Mesmo com recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) para que a prefeitura não se responsabilize pelo pagamento da energia elétrica consumida pelos moradores da favela Cidade de Deus, a administração municipal pretende manter o fornecimento da eletricidade na região.
Ela só busca um meio viável para manter a comunidade com o fornecimento de luz, uma vez que na semana passada, a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), em uma ação que combate gatos (ligações clandestinas) cortou a energia do local e, desde então, dois caminhões geradores são mantidos na favela.
Em reunião na tarde de segunda-feira (15), a posição da prefeitura foi de buscar uma saída jurídica para que a Enersul mantenha o fornecimento de forma gratuita.
Além de descumprir recomendação do MPE e tentar forçar a concessionária responsável pelo serviço a religar a energia na favela, a prefeitura instalou dois geradores para manter a luz no local.
Mesmo alegando que os equipamentos são “emprestados por empresários”, a reportagem apurou que o custo é de R$ 3 mil diário por cada gerador.
A reportagem, de Lucia Morel, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado


