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Principal narcotraficante do Paraguai será levado a julgamento

Miguel Ángel Insfrán Galeano, conhecido como "Tio Rico", é um dos principais fornecedores de cocaína para a Europa e atuava na região de Paranhos (MS), onde, junto com seu irmão, deve responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação criminosa

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O Tribunal de Apelações ratificou, nesta quinta-feira (31), que um dos maiores narcotraficantes do Paraguai, Miguel Ángel Insfrán Galeano, conhecido como “Tio Rico”, enfrentará julgamento público. A decisão foi confirmada após a justiça paraguaia validar a participação de “Tio Rico” em atos puníveis relacionados ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico.

De acordo com informações do site ABC Color, a juíza de garantias Rosarito Montanía abriu uma investigação para que Miguel Ángel Insfrán Galeano passasse por um julgamento público e oral, mas a defesa do narcotraficante recorreu ao tribunal. Após o caso ficar travado na justiça, o recurso foi resolvido novamente a favor da magistrada.

Miguel Ángel Insfrán Galeano está preso desde fevereiro do ano passado, quando foi capturado em um apartamento de luxo na praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com informações dos setores de inteligência do Brasil e do Paraguai, “Tio Rico” é um dos principais fornecedores de cocaína para a Europa e atuava também na região de Paranhos, onde mantinha uma empresa de fachada, vínculos religiosos e forte ligação com políticos locais.

Outro que está na mira dos setores de inteligência é o irmão de Miguel, o pastor evangélico José Alberto Insfrán Galeano, que administrava uma igreja em Curuguaty, a 80 km de Paranhos (MS), devidamente usada para lavagem de dinheiro. José Alberto também está preso no Paraguai.

Outro traficante que está na mira da justiça do Paraguai é o narcotraficante uruguaio Sebastián Marset, que, juntamente com Miguel Ángel, é um dos principais suspeitos de ser o mandante do assassinato do promotor de Justiça paraguaio Marcelo Pecci, ocorrido em maio de 2022 na Colômbia .

Atualmente, “Tio Rico” não tem presídio de segurança máxima de Minga Guazú, uma cidade paraguaia a 250 km da linha internacional com Mato Grosso do Sul, na região de Ciudad del Este.

Até o momento, os dados do julgamento não foram confirmados pela Justiça do Paraguai.

 

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Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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