Cidades

Fatalidade-Voo 2283

Policial rodoviário de Naviraí morre em queda de avião da Voe Pass

O agente da PRF atuava em Mato Grosso do Sul estava a bordo do avião da Voe Pass; ele viajava com a esposa

Continue lendo...

O Policial Rodoviário Federal (PRF) Hiales Froda, de 33 anos, que atuava em Mato Grosso do Sul, é uma das 31 das 61 vítimas do avião da Voe Pass que caiu no início da tarde desta sexta-feira (9), em Vinhedo (SP). Ele estava acompanhado da esposa Daniela Schulz Froda que é fisioculturista, e o destino do casal seria o os Estados Unidos. 

No entanto, o avião que decolou de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, teve o percurso abortado no início da tarde, interrompendo o sonho do casal. 

 

Hiales Fodra, é conhecido por ser filho do ex vice-prefeito de Moreira Sales (PR), Ari Fodra. A morte do agente da PRF chocou a população do município.

 

Segundo veículos de imprensa do Paraná, o casal estava indo para os Estados Unidos para participar de um evento de fisiculturistas. Momentos antes do acidente, a fisioculturista atualizou as redes sociais e publicou um stories no Instagram onde tem mais de 24 mil seguidores.

"Tô sumidinha, mas estou cumprindo com todos os meus deveres, meus compromissos. Treinei cedinho, ontem e hoje foi bem corrido porque a gente começou a nossa saga, né? Para viajar, eu inclusive estou no aeroporto. Bastante horas de espera de voo, mas enfim, se Deus quiser vai dar tudo certo. Vamos para o nosso destino  e eu vou postando tudo aqui para vocês", disse. 

Assista: 

A PRF, por meio de nota, lamentou a morte do agente e sua esposa e informou que ele ingressou em 2020 na instituição tendo iniciado a carreira no Acre e posteriormente foi transferido para Mato Grosso do Sul.

Veja nota na íntegra

Reprodução Internet

O Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul também emitiu nota de pesar. Leia:

"O SINPRF-MS lamenta, com profundo pesar, o falecimento do policial Rodoviário Federal HIALES CARPINE FODRA, e de sua esposa, DANIELA SCHULZ FODRA, ocorrido nesta sexta-feira (09), em Vinhedo (SP).

O PRF Carpine ingressou na Instituição em 2020, inicialmente lotado no Acre e, atualmente, em Naviraí (MS). Hiales Carpine tinha apenas 33 anos.

Aos entes enlutados e amigos, prestamos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade e respeito. Que Deus conforte a todos nesse momento difícil".

Sonho interrompido

Nas redes sociais, o treinador Pedro Júnior de Cascavel (PR), publicou um vídeo contando que a fisioculturista estava indo para Ohio onde faria a primeira competição internacional.

"A gente está sabendo das notícias da aeronave que caiu em São Paulo que era daqui de Cascavel. Infelizmente, alguns conhecidos nossos inclusive a atleta Dani Schulz que gravou comigo semana passada e estava indo para Ohio, fazendo conexão em São Paulo. Ela ia para os Estados Unidos, ia fazer a competição dela a estreia no pro Debut, a estreia na liga profissional. E ela e o marido dela acabaram falecendo no acidente e a gente ainda tá em transe assim sem acreditar", disse Pedro.

Tragédia


A aeronave que caiu no início da tarde em Vinhedo (SP), estava com 61 passageiros a bordo. O avião saiu de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

O avião caiu em uma área residencial, na rua Edueta. Até o momento, não é possível precisar a causa do acidente. Equipes trabalham para realizar o resgate dos corpos. 

A Polícia Federal enviou equipes para realizar a investigação. Os agentes estão registrando vestígios no local da queda em uma tentativa de montar o "quebra-cabeças" que leve a resposta do que causou a queda do avião.

Drones também estão sendo usados na busca de traçar o panorama geral da fatalidade que culminou com a morte de 61 pessoas.

Lista de passageiros divulgada pela Voe Pass

  • ROSANGELA SOUZA
  • ELIANE ANDRADE FREIRE
  • LUCIANI CAVALCANTI
  • JOSE FER
  • DENILDA ACORDI
  • MARIA AUXILIADORA VAZ DE ARRUDA
  • JOSE CLOVES ARRUDA
  • NELVIO JOSE HUBNER
  • GRACINDA MARINA CASTELO DA SILVA
  • RONALDO CAVALIERE
  • SILVIA CRISTINA OSAKI
  • WLISSES OLIVEIRA
  • HIALES CARPINE FODRA
  • DANIELA SCHULZ FODRA
  • REGICLAUDIO FREITAS
  • SIMONE MIRIAN RIZENTAL
  • JOSGLEIDYS GONZALEZ
  • MARIA PARRA
  • IOSLAN PEREZ
  • MAURO BEDIN
  • ROSANGELAMARIA DEOLIVEIRA
  • ANTONIO DEOCLIDES ZINU JUNIOR
  • KHARINE GAVLIKPESSOAZINI
  • MAURO SGUARIZI
  • LEONARDO HENRIQUE DA SILVA
  • MARIA VALDE TEBARTNIK
  • RENATO BARTNIK
  • HADASSA MARIA DASILVA
  • RAPHAEL BOHNE
  • RENATO LIMA
  • RAFAEL ALVES
  • LUCAS FELIPE COSTA CAMARGO
  • ADRIELLE COSTA
  • LAIANA VASATTA
  • ANA CAROLINE REDIVO
  • JOSE CARLOS COPETTI
  • ANDRE MICHEL
  • SARAH SELLALANGER
  • EDILSON HOBOLD
  • RAFAELFERNANDO DOS SANTOS
  • LIZIBBA DOS SANTOS
  • PAULO ALVES
  • PEDRO GUSSO DO NASCIMENTO
  • ROSANA SANTOS XAVIER
  • THIAGO ALMEIDA PAULA
  • ADRIANA SANTOS
  • DEONIR SECCO
  • ALIPIO SANTOS NETO
  • RAQUEL RIBEIRO MOREIRA
  • ADRIANO DALUCA BUENO
  • MIGUEL ARCANJO RODRIDUES JUNIOR
  • DIOGO AVILA
  • LUCIANO TRINDADE ALVES
  • ISABELLA SANTANA POZZUOLI
  • TIAGO AZEVEDO
  • MARIANA BELIM
  • ARIANNE RISSO

Assine o Correio do Estado

 

 

 

veja o vídeo

"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

Continue Lendo...

Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

atraso nas chuvas

Nível do Rio Paraguai começa a subir e traz alento à mineração

Nos últimos 12 dias subiu 24 centímetros na régua de Ladário, mas ainda está longe de alcançar o nível ideal para o transporte de minérios

20/12/2025 18h30

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

Continue Lendo...

Depois de chegar a 3,31 metros na régua de Ladário no dia 16 de julho, o nível do Rio Paraguai estava baixando ininterruptamente até o dia 8 de dezembro, quando atingiu a mínima de apenas 24 centímetros. Depois disso, começou a subir, mas tardiamente. No ano passado ele começou a subir quase dois meses mais cedo.

E, apesar de até agora as chuvas terem sido escassas na região norte de Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso, o nível do rio está melhorando nos últimos 12 dias e neste sábado amanheceu  em 54 centímetros. O nível ainda está longe do necessário, mas já traz alívio para o setor de transporte de minérios, que está praticamente parado faz dois meses. 

Nos dez primeiros meses do ano foram escoados, segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), 7,6 milhões de toneldas de minérios pela hidrovias, batendo todos os recordes de movimentação. Incluindo grãos e outros produtos, o volume transportado pelo Rio Paraguai chega a 8,2 milhões de toneladas em dez meses de 2025.

Em 2023, que até então era o melhor ano do setor, o volume de minérios havia chegado a 5,6 milhões de toneladas nos dez primeiros meses do ano. Naquele ano, porém, havia muito mais água no rio e o pico da cheia chegou a 4,24 metros. Depois que ultrapassa os quatro metros em Ladário o rio começa a transbordar e a alagar a planície pantaneira.

No ano passado, quando atingiu seu pior nível da história, com 69 centímetros abaixo de zero na régua de Ladário, as chuvas fortes chegaram mais cedo e o Rio Paraguai começou a subir já a partir do dia 17 de outubro. 

Por conta disso, no dia 20 de dezembro já estava em 94 centímetros, o que é 40 centímetros acima do nível em que amanheceu neste sábado (20). Estas chuvas logo no início da temporada, em setembro do ano passado, foram fundamentais para que o transporte de minérios fosse retomado logo no começo de 2025.

O cenário, porém, será diferente no começo de 2026. Sem as dragagens que estão previstas no projeto de concessão da hidrovia, o nível ideal para o transporte é acima de 1,5 metro. Porém, as barcaças ainda descem pela hidrovia, com volume menor, até que o rio tenha em torno de um metro na régua de Ladário. 

E, como até agora os rios subiram pouco na região sul de Mato Grosso, a pespectiva é de que o nível em Ladário só chegue a 1,5 metro depois de janeiro, atrapalhando o transporte de minérios no primeiro mês do ano. Em janeiro de 2025, por exemplo, foram despachadas 521 mil toneladas de produtos. No final do mês o rio já estava em 1,34 metro. 

O nível se manteve acima de um metro até o dia 20 de outubro deste ano. No dia primeiro daquele mês ainda estava em 1,79 metro, mas recuou rapidamente e no final do mês estava em apenas 66 centímetros. Mesmo assim, segundo a Antaq, ainda foram despachadas 678 mil toneladas de minérios, o que equivale ao volome de cerca de 14 mil carretas bi-trem somente em outubro. 

TRIBUTÁRIOS IMPORTANTES

Embora os rios Miranda e Aquidauana desemboquem no Rio Paraguai abaixo da régua de Ladário, a água destes dois tributários é fundamental para melhorar a navegabilidade. E, esta semana foi a primeira vez que ambos superaram a marca dos quatro metros, segundo dados do Imasul. 

Na sexta-feira (19), em Aquidauana, o rio com o mesmo nome da cidade alcançou 4,56 metros, o que ainda é 1,5 metro abaixo do nível de alerta. Somente quando supera os 7,3 metros é que entre em situação de emergência. Ou seja, já se passaram quase quatro meses do período de chuvas e o Aquidauana não encheu nenhuma vez. 

Situação parecida ocorreu com o Miranda. Após as chuvas do começo da última semana, ele chegou a 4,48 metros na régua instalada próximo à cidade de Miranda. Ele também só entra em situação de emergência depois que ultrapassa os 7 metros, o que não aconteceu nenhuma vez na atual temporada de chuvas. 

O Rio Coxim, por sua vez, chegou a entrar em nível de alerta ao longo da última semana, ultrapassando os quatro metros. Mas, depois de alcançar 4,16 metros começou a baixar. Somente depois que ultrapassa os cinco metros é que se considera que ele encheu. 

O Rio Piquiri, na divisa com Mato Grosso, que entra em situação de emergência somente depois que ultrapassa os 5,8 metros, estava em apenas 2,12 metros nesta sexta-feira, apesar das chuvas que atingiram a região ao longo da semana. 


 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).