“Em decorrência da chuva, o Córrego Cabaça transbordou e a Rua Planalto, entrada da Vila Carlota, ficou alagada, arrastando um veículo de passeio e um ônibus”. “No cruzamento das ruas Planalto e Rolândia, o córrego transbordou e quase cobriu o Fiat 147”. “O mesmo córrego também interditou a Avenida Salgado Filho, na esquina com a Rua do Cruzeiro”. “As famílias também ficaram sem água após o alagamento”.
Os trechos são de reportagens do Correio do Estado, sobre os transtornos causados pelas enchentes na Vila Carlota, centro-sul de Campo Grande, há dez anos. Hoje, os estragos estão somente na memória de quem vive ou viveu no bairro, localizado na região do Bandeira.
Maycon Gabriel da Silva, 25 anos, tem um lava a jato próximo à baixada que costumava sofrer com as precipitações mais intensas, no encontro das ruas Planalto e do Marco. “Isso aqui era um brejo”, define. “A avenida nova mudou tudo. Valorizou bastante a região”, continua o comerciante, que deixou as Moreninhas para viver na Vila Carlota.
As obras de urbanização na bacia do Córrego Cabaça foram inauguradas em agosto de 2010, com direito a visita do então presidente Lula. A intervenção custou R$ 6 milhões.
Além do sistema de drenagem de águas pluviais, os moradores do bairro ganharam uma nova avenida, prolongamento da Via Morena até a Rua Spipe Calarge, com 1,4 quilômetro de extensão. O caminho conecta as regiões do Bandeira e Anhanduizinho e tornou-se alternativa para desafogar o trânsito.
Aposentado, Vandone Nantes Pael, 70, vive com a esposa na esquina da Rua Flávio de Matos com a Via Morena. Chegou à Vila Carlota “arriscando a sorte”, há 36 anos, conta ele.
“Eu tinha duas opções: um lote na Vila Ieda, já pronto, todo bonitinho, área desenvolvida; e este outro aqui, onde não existia nada. Arrisquei comprar este e deu certo. A região cresceu muito, enquanto lá continua na mesma”.
Pael garante que as primeiras reuniões que deram origem ao projeto de urbanização da bacia do Cabaça foram realizadas em seu quintal. “Veio até vereador. Foi ali, na sombra daquele pé de jenipapo”, fala, enquanto aponta para seu quintal.
E, por falar em quintal, o aposentado aproveitou a obra para ampliar o seu. Pael plantou outro pé de jenipapo no largo em frente à sua casa. Plantou também um pé de jambo – que já dá frutos – e uma figueira, ainda discreta.
O quintal do aposentado cruza a pista da Via Morena. Do outro lado, uma imponente árvore de tronco e galhos secos e cinzentos ganhou o apelido de “bailarina”. “Ela fica ‘dançando’ para um lado e para o outro”, explica.
Os ipês-brancos plantados no parque linear acompanham o crescimento do bairro e deram sua primeira florada este mês. Um deles, ainda de porte pequeno, fica a poucos metros da casa de Vandone Pael.
PRAÇA DO PRETO VELHO
“Em decorrência da chuva, o Córrego Cabaça transbordou e a Rua Planalto, entrada da Vila Carlota, ficou alagada, arrastando um veículo de passeio e um ônibus”. “No cruzamento das ruas Planalto e Rolândia, o córrego transbordou e quase cobriu o Fiat 147”. “O mesmo córrego também interditou a Avenida Salgado Filho, na esquina com a Rua do Cruzeiro”. “As famílias também ficaram sem água após o alagamento”.
Os trechos são de reportagens do Correio do Estado, sobre os transtornos causados pelas enchentes na Vila Carlota, centro-sul de Campo Grande, há dez anos. Hoje, os estragos estão somente na memória de quem vive ou viveu no bairro, localizado na região do Bandeira.
Maycon Gabriel da Silva, 25 anos, tem um lava a jato próximo à baixada que costumava sofrer com as precipitações mais intensas, no encontro das ruas Planalto e do Marco. “Isso aqui era um brejo”, define. “A avenida nova mudou tudo. Valorizou bastante a região”, continua o comerciante, que deixou as Moreninhas para viver na Vila Carlota.
As obras de urbanização na bacia do Córrego Cabaça foram inauguradas em agosto de 2010, com direito a visita do então presidente Lula. A intervenção custou R$ 6 milhões.
Além do sistema de drenagem de águas pluviais, os moradores do bairro ganharam uma nova avenida, prolongamento da Via Morena até a Rua Spipe Calarge, com 1,4 quilômetro de extensão. O caminho conecta as regiões do Bandeira e Anhanduizinho e tornou-se alternativa para desafogar o trânsito.
Aposentado, Vandone Nantes Pael, 70, vive com a esposa na esquina da Rua Flávio de Matos com a Via Morena. Chegou à Vila Carlota “arriscando a sorte”, há 36 anos, conta ele.
“Eu tinha duas opções: um lote na Vila Ieda, já pronto, todo bonitinho, área desenvolvida; e este outro aqui, onde não existia nada. Arrisquei comprar este e deu certo. A região cresceu muito, enquanto lá continua na mesma”.
Pael garante que as primeiras reuniões que deram origem ao projeto de urbanização da bacia do Cabaça foram realizadas em seu quintal. “Veio até vereador. Foi ali, na sombra daquele pé de jenipapo”, fala, enquanto aponta para seu quintal.
E, por falar em quintal, o aposentado aproveitou a obra para ampliar o seu. Pael plantou outro pé de jenipapo no largo em frente à sua casa. Plantou também um pé de jambo – que já dá frutos – e uma figueira, ainda discreta.
O quintal do aposentado cruza a pista da Via Morena. Do outro lado, uma imponente árvore de tronco e galhos secos e cinzentos ganhou o apelido de “bailarina”. “Ela fica ‘dançando’ para um lado e para o outro”, explica.
Os ipês-brancos plantados no parque linear acompanham o crescimento do bairro e deram sua primeira florada este mês. Um deles, ainda de porte pequeno, fica a poucos metros da casa de Vandone Pael.
BANDEIRA
Com 11 bairros, a região conta com uma população de 113,1 mil habitantes, conforme o IBGE, e crescimento de 17,09%.
CURIOSIDADE:
Na Vila Carlota, há aproximadamente 6 mil habitantes distribuídos em 139,4 hectares. A densidade demográfica faz do bairro o mais povoado da região do Bandeira, composta também por Vila Dr. Albuquerque, Jardim Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Moreninhas, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitário e Vilas Boas.


