Cidades

SEM PRAZO

Prefeitura não tem previsão de quando paredões de concreto do Córrego Segredo serão reinstalados

Contenção caiu há uma semana, mas como o solo continua úmido serviço ainda não tem data para terminar

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Uma semana após o temporal que atingiu Campo Grande, com vento de 83 km/h, os paredões de contenção do Córrego Segredo instalados ao longo da Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Horto Florestal, ainda estão sendo reconstruídos. 

Ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que a obra de recolocação das estruturas irá durar pelo menos três semanas, dependendo da quantidade de chuva prevista para os próximos dias. 

A pasta ainda informou que o local está passando por uma limpeza, contudo, não há como os reparos avançarem por causa da umidade que ainda está no solo, o que pode fazer com que  as estruturas cedam novamente. 

O custo da reforma não foi informado, mas como se trata apenas de um reparo do estrago feito pela chuva não houve necessidade de contratação de empresa e o serviço está sendo executado por equipes da própria secretaria. 

“É uma ação emergencial em um córrego e, como ainda está chovendo, o tamanho do estrago pode ser maior à medida que   o serviço avance. Assim, não dá para falar do custo antecipadamente”, afirmou em nota. 

Por questões de segurança de pedestres e motoristas, enquanto o reparo não for finalizado, a via no sentido bairro/Centro ficará operando em apenas uma faixa. A avenida no sentido Centro/bairro está com as duas pistas liberadas. 

TEMPESTADE 

O temporal que pegou os campo-grandenses de surpresa na quinta-feira passada veio precedido por ventos de 83 km/h, que se mantiveram intensos durante toda a chuva. 

Além da contenção do Córrego Segredo, a tempestade ainda deixou um rastro de destruição em diversos locais da Capital. Ao menos 30 bairros ficaram sem energia mesmo após a chuva passar.

O Corpo de Bombeiros Militar ainda informou que neste dia foram atendidos chamados de queda de pelo menos 40 árvores e mais 18 ocorrências de diversos transtornos causados pela ventania e pela chuva.

Campo Grande

Moradores ficam apavorados com incêndio de grandes proporções em residência

O fogo começou em um veículo que estava estacionado na garagem de uma residência. A proprietária da residência queimou as duas mãos e foi encaminhada para a Santa Casa para atendimento médico.

25/09/2024 16h03

Fumaça foi vito por quilômetros de distância

Fumaça foi vito por quilômetros de distância Reprodução/

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Um incêndio de grandes proporções deixou os moradores do bairro Taquarussu, em Campo Grande, apavorados na manhã de hoje (25). O fogo, visível a quilômetros de distância, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros.

Conforme informações obtidas pelo Correio do Estado, o incêndio começou em um veículo que estava estacionado na garagem de uma residência na região do bairro Taquarussu, às margens do córrego da Avenida Presidente Ernesto Geisel.

Imagens divulgadas pela página do Instagram do Passeando em Campo Grande mostram uma densa fumaça preta saindo de uma residência.

A reportagem esteve no local e não conseguiu obter a identidade da moradora, mas os vizinhos relataram que a mulher, apavorada por causa do incêndio, tentou apagar o fogo, mas acabou queimando as duas mãos e foi levada para a Santa Casa para atendimento médico.

Até o momento não há informações sobre o estado de saúde da vítima e as causas reais do incêndio. 

 


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FEMINICÍDIO

Marido mata com 58 golpes e desfigura rosto de esposa em MS

Discussão teria sido iniciada por conta de uma festa que o autor do crime estava

25/09/2024 15h30

Marido mata com 58 golpes e desfigura rosto de esposa em MS

Marido mata com 58 golpes e desfigura rosto de esposa em MS Reprodução

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Vítima de feminicídio, Mariana Agostinho Defensor, 32 anos, encontrada morta no fim da tarde desta terça-feira (24), em Ivinhema, levou 58 facadas, sendo 17 apenas no rosto. O marido, identificado pelas iniciais J.P.S, também de 32 anos, confessou o crime.

Conforme o titular da Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, Gustavo Oliveira dos Santos, o crime aconteceu após uma briga devido a uma festa em que J.P.S teria ido, chegado tarde, e Mariana não teria gostado. 

Em seguida, J.P.S contou à polícia que colocou a mulher e os dois filhos do casal dentro do carro e começou a andar pela cidade, parando em frente ao canavial - onde Mariana desceu do veículo e os dois começaram a discutir de maneira mais acalorada.

Neste momento, J.P.S desferiu 58 golpes em Mariana, levou-a para dentro do canavial e voltou ao carro, onde foi questionado pelas crianças, uma menina de 3 anos e um menino de 1 ano de onde estaria a mãe delas. Para se justificar, disse que Mariana dormiria naquele local. 

De acordo com a reconstrução dos fatos, após o assassinato, J.P.S deixou as duas filhas em frente a casa da mãe de Mariana e seguiu sem rumo em áreas rurais, parando de sítio em sítio para pedir uma corda. Testemunhas afirmaram que J.P.S dizia que o objeto seria para ajudar a desatolar seu carro. 

Quando conseguiu, tentou se matar enforcado na porta do carro, mas sobreviveu. Ele foi encontrado desacordado no carro do casal junto com uma faca manchada de sangue e o celular da moça com resquícios de barro. 

Marido mata com 58 golpes e desfigura rosto de esposa em MSLocal foi indicado por assassino

Inconsciente e com lesão na cervical, ele foi socorrido, entubado e transferido para um hospital em Dourados, onde retomou a consciência. A Polícia Civil passou a tratá-lo como o principal suspeito após a coleta de depoimentos de testemunhas e a perícia realizada no veículo.

Com base nas provas obtidas, a Polícia Civil solicitou e conseguiu a prisão temporária do indivíduo, que foi autorizada pelo Poder Judiciário e endossada pelo Ministério Público. O marido confessou o crime e revelou que deixou o corpo nos fundos de um posto de combustíveis desativado, entre as cidades de Ivinhema e Deodápolis. Com a informação em mãos, equipes fizeram buscas e conseguiram localizar o corpo em meio a lavoura de cana.

Em publicação nas redes sociais, uma sobrinha de Mariana escreveu que a tia sumiu por volta das 19h daquele dia, após discussão com o marido. A filha do casal informou aos policiais que ouviu o pai dizer que levaria a mãe para o ‘mato’.

O homem deve responder por feminicídio, motivo fútil por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

 

2º feminicídio no dia

Mariana foi a segunda vítima de feminicídio em menos de 24 horas em Mato Grosso do Sul e a 22ª do ano no Estado.

Na noite de segunda-feira (23), Marlene Salete Mees, de 54 anos, foi morta a facadas pelo marido, Jair da Conceição, 51 anos, no bairro Fração da Chácara, em Amambai, na presença dos filhos de 9, 10 e 11 anos.

Segundo informações, a filha mais velha do casal acionou a Polícia Militar. Ao chegarem na residência, os policiais ouviram gritos de socorro da vítima através da porta do quarto, que estava trancada.

A porta foi arrombada e a vítima estava em cima da cama, ainda com vida, mas com nove ferimentos provocados por facadas.

O homem estava encostado na parede, segurando a faca contra o pescoço e ameaçando se matar, além de impedir a entrada de bombeiros para prestação de socorro à vítima.

Como a mulher estava em situação grave, policiais atiraram com bala de borracha na mão do suspeito. Ele foi desarmado, imobilizado e encaminhado ao Hospital Regional, onde está internado com escolta policial.

O Corpo de Bombeiros conseguiu entrar na casa, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 21 mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 24 de setembro de 2024, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 5 ocorreram em Campo Grande e 16 no interior. As mortes foram registradas em janeiro (3), fevereiro (5), março (3), abril (5), junho (3), agosto (1) e setembro (1). Em 2023, 31 mulheres foram mortas.

DENUNCIE!

Violência contra mulher deve ser denunciada em qualquer circunstância, seja agressão física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Os números para denúncia são 180 (Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana).

O sinal "X" da cor vermelha, escrita na mão, significa que a vítima quer alertar que sofre violência doméstica. Portanto, o cidadão deve ficar atento, acolhê-la e acionar as autoridades. 

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