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FARMÁCIAS

Remédios sem receita voltam a ser vendidos fora dos balcões

Remédios sem receita voltam a ser vendidos fora dos balcões

AGÊNCIA BRASIL

27/07/2012 - 13h24
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Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a partir de hoje (27) a venda de medicamentos isentos de receita médica em gôndolas de farmácias e drogarias de todo o país, ficando ao alcance direto do consumidor. A medida foi publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a resolução, os remédios de venda livre devem ficar em área separada da de produtos como cosméticos e dietéticos e devem ser organizados por princípio ativo para permitir a fácil identificação pelos consumidores. O texto também exige que, na área destinada aos remédios de venda livre, sejam fixados cartazes com a seguinte orientação: “Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico.”

Até então, uma resolução da Anvisa, publicada em 2009, obrigava a venda dos remédios isentos de prescrição médica atrás do balcão do farmacêutico. Por meio de nota, o órgão informou que a determinação foi amplamente questionada pelo setor e rendeu cerca de 70 processos judiciais. Nos últimos meses, 11 estados criaram leis estaduais e reverteram a proibição da venda nas gôndolas. Um estudo, segundo a agência, demonstrou que a decisão de posicionar os remédios de venda livre atrás do balcão não contribuiu para reduzir o número de intoxicações no Brasil. O relatório apontou também uma maior concentração de mercado, que evidencia a prática da “empurroterapia” e prejuízo ao direito de escolha do consumidor.

Em abril deste ano, o tema foi submetido a uma consulta pública, que ficou aberta por um período de 30 dias. A maioria das contribuições, segundo a Anvisa, apontava para reverter a proibição. A agência reguladora promoveu também uma audiência pública sobre o assunto. “A partir das evidências de que a resolução, no que diz respeito ao posicionamento dos medicamentos isentos de prescrição, não trouxe benefícios ao consumidor, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu alterar a norma e permitir que os medicamentos de venda livre sejam posicionados ao alcance do consumidor nas gôndolas das farmácias e drogarias do país”, concluiu.

PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

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A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

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