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Promessas preveem duplicação de 4 rodovias de acesso a Campo Grande

Nesta segunda-feira o governador Eduardo Riedel afirmou que o DNIT está preparando a duplicação da BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia

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Embora não se possa dizer que existem engarrafamentos, o tráfego nas principais rodovias de acesso a Campo Grande enfrenta lentidão em praticamente todos os horários. Porém, se as promessas saírem do papel, quatro das cinco principais vias de entra da cidade serão duplicadas nos próximos anos. 

A promessa mais recente, de duplicação da BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia, foi feita na manhã desta segunda-feira (9) pelo governador Eduardo Riedel em entrevista ao vivo no jornal matutino da TV Morena. 

Segundo ele, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já está trabalhando no projeto executivo para depois dar início à licitação para a duplicação dos cerca de 70 quilômetros que separam as duas cidades. A obra, segundo ele, será bancada pelo Governo Federal.

Além do movimento que já e intenso, justificou o governador, o trajeto está recebendo investimentos significativos e que tendem a aplicar este tráfego. Entre estes investimentos estão os cerca de R$ 2,3 bilhões que a Inpasa investiu na construção de uma fábrica de produção de etanol a partir do milho próximo a Sidrolândia. 

A unidade, que desde agosto está recebendo milho e há quase dois meses iniciou a industrialização, terá capacidade para processar em torno de um milhão de toneladas de grãos por ano. Com esta matéria-prima, serão produzidos em torno de 800 milhões de litros de etanol e 450 mil toneladas de DDG, usado para alimentação animal. 
 
Somente para para transportar esse volume são necessárias em torno de 45 mil carretas por ano. Isso equivale à entrada e saída diária de 120 caminhões de grande porte por dia, inclusive aos domingos e feriados. 

E, além dessa grande indústria, no trecho entre a capital e Sidrolândia também está em andamento um grande projeto de citricultura.  

Conforme informações do governo do Estado, a Cutrale está investindo em torno de R$ 500 milhões, destinados ao plantio de 5 mil hectares de laranja na Fazenda Aracoara, propriedade localizada às margens da BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande.

De acordo com a Cutrale, serão 1,7 milhão de pés de laranja, e a previsão é de que o projeto alcance 30 mil hectares plantados, garantindo produção que viabilizaria a instalação de uma futura indústria de processamento de suco de laranja. 

OUTRAS PROMESSAS

Além da duplicação da BR-060, o projeto para concessão de 870 quilômetros de rodovias que está sendo encabeçado pelo Governo do Estado prevê a duplicação da BR-262, de Campo Grande até a fábrica de celulose da Suzano, próximo a Ribas do Rio Pardo, num trajeto de cerca de 100 quilômetros. 

A primeira tentativa de leilão, prevista para a semana passada, acabou fracassando porque nenhuma empresa demonstrou interesse. Porém, a promessa é de o projeto seja reapresentado na bolsa de valores de São Paulo até o final de março do próximo ano. 

E, a duplicação das saídas para São Paulo e Cuiabá, por sua vez, está sendo prometida no projeto de repactuação do Governo Federal com a CCR MSVia, que já foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União e que deve ser formalizada em janeiro do próximo ano. 

Conforme a previsão inicial, está prevista a duplicação do trecho de 180 quilômetros entre Nova Alvorada do Sul e Bandeirantes, incluindo os 25 quilômetros do anel viário da Capital, onde estão concentrados em torno de 21% de todos os acidentes e mortes da BR-163, rodovia que 845 quilômetros que corta o Estado de sul ao norte. 

Se todas estas promessas saírem do papel, ficaria somente um dos importantes acessos a Campo Grande sem duplicação, que é a BR-262 na saída para Corumbá, região que também concentra tráfego intenso, principalmente depois que esta passou a ser a melhor rota de Campo Grande a Bonito. 

Além das rodovias federais, Campo Grande também é conectada ao interior do estado pela MS-080, que liga a Rochego e outros municípios da região norte; a MS-010, que liga ao distrito de Rohedinho; e pela MS-040, ligando Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Porém, nenhuma têm tráfego considerado intenso. 

boletim epidemiológico

Com duas novas vítimas, número de mortes por dengue chega a 20 em MS

Boletim aponta que foram confirmados 8.430 casos da doença no ano e há nove mortes em investigação no Estado

23/12/2025 18h00

MS soma 20 mortes por dengue no ano

MS soma 20 mortes por dengue no ano Divulgação

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Mato Grosso do Sul chegou ao número de 20 mortes por dengue neste ano, após a confirmação de dois novos óbito pela doença nest semana.

Conforme boletim epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (22) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), as duas mortes ocorreram em maio e junho, respectivamente, mas a confirmação de que a causa foi dengue ocorreu no dia 22 de dezembro.

As vítimas eram mulheres, sendo uma de 64 anos, moradora de Iguatemi, e uma de 76 anos, de Antônio João. Ambas tinham comorbidades.

Além destas vítimas, as outras 18 mortes por dengue ocorridas de janeiro a dezembro ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

Entre as vítimas, nove delas possuíam algum tipo de comorbidade. Com relação às idades, apenas uma era adolescente, de 12 anos, enquanto todas as demais eram maiores de 24 anos.

Atualmente, há nove mortes em investigação para saber se foram em decorrência da dengue no Estado.

De janeiro até essa segunda-feira, Mato Grosso do Sul já registrou 14.171 casos prováveis de dengue, com 8.430 confirmados.

Nos últimos 14 dias, Itaquiraí, Ribas do Rio Pardo, Jardim, Chapadão do Sul, Maracaju, Aquidauana e Ponta Porã registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença.

Em todo o ano passado, foram confirmados 16.229 casos de dengue, com 32 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul.

MS soma 20 mortes por dengue no ano

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 201.633 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas na população alvo neste ano.

Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Cidades

Aneel anuncia que janeiro terá bandeira verde e contas de luz não terão custo extra

Com condições de geração favoráveis, foi possível mudar da bandeira amarela para verde

23/12/2025 17h50

MS é o estado onde mais se pesquisou como se cadastrar na tarifa social de energia elétrica

MS é o estado onde mais se pesquisou como se cadastrar na tarifa social de energia elétrica Divulgação

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, nesta terça-feira (23), que a bandeira tarifária no mês de janeiro de 2026 será verde, ou seja, começará sem custo extra na conta de energia da população brasileira. 

Isto porque, apesar do período chuvoso estar abaixo da média histórica, os meses de novembro e dezembro tiveram uma manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas. Com isso, em janeiro de 2026 não será necessário despachar as termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor.

O último mês deste ano teve o acionamento da bandeira amarela, representando um alívio em relação à vermelha patamar 1, que vigorou em novembro. A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

Sistema de bandeiras 

O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração. 

De acordo com a Aneel, sua aplicação gerou economia em juros evitados na ordem de R$ 12,9 bilhões desde sua criação.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

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