Cidades

ACIDENTES AÉREOS

Quedas de avião mataram três pessoas
em Mato Grosso do Sul neste ano

Registros de acidentes chegam a 16 casos

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Acidentes aéreos mataram três pessoas em Mato Grosso do Sul, em 2018, em quedas de aeronaves de pequeno porte. Em menos de um mês, foram duas vítimas no interior do Estado. Além dos acidentes com mortes, número de incidentes envolvendo aeronaves chega a 16 casos.

De acordo com relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira, em 2018, as principais causas dos incidentes com aeronaves são perda de controle, problemas com motor e sistema e colisão com objetos no solo, que causam as quedas.

O caso mais recente foi em Chapadão do Sul, na manhã de hoje (10), onde um avião comercial foi encontrado caído em uma lavoura de soja. O avião decolou por volta das 10 horas de domingo, de um aeroporto em uma propriedade rural, com destino a Juara (MT) e caiu há cerca de 10 km da pista, provocando a morte de Gilsimar Ferreira Freitas, de 41 anos.

As causas da queda ainda são investigadas, mas, segundo um familiar do piloto, ele fazia uso de remédios e não descarta a possibilidade de Gilsimar ter apagado durante o vôo.

No começo do mês, dia 1º, uma aeronave foi encontrada, em uma área alagada em Jateí. A suspeita é que o veículo tenha caído no dia 29 de novembro e que haviam quatro pessoas no avião, mas somente o piloto, identificado Gustavo Henrique da Silva, de 23 anos, foi encontrado, já morto. As circunstâncias do acidente e informações pelos outros envolvidos ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Naviraí.

No dia 27 de fevereiro, o pecuarista Danilo Carromeu Domingues, que havia decolado em Presidente Prudente (SP) e ia rumo a Rio Verde, caiu por volta de 10h da manhã, em Brasilândia.

Segundo informações da polícia, pouco antes da queda, ele teria entrado em contato com torre de controle para relatar problemas na aeronave e não haveria mais ninguém ocupando a aeronave.

O inquérito que apura as causas do acidente de um avião monomotor indica que o mau tempo no dia, pode ter causado o acidente. O laudo técnico não apontou problemas mecânicos na aeronave e também que Danilo não teve nenhum indício de mal-estar.

MÊS DOS ACIDENTES AÉREOS  

Em novembro, além do caso registrado em MS, aconteceram outras cincos quedas pelo Brasil. Em São Paulo, um monomotor caiu, no dia 30, onde 2 pessoas morreram e 11 ficaram feridas. A queda foi em uma área residencial e casas e carros foram destruídos pelas chamas.

No estado de Minas Gerais, no dia 26, um avião bimotor caiu e matou as quatro pessoas que estavam a bordo. Informações dão conta que o avião teria explodido antes de tocar uma das asas no solo quando fazia o procedimento de pouso.

Também no mesmo Estado, no dia 4, cinco passageiros de um avião experimental de pequeno porte, entre eles três crianças, morreram devido à queda da aeronave.

Mato Grosso registrou duas quedas com sobreviventes em novembro, no dia 7, após queda de um avião, o piloto foi encontrado vivo depois de ficar desaparecido por três dias numa região de floresta. A aeronave foi encontrada destruída por empregados de uma fazenda, mas polícia e familiares acreditavam que o piloto pudesse estar vivo porque a cabine do avião estava intacta, a porta estava aberta e não havia marcas de sangue no local.

O mesmo aconteceu com o piloto e o copiloto de um avião de pequeno porte, que não chegou em seu destino final e perdeu contato com a base de controle no dia 30. Os tripulantes foram encontrados com vida, no dia 4 de dezembro, em uma região de mata.

* Com informações da FolhaPress e G1

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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