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Meio Ambiente

Prefeituras de MS desprezam as mudanças climáticas, diz estudo

Estudo indica que apenas Campo Grande tem alguma política neste sentido; maioria das cidades não tem ação alguma para reverter mudanças; confira

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Estudo organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) mostra que, quando se trata de se preocupar com as mudanças climáticas e se preparar para uma cultura de redução das emissões de carbono, 42 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão bem mais atrasados do que o próprio governo.

O estudo, que será divulgado nesta quarta-feira (17), servirá para orientar o papel das prefeituras de Mato Grosso do Sul na meta do governo do Estado de ser carbono neutro até 2030.

O levantamento foi feito em 42 dos 79 municípios do Estado, mas a lista é representativa e a estimativa das autoridades estaduais e do Sebrae é que a realidade nas cidades não pesquisadas não seja muito diferente da encontrada.

O estudo, chamado “Roadmap Território Carbono Neutro”, teve o objetivo de identificar o estágio dos municípios em relação às políticas de mudanças climáticas, propor uma agenda local adequada à realidade do território e facilitar a captação de recursos para o financiamento da ação climática.

Em uma classificação que vai de A, para a cidade com as melhores práticas, até E, para a cidade com as piores práticas conforme os critérios acima, Campo Grande teve a melhor nota: B, que ainda não é a classificação máxima.

Um total de 26 das 42 cidades analisadas obteve a classificação E, e a principal causa para o péssimo desempenho desses municípios é o baixo desempenho no quesito “mudanças climáticas”, indicando que há muito pouco ou quase nada sendo feito nas cidades sobre o tema.

Os outros quesitos são “ambiente de negócios”, “governança”, “gestão territorial”, “capacidade administrativa” e “capacidade financeira”.

Um questionário foi submetido às prefeituras, e a pergunta que mais obteve respostas “não” foi: “Existe um fundo específico para as mudanças climáticas no município?”. Em 37% dos casos, a resposta foi negativa.

Em segundo lugar, aparece uma iniciativa que o governo de Mato Grosso do Sul já implementa há pelo menos três anos, que é o pagamento por serviços ambientais (PSA), agora institucionalizado, por exemplo, na Lei do Pantanal. Em 36%, a resposta das prefeituras foi “não” quando perguntadas sobre tal prática.

Também houve 36% de respostas “não” nas prefeituras quando questionadas se elas têm alguma lei específica para o enfrentamento das mudanças climáticas.

Questões ligadas à gestão dos resíduos sólidos ou à existência de um Plano Diretor lideraram as respostas afirmativas.

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FRAUDE

A cada quatro minutos, uma pessoa é denunciada por gato de energia em MS

De janeiro a novembro, 168 foram presos pelo crime, que pode ser enquadrado como furto ou estelionato

17/12/2024 17h30

Ações de fiscalização são realizadas pela Energisa em parceria com a Polícia Civil

Ações de fiscalização são realizadas pela Energisa em parceria com a Polícia Civil Foto: Divulgação

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O número de suspeitas de fraude para furto de energia elétrica, o chamado gato, aumento 62% neste ano, em comparação com o ano passado, em Mato Grosso do Sul. Em média, são 9,9 mil casos mensais de janeiro a novembro, contra 6 mil em 2023.

Desmembrando as 9,9 mil denúncias são, em média, 330 casos por dia, o que gera 13,75 casos por hora. Ou seja, em média, a cerca de quatro minutos, uma pessoa é denunciada por gato de energia no Estado.

Conforme a concessionária de energia elétrica, Energisa, até novembro, 168 pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil por suspeita de furtos de energia e fraudes na medição em imóveis.

O gato na energia é crime e a pessoa flagrada pode ser enquadrada por furto ou estelionato, a depender se a ligação clandestina da energia foi realizada antes de passar pelo relógio medidor (furto), ou se houve alterações no relógio com intuito de pagar um valor menor (estelionato).

Ainda segundo a Energisa, com as fraudes, mais de R$ 68 milhões deixaram de ser repassados aos cofres públicos, superando todo o ano de 2023.

Fiscalização e prisões

Para averiguar as denúncias e realizar as possíveis prisões e responsabilizações, há uma ação integrada entre a concessionária e a Polícia Civil, além de cronograma diário de atuação contra os crimes.

As "batidas" se baseiam em investigações preliminares e análise de dados, com o uso de alta tecnologia, para identificar discrepâncias significativas nos registros de consumo.

Já as inpeções periódicas para identificar fraudes e furto de energia elétrica seguem determinação do Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor que estabelece que “a distribuidora deve promover, de forma permanente, ações de combate ao uso irregular da energia elétrica”.

 “Temos intensificado as ações de fiscalização para evitar que a sociedade pague um preço caro pela atitude criminosa de algumas pessoas. Além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes, a fraude e furto de energia provoca elevação da tarifa para todos os consumidores da Energisa Mato Grosso Sul", explica o coordenador comercial da Energisa, Jonas Ortiz.

"A população também sente o impacto no repasse aos cofres públicos, do dinheiro que poderia ser investido em segurança pública, saúde e educação, entre outros”,  acrescenta.

 A distribuidora possui um centro de monitoramento de fraudes e quem quiser denunciar situações suspeitas pode entrar em contato pelo site da Energisa, WhatsApp Gisa: (67) 99980-0698, Aplicativo Energisa On ou pelo telefone 0800 722 7272.

A identidade de quem denuncia é mantida em sigilo.

Tá na conta

Beneficiários do Mais Social recebem 13° antecipado em MS

Além disso, os 42.193 beneficiários receberam também o salário mensal de R$ 450

17/12/2024 17h15

MARCELLO CASAL JR AGÊNCIA BRASIL

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul antecipou o pagamento do “13º salário”, nesta terça-feira (17), para os beneficiários do programa Mais Social.

Inicialmente, o pagamento estava previsto para o dia 23. No entanto, foi adiantado para que os cadastrados no programa tenham mais tempo para efetuar compras no supermercado e, assim, comemorar as festas de final de ano, como a ceia de Natal e o Ano Novo.

Deste modo, os 42.193 beneficiários receberam em conta o valor referente ao 13º salário e ao pagamento mensal, o que corresponde a uma injeção na economia de R$ 37.973.700,00, beneficiando a população mais vulnerável.

O Governo do Estado, no dia 10 de dezembro, efetuou o pagamento do “13º salário” do programa Cuidar de Quem Cuida, contemplando 1.291 pessoas e impulsionando mais de R$ 1 milhão na economia.

Os programas são vinculados à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead).

Enquanto o Cuidar de Quem Cuida presta auxílio a cuidadores de terceiros que não conseguem sair para trabalhar, o Mais Social garante a segurança alimentar.

Crédito: Saul Schramm/Arquivo

Programas Sociais

Pelo Mais Social, o beneficiário recebe R$ 450 por meio de um cartão, que deve ser utilizado para compras de alimentos, gás de cozinha, produtos de limpeza e de higiene, sendo vedada a aquisição de bebidas alcoólicas ou produtos à base de tabaco.

Para saber mais sobre o programa de segurança alimentar pode procurar a Superintendência do Programa Mais Social (Sumais), que fica na Barão de Ladário 85, Vila Sobrinho, em Campo Grande, ou telefonar para (67) 3368-9000. 

 

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