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Presidente Lula deve vir a Mato Grosso do Sul na próxima semana

Expectativa é que o presidente vá para Corumbá na quinta-feira (31) e acompanhe trabalho das equipes que combatem incêndio no Pantanal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar Corumbá na próxima semana. Caso se concretize, esta será a segunda viagem oficial do presidente ao Mato Grosso do Sul após ser eleito em 2022 e a primeira a Corumbá.

Ainda não foram definidos os horários e compromissos de Lula no Estado, mas ele irá visitar o Pantanal e acompanhar o trabalho de equipes no combate aos incêndios que atingem o bioma há meses.

A visita do presidente será dia 31 de julho, quinta-feira. O Planalto só divulga os compromissos oficiais com 24 horas de antecedência.

Conforme a Veja, a vinda de Lula ao Estado chegou a ser programada para a semana passada, mas precisou ser adiada devido a outros compromissos do presidente.

As ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Planejamento, Simone Tebet, já cumpriram agendas no Pantanal sul-mato-grossense. Em junho, comitiva do governo federal sobrevoou o bioma e anunciou investimentos e parceria com o governo estadual para prevenção e combate às chamas.

Já neste mês de julho, no dia 16, as duas retornaram à região, acompanhadas do ministro Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, para anunciar novos repasses e celebrar a redução dos focos de incêndio no bioma.

A primeira visita do presidente ao Estado após as eleições de 2022 foi no dia 12 de abril deste ano. Na ocasião, Lula esteve em Campo Grande, onde anunciou a ampliação das exportações de carne do Brasil para a China, em evento realizado na unidade da JBS da Capital, na saída para Sidrolândia.

De lá, foi despachado o primeiro carregamento dos 38 frigoríficos brasileiros recém-habilitados para exportar para a China. 

Pantanal em chamas

O Pantanal sofre com incêndios desde abril. A Operação Pantanal, montada para atuar na região, completou nesta 115 dias de atuação de combate aos incêndios florestais. Ao todo atuaram 500 militares durante este período.

Nesta quinta-feira (25), o Governo do Estado informou que, atualmente, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul está atuando no combate de seis incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense, um deles na região da Nhecolândia, causado por um caminhão.

Ele teria atolado na areia, e por ter sido "forçado" demais para tentar sair, acabou ficando sobrecarregado e pegou fogo.

Segundo a diretora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), Valesca Rodriguez Fernandes, as condições climáticas nos próximos dias não devem colaborar com o combate aos incêndios.

Entre quinta e domingo, o tempo permanecerá firme, com sol, poucas nuvens e temperaturas estáveis e acima da média. As máximas podem variar de 34ºC a 37ºC, e as mínimas de 21ºC a 23ºC.

Além disso, o tempo continua seco, com umidades entre 10 e 30%.

Apesar da chegada de uma frente fria na segunda-feira, ainda não há previsão de chuva para o Pantanal, apenas para o município de Porto Murtinho.

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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