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Secretário suspeita de sabotagem no incêndio na usina de asfalto

"Acidente" aconteceu dois dias após divulgação do contrato de R$ 6 milhões entre Consórcio Central MS e Campo Grande

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Após a usina de asfalto do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul pegar fogo, as hipóteses do que pode ter provocado esse acidente vão desde falhas técnicas e até mesmo de sabotagem, em um possível incêndio criminoso, lista o secretário de obras de Campo Grande. 

Titular da Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos (Sisep), Ednei Marcelo Miglioli reuniu a imprensa em coletiva na manhã de hoje (09), já que Campo Grande seria a próxima cidade a se beneficiar da compra feita no ano passado da "usina que asfalta uma rua inteira em dois dias".

"Você tem várias hipóteses aí, você tem a hipótese de uma falha do equipamento, você tem a hipótese de uma falha de operação, você tem a hipótese de uma sabotagem, de uma interferência de terceiros, que eu quero acreditar que não tenha sido isso", cita Miglioli. 

Segundo o secretário, a preocupação ao tomar ciência do ocorrido era primeiramente apagar o incêndio, que como bem aponta Miglioli, não teve nenhuma vítima e apresentou apenas prejuízo material. 

Relembre

Como pôde observar a equipe do Correio do Estado in loco ainda na sexta-feira (06), as labaredas subiram cerca de 10 metros, queimando inclusive a fiação elétrica local, o que deixou empresas do Núcleo Indubrasil sem energia elétrica.

Ainda na data do incêndio, o diretor do Consórcio, Vanderlei Bispo, apontou que a usina estava sendo aquecida para terça-feira para asfaltar ruas de Campo Grande, com os funcionários relatando o susto no momento que a caldeira virou.

Usina pegou fogo na sexta (06). Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

Usina do consórcio

Importante lembrar que os serviços dessa usina são esperados desde que sua compra foi anunciada, em fevereiro de 2023, investimento do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul, formado por: 

  • Campo Grande 
  • Jaraguari
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Terenos 
  • Sidrolândia

Também conhecido como "Consórcio Central MS", presidido pela Capital, o grupo destinou cerca de cinco milhões de reais para aquisição usina móvel de pavimentação asfáltica mais pá carregadeira. 

Campo Grande foi quem arcou com a maioria dos custos (80%), investindo R$ 4 milhões, proporcionais com as Receitas Correntes Líquidas de cada um dos municípios, seguida por: 

  1. R$ 494,1 mil - Sidrolândia
  2. R$ 224,1 mil - Terenos 
  3. R$ 156,6 mil - Dois Irmãos do Buriti
  4. R$ 125,2 mil - Jaraguari

Esse maquinário total prevê economia de 35% nos custos de pavimentação já que, como esclarece o secretário, com a parceria como a do Consórcio é trabalhada a chamada composição de preços.

Diferente de quando é optado por uma licitação, situação na qual é preciso seguir o preço do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), de composição de mercado.

Obras na Capital

Enquanto é esperado resultado da perícia, e o consórcio se reúne para saber se irá optar pela recuperação ou substituição da usina, Miglioli faz questão de ressaltar que a ideia é afetar o mínimo possível o andamento de obras na Capital que usariam dos serviços da usina.

Ainda na edição de quarta-feira (04) do Diário Oficial de Campo Grande, o município publicou os R$ 6.617.238,26 empenhados para o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) para recapear vias da Cidade Morena a partir de amanhã (10), como comentou anteriormente o diretor do Consórcio.

Porém, dentro do planejamento da Sisep, Miglioli reforça que há duas frentes de fornecimento, uma por meio de contrato com uma empresa terceirizada, o qual se mantém, além do material da usina. 

"Pela informação que eu tenho do contrato e até pelo fato de que ele já ia começar a operar hoje, toda a parte de infraestrutura, logística para funcionar uma usina já está pronta", expõe o titular da Sisep.

Ou seja, toda a parte de silos; depósito de material e os agregados; a parte de equipamento já estão dispostos, bem como a mão de obra, sendo que em caso de substituição da usina esse não seria um processo demorado.

 

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Moraes autoriza Braga Netto a receber visita de senadores na prisão

Ex-general está preso desde dezembro em instalações do Exército no Rio

10/04/2025 23h00

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (10) autorizar o general Braga Netto a receber a visita de 24 parlamentares na prisão. 

O general é um dos réus no Supremo pela trama golpista que pretendia impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está preso desde dezembro do ano passado nas instalações do Exército no Rio de Janeiro.

A decisão de Moraes foi motivada por um pedido de visita feito pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com o consentimento do general.

Com a autorização, o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e os seguintes senadores poderão realizar a visita:

Izalci Lucas (PL-DF), Plínio Valério (PSDB-AM); Rogério Marinho (PL-RN);  Chico Rodrigues (PSB-RR); Marcio Bittar (União-AC); Luis Carlos Heinze (PP-RS); Hamilton Mourão (Republicanos-RS); Marcos Rogério (PL-RO); Sérgio Moro (União-PR); Eduardo Girão (Novo-CE); Laercio Oliveira (PP-SE); Nelsinho Trad (PSD-MS); Mecias de Jesus (Republicanos-RR); Romario (PL-RJ); Alan Rick (União-AC); Jorge Kajuru (PSB-GO); Cleitinho (Republicanos-MG);  Styvenson Valentim (PSDB-RN); Teresa Cristina (PP-MS); Zequinha Marinho (Podemos-PA); Dr. Hiran (PP-RR); Carlos Portinho (PL-RJ) e  Damares Alves (Republicanos-DF).

Alexandre de Moraes também definiu que a visita deverá seguir os procedimentos internos do Exército. Além disso, o ministro determinou que Braga Netto só poderá receber a visita de até três parlamentares por dia. A data será definida pelo pela 1ª Divisão do Exército, localizado na Vila Militar. 

Está proibida a entrada de assessores e jornalistas durante a visita, bem como o uso de celulares e equipamentos eletrônicos.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.  

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AGU oficia Google e Apple contra apps falsos sobre o Imposto de Renda

Tais aplicativos surgem sempre no período de declaração do IRPF

10/04/2025 22h00

Foto: Wesley Mcalister / AGU

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A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou, nessa quarta-feira (9) ofício às gigantes de tecnologia Apple e Google recomendando que as empresas reforcem os esforços para evitar a disseminação de conteúdos falsos e a propagação de aplicativos fraudulentos relacionados ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF).

A recomendação se baseia em diversos relatos da Receita Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional sobre a disponibilização em anos anteriores de aplicativos maliciosos, que se passam pelos programas oficiais do Imposto de Renda, inclusive utilizando os símbolos oficiais do governo, com o objetivo de roubar dados e aplicar golpes em usuários.

Tais apps surgem sempre no período para declarar o IRPF, nas lojas de aplicações para dispositivos com sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple). Neste ano, o prazo para os contribuintes entregarem as declarações começou em 11 de março e termina em 31 de maio.

No ofício, a AGU alerta que as empresas devem “tomar medidas positivas para evitar prejuízos à integridade da informação, promovendo um ambiente informacional saudável, notadamente em tema tão sensível quanto à Declaração Anual de Imposto de Renda da Pessoa Física”.

A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), criada em 2023 dentro da AGU, enviou o ofício a pedido do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Em nota, a AGU destaca que a fonte oficial e principal de informações, orientações e programas referentes ao IRPF estão disponíveis na página da Receita Federal e no endereço oficial do Ministério da Fazenda (MF). 

Já os aplicativos oficiais da Receita Federal do Brasil (RFB) para dispositivos móveis podem ser acessados na conta única do governo federal nas lojas de aplicativos Apple e  Google.

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