde ocorreu a apresentação dos caças. 

Os 'Portões Abertos' fecham às 17h. A entrada é gratuita e o evento ocorre anualmente, em Campo Grande. 

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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