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Pressão de André perde força

Pressão de André perde força

Redação

25/01/2010 - 08h22
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A pressão do governador André Puccinelli (PMDB) para afastar José Orcírio dos Santos (PT) da disputa eleitoral perdeu força com a falta de respaldo do Planalto. Mesmo assim, o comando nacional do PMDB pretende – depois da convenção de 6 de fevereiro, que deve eleger o deputado federal Michel Temer (SP) à presidência – retomar as negociações com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acabar com as brigas regionais. Como é o caso de Mato Grosso do Sul. Antes de buscar a solução dos conflitos dos dois partidos nos estados, o PMDB vai impor ao Planalto o nome de Temer como vice na chapa presidencial encabeçada pelo PT. Depois vem o acerto dos palanques nos estados em que o PT e o PMDB não conseguem se entender. O ex-governador José Orcírio dos Santos é o grande obstáculo ao entendimento em Mato Grosso do Sul. Ele manifestou disposição de não sair da disputa. Só o PT, segundo o ex-governador, pode impedi-lo de concorrer ao Governo do Estado. Mas o partido já fechou questão em favor de sua candidatura com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é o patrocinador da aliança nacional do PT com o PMDB para ajudar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a vencer a corrida presidencial. A ideia, segundo os articuladores nacionais do PMDB, é intensificar os diálogos até conseguir que um dos pré-candidatos aceite não somente desistir da disputa eleitoral como apoiar o postulante do outro partido, como ocorreu no Rio de Janeiro. Lá, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), retirou a sua candidatura para apoiar a reeleição do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB). Mas este exemplo do Rio não deve ser seguido em Mato Grosso do Sul. José Orcírio declarou, em várias ocasiões, a sua disposição de enfrentar André Puccinelli. E não se importa com as ameaças do governador de culpá-lo pelo fracasso das negociações do PMDB com o PT no Estado. “Aqui não há clima para acordo nenhum”, comentou, neste fim de semana, o deputado federal Vander Loubet (PT). Para complicar ainda mais a situação do governador André Puccinelli, o presidente Lula, segundo Dilma Rousseff, não vai pedir para José Orcírio se retirar da disputa eleitoral. André perdeu a simpatia do Planalto quando passou a atacar o PT em Mato Grosso do Sul e defender apoio do PMDB à candidatura de José Serra (governador de São Paulo) na disputa presidencial. Mas ele se recusa a sentar com os tucanos para definir aliança e conversar sobre a montagem do palanque de Serra no Estado. O Planalto, comentou Vander, considera que André faz “chantagem” ao dizer que pode ficar com os tucanos para forçar a retirada da candidatura de José Orcírio. “Ele usa o PSDB para pressionar o Planalto”, ressaltou. E como André não tem outra saída, o PT de Mato Grosso do Sul acredita que ele vai acabar apoiando Serra na sucessão presidencial. Isto se o tucano não desistir da disputa eleitoral em consequência do crescimento de Dilma nas pesquisas de opinião pública. “Seria um golpe no projeto de reeleição de André, porque ficaria sem palanque presidencial no Estado”, avaliou o deputado petista. (AT)

transporte coletivo

Prefeita contrapõe Consórcio, apresenta recibos de pagamento e diz que greve é ilegal

Adriane disse que Município tem cumprido todas as obrigações contratuais e que já tomou medidas administrativas e judiciais para encerrar a greve

16/12/2025 16h00

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Contrapondo as declarações do Consórcio Guaicurus, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que já havia negado estar devendo o concessionário de transporte coletivo, apresentou, nesta terça-feira (16), comprovantes de pagamentos realizados. Adriane também afirmou que a greve dos ônibus é abusiva e que, caso não haja solução em audiência nesta tarde, o problema será resolvido na Justiça.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus afirma ter dívida de R$ 15,2 milhões, conta que vai de débitos com fornecedores a funcionários. Pela falta de pagamento aos funcionários, a greve foi iniciada nessa segunda-feira (15).

A prefeita disse que todos os repasses devidos ao consórcio estão em dia.

"Todas as verbas que são contratuais, que tem relação do Município com o Consórcio Guaicurus foram feitos os repassos, ou seja, a subvenção de R$ 19 milhões, pagamento de vale-transporte de R$ 16 milhões, o Governo do Estado transferiu R$ 7 milhões, ele fez um acordo de R$ 13 milhões neste ano e R$ 4 milhões ficou para o ano que vem, acordado com o consórcio, então todas as verbas que implicam o Poder Público foram transferidas", disse o secretário municipal de Governo, Ulisses Rocha.

"O que existe é o Consórcio discutindo na Justiça um reequilíbrio da tarifa, aí ele aponta que há uma distorção de x milhões de reais, que isso está sendo apurado e discutido. Ele [consórcio] quer que o município aumente o preço da tarifa técnica para ele poder receber mais valores, essa é a discussão. Então não tem cadê o dinheiro, o dinheiro foi pago. Se o dinheiro foi repassado para funcionários e tem funcionários sem receber, o que a prefeitura pode fazer diante disso?", acrescentou.

Conforme os documentos apresentados pela prefeita, neste mês foram pagos R$ 3.005.705,19 líquidos ao Consórcio Guaicurus.

Além disso, com relação às subvenções das gratuidades do vale-transporte, de janeiro a dezembro foram repassados mais de R$ 19,5 milhões ao concessionário pela prefeitura, além de mais R$ 7,3 milhões pelo Governo do Estado.

A subvenção das gratuidades são referentes aos estudantes da Rede Pública municipal e estadual, pessoas com deficiência (PCD) e idosos.

"Além das gratuidades, o Município aporta também o vale-transporte dos nossos servidores, que são adquiridos e utilizados pelos servidores do município e, rigorosamente está em dia esse repasse. As questões judiciais serão discutidas na justiça, dentro da legalidade e da realidade, tanto do Consórcio como do Município", disse a prefeita.

Adriane disse ainda que, além das gratuidades, o Consórcio Guaicurus recebe dinheiro de pessoas que utilizam o transporte coletivo e pagam por ele e questionou ainda onde o Consórcio Guaicurus estaria investindo o dinheiro.

"O dinheiro que é a responsabilidade do Município foi pago e, se o Município está rigorosamente em dia, a empresa também teria que estar rigorosamente em dia com os pagamentos dos seus funcionários", disse.

Por fim, a prefeita disse que há um processo em andamento na Justiça do Trabalho e que uma audiência a ser realizada nesta tarde pode por um fim na greve, que ela classifica como ilegal, pois houve a paralisação total dos ônibus.

Greve

A greve dos motoristas foi deflagrada nessa segunda-feira, ocasionada pelo não pagamento do salário dos funcionários do Consórcio Guaicurus, que deveria ter sido depositado no quinto dia útil do mês. Outro motivador é o anúncio das empresas do consórcio de que também não devem honrar o pagamento do 13º salário, que deve ser depositado até o dia 20 deste mês.

O Consórcio Guaicurus afirma que o não pagamento salarial se deve à dívida do poder público com a concessionária. Conforme o grupo de empresas, não teriam sido pagos valores referente ao subsídio das gratuidades e do vale-transporte dos servidores, que totalizaria R$ 13,2 milhões.

A informação, no entanto, é negada tanto pela Prefeitura de Campo Grande quanto pelo governo do Estado, que também contribui com o subsídio.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, por se tratar de um serviço essencial de transporte coletivo urbano.

O valor da multa diária era de R$ 20 mil, mas, após nova decisão do Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, subiu para R$ 100 mil.

Ele exige que os motoristas cumpram com urgência a decisão, que tem caráter de mandado judicial.

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Vestibular UFGD: gabarito preliminar será divulgado nesta quarta-feira (17)

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

16/12/2025 15h45

Foto: Divulgação

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulga nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital. 

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

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