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Regulação impede registro de atendimentos, diz Cotolengo

Limitação para envio de informações no sistema pode ter causado uma variação de dados entre o número de pacientes atendidos e de exames realizados

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Auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) que identificou um número grande de atendimentos feitos que não passaram pelo Sistema de Regulação (Sisreg) de Campo Grande, pode ser reflexo de limitação de informações que são possíveis de ser enviadas no sistema, de acordo com o Cotolengo.

Em entrevista com o Coordenador do Centro de Reabilitação do Cotolengo (CER), José Celso Rocha Martins Júnior, foi explicado para a reportagem, que as divergências de dados informados pelo relatório do CGU, podem ser entendidas devido à necessidade da administração do Cotolengo, de lançar a quantidade de procedimentos que foram feitos em um paciente, em outro sistema, o SIA/SUS do Ministério da Saúde, porque o Sisreg não têm a opção de detalhar os exames que foram feitos durante o atendimento no Cotolengo.

“Fazemos todos os lançamentos dos procedimento do convênio, mas estes procedimentos não são lançados no Sisreg, porque neste sistema só está disponível para preenchimento de entrada e saída do atendimento. Por isso no outro sistema [SIA/SUS], vai todos os procedimentos”, disse José Martins.

O Coordenador do CER também informou que no Cotolengo todos os pacientes que são encaminhados pelo Sisreg passam pelo Projeto Terapêutico Singular, que consiste em um diagnóstico do paciente feito por uma equipe interdisciplinar, que avalia quais devem ser os procedimentos que o paciente pode ser submetido para início do tratamento.

“Na primeira consulta do paciente no Cotolengo, ele é encaminhado por meio do Sisreg, e passa  pelos profissionais de todos os setores da Psicologia, nutrição, enfermagem médica, fonoaudiólogo, fisioterapia, pediatria onde é feita uma avaliação de elegibilidade para encaminhamento do tratamento”, explica José Martins.

De acordo com o coordenador, o Cotolengo vem atendendo neste ano, em torno, de 550 a 650 pacientes por mês, sendo que os exames realizados por mês chegam a 6 mil procedimentos, quantitativo que vem ultrapassando as metas de atendimentos e procedimentos do Cotolengo. 

A diferença entre o número de atendimentos e de procedimentos, que são lançados em diferentes sistemas, também foi observado no relatório da CGU. 

Conforme relatório já mencionado em reportagem do Correio do Estado, que é feito com base em dados de 2023 e 2022 do Sisreg, verificou-se que o atendimento fisioterapêutico feito pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e pelo Cotolengo para Reabilitações de Múltiplas Deficiências não tem sido gerenciado por meio do sistema de regulação.

De acordo com o documento, essas consultas estavam sendo controladas “pelos prestadores por meio de fichas de presença e de laudos emitidos por profissional de fisioterapia. Posteriormente, essa produção é lançada no [Sistema de Informações Ambulatoriais] SIA/SUS para o pagamento a ser realizado pela Prefeitura”.

“Para o conjunto dos dois estabelecimentos houve apenas 38 solicitações agendadas com execução confirmada no Sisreg em 2022 para o Atendimento Fisioterapêutico nas Alterações Motoras, enquanto no SIA/SUS constavam 21.778 registros de produção para o mesmo procedimento”, mostra o relatório.

O Cotolengo reitera que o trabalho de lançamento dos dados de atendimentos e procedimentos da reabilitação dos pacientes, é auditado mensalmente e trimestralmente, através de visitas in loco realizadas pela Gerência de Controle e Avaliação da SESAU.

Além disso, uma Comissão de Acompanhamento de Convênio (CACo), com representantes da SESAU, SISREG, Grupo Condutor à Pessoa com Deficiência, SES e Conselho Municipal de Saúde, se reúnem trimestralmente para avaliar as metas qualitativas e quantitativas. 

Segundo os dados disponibilizados pela Cotolengo, neste ano, de janeiro a julho a entidade realizou 20.571 atendimentos de fisioterapia.

Abril foi o mês que a entidade teve o maior índice de atendimentos nesta especialidade, com 3.666 realizados.
No mesmo período, no ano passado, 22.841 atendimentos foram feitos na fisioterapia, sendo 11% maior que o registrado no primeiro semestre de 2024.

SESAU

Em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), o órgão informou que a auditoria interna que foi aberta, após o relatório do CGU, ainda está com as investigações em andamento.

“A Sesau informa que a auditoria para investigar as questões apontadas no relatório da CGU foi criada há pouco mais de um mês, portanto, ainda não houve tempo hábil para uma conclusão, as apurações seguem”, informou em nota.

A Secretaria também acrescentou que está criando um site de transparência para a fila de espera na regulação (SISREG). Desta forma o paciente que aguarda ser chamado para os exames poderá acompanhar a posição na fila e os atendimentos que o antecedem. 

Questionada se houve uma procura pelas instituições citadas no relatório, para entender o motivo da diferença dos dados de atendimentos SIA/SUS e do Sisreg, a secretaria disse que “Notificou os hospitais e as instituições envolvidas sobre a necessidade do uso correto dos dados no SISREG”, finalizou a nota.

Saiba

Outro ponto identificado como problemático pelo relatório da CGU foi a abstenção, a falta de pacientes em procedimentos cadastrados no Sistema de Regulação.

Os dados analisados, tendo como referência o ano base de 2023, demonstraram que não há confirmação de execução sobre muitos dos procedimentos marcados.

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GRUPO CARIOCA

Facção de Peixão está infiltrada no crime organizado em MS

Chefão do Terceiro Comando Puro que levava família para a Bolívia e foi interceptado pela PRF no Estado já se "instalou" em áreas de Mato Grosso do Sul

22/12/2025 08h40

Facção criminosa do Rio de Janeiro que faz frente ao Comando Vermelho estaria na fronteira de MS

Facção criminosa do Rio de Janeiro que faz frente ao Comando Vermelho estaria na fronteira de MS Rodolfo César

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De forma nacional, três facções criminosas estão com atuação direta no Brasil e o poder emergente identificado como Terceiro Comando Puro (TCP) passou a agir em Mato Grosso do Sul, onde estão rotas para o tráfico de drogas e de armas envolvendo conexões na Bolívia e no Paraguai.

Identificado como líder desse grupo criminoso, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, foi investigado sob suspeita de estar a caminho do Estado para alcançar a Bolívia e fugir da Justiça.

Ele estaria com toda a família, em dois carros, que chegaram a ser parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste mês, mas o criminoso não foi localizado.

A abordagem aos familiares do criminoso ocorreu perto de Campo Grande, já na BR-262, no dia 8. Dentro do carro estavam joias e dinheiro. O valor do material apreendido não foi divulgado, mas foi classificado como uma pequena fortuna que era transportada pela esposa, três filhos e um sobrinho de Peixão.

As joias, por exemplo, eram personalizadas e remetiam a sinais usados por Peixão e sinais do “Complexo de Israel”, território hoje invadido pelo TCP.

Os motoristas que estavam nos veículos tinham sido contratados na Bolívia para levar os familiares do criminoso até o país vizinho passando por Campo Grande e Corumbá.

Esse caso, que envolveu um trabalho da Polícia Civil do Rio de Janeiro e a PRF em Mato Grosso do Sul, apresenta indícios de como Peixão já estaria com canais construídos em Mato Grosso do Sul, bem como na Bolívia. 

Há outros elementos, mais concretos, que identificaram que o TCP é uma facção criminosa que passou a agir no Estado. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) elabora relatório estratégico neste ano que identifica a presença do Terceiro Comando Puro não só em MS, como também no Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amapá, Acre e Rio Grande do Sul.

A “nacionalização” dessa facção vem ocorrendo, principalmente, para ocupar espaços que antes eram ocupados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Contudo, a facção paulista está direcionando suas ações para operações internacionais e deixando territórios “livres” para serem invadidos por outros grupos.

Sobre esse relatório, que só será finalizado no começo de 2026, pontos de alerta foram informados pelo coordenador-geral de Análise de Conjuntura Nacional da Abin, Pedro de Souza Mesquita.

“Existe um terceiro ponto, que não tem sido tão retratado, que é a ascensão de um terceiro polo de poder, (...) Terceiro Comando Puro, do Rio de Janeiro. Eles replicaram o método do Comando Vermelho ocupando espaços em que o PCC era predominante e hoje não é mais, porque [PCC] estão olhando mais para fora [do Brasil]. O avanço do Terceiro Comando Puro está no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amapá, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul”, explicou Mesquita, durante a 6ª reunião de Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, do Congresso Nacional. O evento ocorreu em 5 de novembro.

Diante desse contexto do crime organizado em Mato Grosso do Sul, um precedente que se cria é uma possibilidade de escalada da violência por conta de disputa para se ter o domínio do território, possível briga do TCP com o Comando Vermelho – também presente no Estado – e características de atividades criminosas mais presentes na realidade do Rio de Janeiro, como milícias e transversalidade de delitos.

Conforme Mesquita, o TCP está dando sinais de um processo de nacionalização para fazer frente ao Comando Vermelho.

“Eles estão oferecendo uma resistência ao Comando Vermelho, oferecendo uma rede de fornecimento de fuzis, uma rede de fornecimento de drogas e uma rede de homiziado [abrigo para fugitivos] em comunidades do Rio de Janeiro. O que mais nos preocupa é que estamos vendo um processo de nacionalização de uma lógica fluminense”, disse.

No relatório em construção da Abin, em todo o País existem 31 grupos criminosos identificados. Destes, o PCC, o CV e o TCP estão com conexões para atuar de forma nacional.

“Por exemplo, no caso que envolve gasolina, um cidadão que resolvia comprar um posto ou mais de um, hoje tem que competir com alguém que bate à porta dele e quer comprar o posto dele apontando uma arma e usando a lavagem de dinheiro para financiar a compra do combustível”, exemplificou o coordenador-geral de Análise de Conjuntura Nacional da Abin para contextualizar uma das lógicas do crime organizado praticado no território fluminense.

PARADEIRO

Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, segue sem nunca ter sido preso. Ele tem 38 anos e é apontado como o chefe da facção TCP que domina as comunidades Cidade Alta, Parada de Lucas, Vigário Geral, Cinco Bocas e Pica-Pau, na zona norte do Rio de Janeiro.

O investigado denominou o território como “Complexo de Israel” e chegou a instalar uma cruz de Davi no topo da região. Sua atuação ficou mais conhecida a partir de 2016 e se consolidou em 2020.

No monitoramento que a Polícia Civil do Rio faz para tentar prendê-lo, no dia 8, houve a identificação que a família do criminoso fazia a viagem até Corumbá, o que foi identificado como possibilidade de fuga do Brasil. 

“Quando percebemos que o carro onde eles estavam passou a se movimentar, acionamos a PRF para realizar a abordagem porque havia grande possibilidade de o Peixão estar no veículo. A investigação continua para capturar este narcotraficante”, disse o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, via assessoria.

Apesar da interceptação, Peixão não estava em nenhum dos dois veículos. Todos os familiares e os motoristas foram ouvidos na Polícia Federal de Campo Grande e liberados ainda no dia 8, porém sem as joias e o dinheiro.

Conforme apurado, autoridades bolivianas da fronteira com o Brasil não tinham recebido comunicado oficial sobre a possibilidade de fuga até a tarde do dia 11. A PF não detalhou se montou alguma operação de monitoramento.

*SAIBA

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou a presença do Terceiro Comando Puro não só em MS, como também no Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amapá, Acre e Rio Grande do Sul.

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tjms

Salário é de R$ 151 mil, mas 27% faltam à 1ª prova de concurso

Prova do 34º concurso para juiz de MS foi realizada na tarde deste domingo (21) e gabarito será divulgado nesta terça-feira (23)

22/12/2025 07h56

Equipe organizadora do 34º do Tribunal de Justiça acompanhou a aplicação da prova na tarde deste domingo, na UCDB

Equipe organizadora do 34º do Tribunal de Justiça acompanhou a aplicação da prova na tarde deste domingo, na UCDB

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Mesmo estando em disputa o segundo maior salário de juiz do Brasil, que em 2024 teve média mensal de R$ 151.156,00, um total de 27,22% dos 2.814 inscritos para o concurso de juiz de Mato Grosso do Sul não compareceram à prova objetiva realizada na tarde deste domingo (21), em Campo Grande. 

As provas do 34º concurso para a magistratura estadual foram realizadas na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e a previsão é de que o gabarito oficial seja publicado nesta terça-feira (23).

E, por conta da falta de 766 inscritos, a disputa pelas 15 vagas caiu de 187 candidatos por vaga para 136 candidatos. Nesta primeira etapa, composta pela prova objetiva seletiva, 2.048 candidatos compareceram. Do total de 2.814 inscritos, 691 candidatos se autodeclararam negros e 249 com deficiência.

E os altos salários certamente são a explicação por esta alta procura. Dados do Conselho Nacional de Justiça relativos a 2024 revelam que os magistrados de Mato Grosso do Sul estão em segundo lugar no ranking salarial, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. Em 2023, porém, os juízes de Mato Grosso do Sul estiveram em primeiro lugar, conforme o mesmo CNJ. 

Além das 15 vagas para contratação imediata, o Tribunal de Justiça também vai formar um cadastro reserva, permitindo que possíveis aprovados sejam convocados posteriormente. 

A primeira prova foi composta por 100 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada, sendo atribuído o valor de 0,1 ponto para cada questão respondida de acordo com o gabarito oficial. 

Das 15 vagas e formação de cadastro de reserva para o cargo de juiz substituto, um total de  5% são reservadas para candidatos com deficiência e 20% destinadas a candidatos negros. O certame será composto por cinco etapas, sendo a primeira e a segunda executadas pela Fundação Getúlio Vargas, e as demais pela sua comissão organizadora. Todas, no entanto, serão realizadas em Campo Grande.

A próxima etapa do concurso será composta por provas escritas, nas modalidades discursiva e elaboração de sentenças, ambas de caráter eliminatório e classificatório.

Na terceira etapa, com caráter eliminatório, os candidatos classificados nas duas primeiras fases serão convocados para, no prazo de 15 dias úteis, requererem sua inscrição definitiva, mediante formulário próprio por eles assinado e dirigido ao Presidente da Comissão do Concurso, Des. Dorival Renato Pavan. 

Depois disso, a comissão organizadora fará sindicância da vida pregressa e investigação social do candidato, o qual deverá se submeter a exames de saúde física e mental e psicotécnicos, por ele próprio custeados.
A quarta etapa corresponde à prova oral, de caráter eliminatório e classificatório, momento em que os candidatos serão arguidos pelos examinadores, individualmente. A quinta e última fase do certame consiste na avaliação dos títulos apresentados pelos candidatos no momento de sua inscrição definitiva e entregues na Secretaria da Magistratura do TJMS.

O prazo de validade do concurso será de dois anos, contados da publicação da homologação do resultado final, prorrogável, uma única vez, por igual período, a critério do Tribunal de Justiça. 

São requisitos para investidura cargo de juiz substituto: ser brasileiro, ou de naturalidade portuguesa amparada pelo Decreto n. 70.391/1972; estar em gozo de seus direitos civis e políticos; estar em dia com as obrigações eleitorais e com o serviço militar (se do sexo masculino); ser bacharel em Direito com diploma reconhecido; ter, no mínimo, três anos de atividade jurídica depois de formado; não registrar antecedentes criminais; gozar de sanidade física e mental, dentre outros requisitos.
 

SUPERSALÁRIOS

Em 2023, o custo salarial médio de cada juiz de MS era de R$ 120,354,00, deixando Mato Grosso do Sul em primeiro lugar no rankig dos magistrados mais caros do país. Mas,  do aumento da ordem 25% nestes cursos em 2024, o Estado foi superado pelo Rio de Janeiro, onde o custo médio mensal subiu de R$ 92.643,00 para R$ 162.897,00. 

A disparada nos custos não é exclusividade de Mato Grosso do SUl. O relatório do CNJ aponta que, em média, os valores cresceram em 20% na despesa por magistrado em todo o país, passando de R$ 73.777,00 para R$ 92.752,00 mensais.

Os dados mostram que os juízes de Mato Grosso do Sul custam 63% acima da média nacional aos contribuintes locais. Porém, se a comparação for Amazonas, estado onde é registrado o menor custo, de R$ 41.555,00, a diferença é de 263%. 

Assim como em anos anteriores, o relatório do CNJ diz que "é importante esclarecer que os valores incluem os pagamentos de remunerações, indenizações, encargos sociais, previdenciários, imposto de renda, despesas com viagens a serviço (passagens aéreas e diárias), o que não corresponde, portanto, aos salários, tampouco aos valores recebidos pelos(as) servidores(as) públicos". 

A maior parte dos recursos destinados ao pagamento dos salários e benefícios dos magistrados estaduais provem do repasse de impostos do Executivo. Uma parcela, porém, é bancada com a cobrança de taxas e repasses feitos pelos cartórios. 

E no ranking do valor das taxas, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul também está no topo. "O Diagnóstico das Custas Processuais Praticadas nos Tribunais (BRASIL, 2023) produzido pelo CNJ, mostra que os maiores valores praticados nas custas iniciais ou taxas judiciárias mínimas estão no TJRJ, no TJMS, no TJMT e no TJGO". 

(Com informações da assessoria do TJMS)

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