Cidades

POLUIÇÃO VISUAL

Projeto que previa fiação subterrânea até 2047 na Capital é vetado por Adriane Lopes

Veto da prefeita ao investimento, que resolveria gastos com manutenção futura, foi publicado no Diogrande hoje (27)

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Cerca de dois meses após aprovada na Câmara Municipal, a Preitura de Campo Grande vetou na manhã desta segunda-feira (27) o projeto que previa fiação subterrânea em toda a Capital até 2047.  

Conforme projeto, de autoria do vereador prof. André Luís, a proposta determina primeiramente que, nos próximos anos, as regiões da cidade que forem recapeadas devem receber o cabeamento subterrâneo.  

Numa segunda etapa é que deveria ser feita a programação para então substituir toda aquela fiação exposta presente na região central e bairros de Campo Grande.  

Publicado no Diário Oficial de Campo Grande de hoje (27), o texto traz o veto total da prefeita Adriane Lopes ao projeto.  

Segundo o texto, há vício de constitucionalidade formal orgânico, por violação de competência da União, ou seja, quando a Prefeitura elabora norma de competência do Governo Federal.  

Vício de constitucionalidade formal propriamente dito, quando a lei "peca" em seu processo de formação, por violação de regras de iniciativa.    

E também foi constatada inconstitucionalidade material, quando contraria princípios da Constituição Federal, por violação do art. 37, XXI, da Constituição da República.  

Entretanto, o próprio Reviva Centro da Prefeitura Municipal foi quem apresentou a iniciativa do cabeamento subterrâneo, a exemplo da rua 14 de Julho.  

Além do fim da poluição visual, vários são os benefícios dessa modalidade, dando uma fiação mais segura, uma vez que cabos colocados à ação do tempo desgastam, perdem a qualidade e comprometem a sinalização e segurança.  

"Outra situação, Campo Grande é uma cidade cheia de árvores, então nós temos muito problema de queda de árvore durante chuvas e isso compromete também a transmissão de energia e de dados", disse o vereador na época de apreciação do projeto.

Ainda na época, o proponente, vereador André Luís defendeu seu projeto, dizendo ver a cidade como ser imortal - tal qual a lei — feita para durar por toda a vida e que esse seria um investimento.  

"Aqui no Brasil, devemos diferenciar investimentos com gastos. Uma coisa que resolve problemas são os investimentos, já os gastos não resolvem”, concluiu André Luis.  

 

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TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

ACIDENTE

Carro bate de frente com caminhonete e casal morre na BR-262

Outras três pessoas foram resgatadas e levadas ao hospital

23/12/2025 08h45

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro.

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro. Divulgação Notícias do Cerrado

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Duas pessoas morreram após um acidente grave registrado na noite de segunda-feira (22) na BR-262, em Ribas do Rio Pardo. A colisão ocorreu por volta das 19h, no km 284 da rodovia, e foi atendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com informações iniciais, a batida foi frontal e envolveu um Volkswagen Gol e uma caminhonete Ford Ranger. O automóvel seguia no sentido Ribas do Rio Pardo–Campo Grande, enquanto a caminhonete trafegava na direção contrária.

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro.

Já na Ford Ranger estavam três pessoas. O motorista e um adolescente foram levados até o Hospital de Ribas do Rio Pardo. A passageira foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para atendimento médico em Campo Grande.

Até o momento, não há informações confirmadas sobre o estado de saúde das vítimas que estavam na caminhonete.

As causas do acidente serão investigadas.

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