Cidades

Mochileira pede ajuda

Quatro meses após acidente na BR-060, mochileira Jennifer precisa de ajuda para voltar a Pelotas-RS

Acidente causou a morte do namorado da Jennifer, Tiago Escarcell Bohrer de 32 anos. O casal viajava junto em mochilão por todo o Brasil.

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Mochileira Jennifer dos Santos está prestes a terminar seu tratamento médico em Campo Grande, após quatro meses de recuperação do acidente grave de moto que sofreu na BR-060, em 16 de novembro de 2021, enquanto terminava sua viagem de mochilão por todo o Brasil.

No dia do acidente, ela estava acompanhado de seu namorado, Thiago Escarcell Bohrer, que não resistiu aos ferimentos e morreu na Santa Casa quatro dias depois.

Nesse período de tratamento das lesões que Jennifer sofreu na perna e no quadril, a jovem de 19 anos, vem utilizando as redes sociais para atualizar seus amigos, familiares e seguidores sobre sua recuperação em Campo Grande. 

Durante esse tempo, Jennifer, sua mãe e irmão vêm recebendo ajuda para compra de remédios, comida e hospedarem na cidade.

"Ficamos uma semana hospedados na sede do moto clube abutres, quando a Jennifer estava na UTI. Depois que ela recebeu alta, passamos duas semanas na pousada pantanal, e estamos até hoje morando em uma casa perto do hospital, que a dona da pousada deixou eu e meus filhos morarem de graça, até voltarmos para Pelotas",disse Angélica Pereira, mãe da Jennifer. 

A jovem ainda tem dificuldades de locomoção, devido às fraturas no pé, tornozelo e quadril, e precisou passar por algumas cirurgias. Durante sua recuperação, os pontos se infeccionaram, fazendo com que a mochileira passasse mais um mês se tratando com médicos em Campo Grande. 

A expectativa da família é que os médicos a liberem ainda nessa semana para poderem voltar a Pelotas-RS. 

"Para nosso retorno precisamos de ajuda para custear a viagem até Pelotas. São mais de 1.500 km de Campo Grande até Pelotas, e estou com problemas de locomoção em decorrência do acidente", informou Jennifer dos Santos em suas redes sociais. 

Acidente do casal de Mochileiros

O acidente aconteceu na rodovia BR-060, em Paraíso das Águas, que fica a 277 quilômetros de Campo Grande. Mato Grosso do Sul seria o último Estado a ser visitado pelo casal, antes de retornar para Pelotas -RS. 

Porém, na tarde do dia 16 de novembro de 2021, por volta das 15h, um motociclista que estava com um comboio de motos, tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido, no km-97 e bateu de frente com a moto do casal.

Com o impacto da batida, o casal foi arremessado às margens da rodovia, os dois foram socorridos em estado grave para uma unidade de saúde e depois levados para a Santa Casa de Campo Grande.

Tiago ficou internado por três dias, em coma, e após uma parada cardiorrespiratória, morreu no dia 19 de novembro às 7h da manhã. Jennifer teve fraturas no quadril e na perna, e recebeu alta 26 dias após o acidente, no dia 8 de dezembro.  

COMO AJUDAR 

 

Logo após a alta de Jennifer, nessa semana, a família necessita de ajuda financeira para conseguir o valor das passagens para dois voos.

Como não tem voo direto para cidade natal, Jennifer e familiares devem voar de Campo Grande para São Paulo, e da capital paulista até Pelotas - RS.

Para custear as passagens mais a bagagem e o transporte da cadeira de rodas da Jennifer será necessário arrecadar cerca de R$ 6.800. 

Mesmo recebendo alta em Campo Grande, a jovem vai precisar seguir tratamento de fisioterapia. 

Quem quiser ajudar a família a voltar para a cidade de Pelotas, podem enviar a quantia que desejarem para a chave pix da mãe de Jennifer:

  • chave pix: 53999028366 - Angélica Santos Pereira (mãe da Jennifer Santos).

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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