Cidades

CG 119 ANOS - BANDEIRA

Região deixa alagamentos
para trás e encanta pela beleza

Obras de urbanização da bacia do Córrego Cabaça foram inauguradas em agosto de 2010

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“Em decorrência da chuva, o Córrego Cabaça transbordou e a Rua Planalto, entrada da Vila Carlota, ficou alagada, arrastando um veículo de passeio e um ônibus”. “No cruzamento das ruas Planalto e Rolândia, o córrego transbordou e quase cobriu o Fiat 147”. “O mesmo córrego também interditou a Avenida Salgado Filho, na esquina com a Rua do Cruzeiro”. “As famílias também ficaram sem água após o alagamento”.
Os trechos são de reportagens do Correio do Estado, sobre os transtornos causados pelas enchentes na Vila Carlota, centro-sul de Campo Grande, há dez anos. Hoje, os estragos estão somente na memória de quem vive ou viveu no bairro, localizado na região do Bandeira.

Maycon Gabriel da Silva, 25 anos, tem um lava a jato próximo à baixada que costumava sofrer com as precipitações mais intensas, no encontro das ruas Planalto e do Marco. “Isso aqui era um brejo”, define. “A avenida nova mudou tudo. Valorizou bastante a região”, continua o comerciante, que deixou as Moreninhas para viver na Vila Carlota.

As obras de urbanização na bacia do Córrego Cabaça foram inauguradas em agosto de 2010, com direito a visita do então presidente Lula. A intervenção custou R$ 6 milhões.

Além do sistema de drenagem de águas pluviais, os moradores do bairro ganharam uma nova avenida, prolongamento da Via Morena até a Rua Spipe Calarge, com 1,4 quilômetro de extensão. O caminho conecta as regiões do Bandeira e Anhanduizinho e tornou-se alternativa para desafogar o trânsito.

Aposentado, Vandone Nantes Pael, 70, vive com a esposa na esquina da Rua Flávio de Matos com a Via Morena. Chegou à Vila Carlota “arriscando a sorte”, há 36 anos, conta ele.

“Eu tinha duas opções: um lote na Vila Ieda, já pronto, todo bonitinho, área desenvolvida; e este outro aqui, onde não existia nada. Arrisquei comprar este e deu certo. A região cresceu muito, enquanto lá continua na mesma”.

Pael garante que as primeiras reuniões que deram origem ao projeto de urbanização da bacia do Cabaça foram realizadas em seu quintal. “Veio até vereador. Foi ali, na sombra daquele pé de jenipapo”, fala, enquanto aponta para seu quintal.

E, por falar em quintal, o aposentado aproveitou a obra para ampliar o seu. Pael plantou outro pé de jenipapo no largo em frente à sua casa. Plantou também um pé de jambo – que já dá frutos – e uma figueira, ainda discreta.

O quintal do aposentado cruza a pista da Via Morena. Do outro lado, uma imponente árvore de tronco e galhos secos e cinzentos ganhou o apelido de “bailarina”. “Ela fica ‘dançando’ para um lado e para o outro”, explica.

Os ipês-brancos plantados no parque linear acompanham o crescimento do bairro e deram sua primeira florada este mês. Um deles, ainda de porte pequeno, fica a poucos metros da casa de Vandone Pael.

PRAÇA DO PRETO VELHO

“Em decorrência da chuva, o Córrego Cabaça transbordou e a Rua Planalto, entrada da Vila Carlota, ficou alagada, arrastando um veículo de passeio e um ônibus”. “No cruzamento das ruas Planalto e Rolândia, o córrego transbordou e quase cobriu o Fiat 147”. “O mesmo córrego também interditou a Avenida Salgado Filho, na esquina com a Rua do Cruzeiro”. “As famílias também ficaram sem água após o alagamento”.
Os trechos são de reportagens do Correio do Estado, sobre os transtornos causados pelas enchentes na Vila Carlota, centro-sul de Campo Grande, há dez anos. Hoje, os estragos estão somente na memória de quem vive ou viveu no bairro, localizado na região do Bandeira.

Maycon Gabriel da Silva, 25 anos, tem um lava a jato próximo à baixada que costumava sofrer com as precipitações mais intensas, no encontro das ruas Planalto e do Marco. “Isso aqui era um brejo”, define. “A avenida nova mudou tudo. Valorizou bastante a região”, continua o comerciante, que deixou as Moreninhas para viver na Vila Carlota.

As obras de urbanização na bacia do Córrego Cabaça foram inauguradas em agosto de 2010, com direito a visita do então presidente Lula. A intervenção custou R$ 6 milhões.

Além do sistema de drenagem de águas pluviais, os moradores do bairro ganharam uma nova avenida, prolongamento da Via Morena até a Rua Spipe Calarge, com 1,4 quilômetro de extensão. O caminho conecta as regiões do Bandeira e Anhanduizinho e tornou-se alternativa para desafogar o trânsito.

Aposentado, Vandone Nantes Pael, 70, vive com a esposa na esquina da Rua Flávio de Matos com a Via Morena. Chegou à Vila Carlota “arriscando a sorte”, há 36 anos, conta ele.

“Eu tinha duas opções: um lote na Vila Ieda, já pronto, todo bonitinho, área desenvolvida; e este outro aqui, onde não existia nada. Arrisquei comprar este e deu certo. A região cresceu muito, enquanto lá continua na mesma”.

Pael garante que as primeiras reuniões que deram origem ao projeto de urbanização da bacia do Cabaça foram realizadas em seu quintal. “Veio até vereador. Foi ali, na sombra daquele pé de jenipapo”, fala, enquanto aponta para seu quintal.

E, por falar em quintal, o aposentado aproveitou a obra para ampliar o seu. Pael plantou outro pé de jenipapo no largo em frente à sua casa. Plantou também um pé de jambo – que já dá frutos – e uma figueira, ainda discreta.

O quintal do aposentado cruza a pista da Via Morena. Do outro lado, uma imponente árvore de tronco e galhos secos e cinzentos ganhou o apelido de “bailarina”. “Ela fica ‘dançando’ para um lado e para o outro”, explica.

Os ipês-brancos plantados no parque linear acompanham o crescimento do bairro e deram sua primeira florada este mês. Um deles, ainda de porte pequeno, fica a poucos metros da casa de Vandone Pael.

BANDEIRA
Com 11 bairros, a região conta com uma população de 113,1 mil habitantes, conforme o IBGE, e crescimento de 17,09%. 

CURIOSIDADE:
Na Vila Carlota, há aproximadamente 6 mil habitantes distribuídos em 139,4 hectares. A densidade demográfica faz do bairro o mais povoado da região do Bandeira, composta também por Vila Dr. Albuquerque, Jardim Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Moreninhas, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitário e Vilas Boas.

rio apa

Caminhonete cai de balsa durante travessia a rio e motorista morre afogado

Homem embarcou veículo para atravessar de Caracol ao Paraguai e conseguiu sair do veículo após a queda, mas foi arrastado pela correnteza

21/12/2025 17h00

Caminhonete caiu de balsa durante travessia

Caminhonete caiu de balsa durante travessia Foto: Divulgação / Bombeiros

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Um homem de 42 anos, de nacionalidade paraguaia, morreu afogado durante a travessia de uma caminhonete por meio de balsa, no Rio Apa, em Caracol. O veículo caiu no rio e a vítima foi arrastada pelas águas. O acidente aconteceu na última sexta-feira (19) e o corpo da vítima foi encontrado na manhã deste domingo (21). 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na última sexta-feira homem estava dentro do veículo e o embarcou na balsa, para fazer a travessia que liga uma base do Exército Brasileiro a um destacamento do outro lado da margem, pertencente à Armada Paraguaia.

O veículo foi embarcado sem estar devidamente travado e, durante a travessia, caiu no rio. 

Já na água, a vítima conseguiu sair da caminhonete, mas não conseguiu retornar até a balsa, pois foi arrastado pela correnteza e desapareceu no rio.

O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas no sábado (20). Equipe de mergulhadores de Campo Grande se até o local para ajudar no resgate.

A caminhonete foi localizada, retirada do rio e devolvida aos familiares ainda no sábado. Já o corpo da vítima foi encontrado na manhã deste domingo, a cerca de 1,5 km do ponto onde ocorreu o desaparecimento.

A balsa de travessia manual é utilizada para cruzar o rio Apa.

O Corpo de Bombeiros reforça a importância do cumprimento rigoroso dos procedimentos de segurança em travessias fluviais, a fim de prevenir acidentes dessa natureza.

As circunstâncias do incidente serão investigadas.

 

Economia

Procon de Campo Grande atendeu mais de 2,3 mil consumidores em 2025

Durante o ano, o órgão realizou 822 audiências de conciliação e 486 ações fiscalizatórias através de denúncias no canal 156

21/12/2025 16h30

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital FOTO: Valdenir Rezende/Arquivo Correio do Estado

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Ao longo de 2025, 2.306 consumidores precisaram acionar o Procon Municipal de Campo Grande para receber desde orientações técnicas até formalização de reclamações. 

O balanço divulgado pelo órgão, ligado à Secretaria de Assistência Social (SAS) apontou que, destes atendimentos, 242 casos foram solucionados diretamente pelas notificações, sem a necessidade de abertura de um processo administrativo. Ao todo, foram realizadas 822 audiências de conciliação.

Através do canal 156, foram recebidas denúncias que resultaram em fiscalizações diretas e 486 ações fiscalizatórias. 

Além disso, foram fiscalizados supermercados, postos de gasolina, distribuidoras de combustível, lojas de suplementos, agências bancárias, óticas, pet shops e todos os shoppings da Capital. 

O superintendente do Procon Municipal, José Costa Neto, destacou que a gestão 2025 focou em equilibrar a fiscalização rigorosa e o empoderamento do consumidor. 

“O balanço de 2025 reflete um Procon cada vez mais presente no dia a dia de Campo Grande. Superamos a marca de 2.300 atendimentos priorizando a agilidade; resolver 242 casos apenas com notificações mostra que as empresas estão mais atentas ao peso do órgão. Mas o nosso maior legado este ano foi a prevenção. Quando monitoramos preços por quatro semanas antes da Black Friday ou levamos palestras de educação financeira aos bairros, estamos dando ao consumidor a ferramenta mais poderosa que existe: a informação. Nossa fiscalização, que percorreu desde os postos de combustível até todos os shoppings da capital, garante que as regras sejam cumpridas, mas é a educação do consumidor que transforma o mercado a longo prazo.”

Ações de fiscalização

O Procon intensificou o monitoramento em estabelecimentos de Campo Grande em datas estratégicas, marcadas por grande movimento. 

Na Black Friday, o órgão acompanhou o comportamento dos preços de 29 produtos em grandes lojas do Centro durante quatro semanas. 

Durante o dia das mães, as ações do Procon orientaram 462 consumidores. No Dia dos Pais, o foco foi no setor de serviços, resultando em visitas técnicas em 12 barbearias por toda a cidade. 

Educação Financeira

O setor de Projetos e Pesquisas do Procon levou 6 palestras orientativas por toda a Campo Grande, com temas cruciais como Educação Financeira e Prevenção de Golpes. 

No total, aproximadamente 500 consumidores participaram das palestras, fortalecendo a cultura do consumo consciente e seguro. 

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