Cidades

PRESERVAÇÃO

Simpósio de Antas deve reunir especialistas de 15 países na capital

Evento visa discutir conservação de espécies vulneráveis ou que estão ameaçadas de extinção

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Campo Grande vai receber especialistas de 15 países para o 8º Simpósio Internacional de Antas entre os dias 07 e 12 de julho no Novohotel. 

Diversos temas como saúde das antas, ecologia espacial, genética, mudanças climáticas, conflitos com humanos e o papel da comunicação na conservação das espécies serão debatidos durante a conferência.

Pela segunda vez na história, a conferência será realizada no Brasil.

Segundo Patrícia Medici, coordenadora da INCAB (Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira), o evento tem o objetivo de fortalecer a rede de profissionais que atuam na pesquisa e conservação das quatro espécies de antas ao redor do mundo.

“O simpósio é um evento chave para a troca de dados, informações e resultados, além de gerar oportunidades para o estabelecimento de parcerias para a pesquisa e implementação de ações de conservação", detalha Patrícia Medici, coordenadora da INCAB (Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira).

Cerca de 100 especialistas devem participar do simpósio. Na lista de representantes estão:

  • Grupo Especialistas de Antas (TSG – Tapir Specialist Group)
  • Comissão de Sobrevivência de Espécies (SSC – Species Survival Commission)
  • União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN – International Union for the Conservation of Nature)
  • IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas).

Os membros do Grupo Especialista de Antas estão envolvidos em projetos diferentes que visam conhecer melhor as quatro espécies de anta e proteger suas populações remanescentes.

Membros do TSG desenvolvem projetos de pesquisa (tanto em populações selvagens quanto em cativeiro), conduzem programas educacionais em comunidades locais do entorno dos habitats de antas, e apoiam esforços para a proteção desses habitats.

Uma das edições do simpósio em 2014 - Foto: Divulgação

O evento acontece a cada três anos e teve sua primeira edição em San José, Costa Rica, em 2001. As demais edições foram na Cidade do Panamá, Panamá (2004); Buenos Aires, Argentina (2006); Cancun, México (2008); Kuala Lumpur, Malásia (2011); Campo Grande, Brasil (2014) e Houston, Texas, Estados Unidos (2017).

Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), André Felipe de Andrade, a conferência é uma oportunidade para ampliar o assunto.

"Este debate vai nos possibilitar uma visão ampla e de diferentes pontos de vistas dos problemas que as antas enfrentam e acho que essa é melhor forma de trabalhar a conservação. Juntar pessoas com cabeças e olhares diferentes para olhar para o mesmo problema, assim conseguimos trabalhar de uma forma mais completa e conectada", pontua. 

Na pandemia de covid-19, a organização havia decidido realizar o simpósio em Cali, Colômbia, mas o encontro foi adiado.

Ao longo dos anos, o Simpósio Internacional de Antas tem se mostrado um momento crítico para a conservação destes animais. 

O simpósio reúne pesquisadores, conservacionistas, educadores ambientais, veterinários, especialistas em comunicação e profissionais que trabalham com as espécies sob cuidados humanos.

Ações de preservação 

Atuantes na conservação da biodiversidade do país, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em parceria com o INCAB (Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira), estão presentes nos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.  

O IPÊ também realiza cerca de 30 projetos por ano, envolvendo pesquisa científica sobre espécies da fauna silvestre, educação ambiental, conservação e proteção de habitat, envolvimento comunitário, conservação da paisagem e apoio para o delineamento e implementação de políticas públicas. 

Em fevereiro deste ano, o INCAB identificou que uma parcela de moradores do sudeste do Mato Grosso do Sul estava contaminada com agrotóxicos e metais pesados, provenientes das grandes monoculturas da região. A descoberta só foi possível graças ao “aviso” dado pelas antas que vivem no local.

O trabalho conduzido pela instituição, projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), analisou a presença de 25 tipos de agrotóxicos e nove metais em moradores das cidades de Nova Alvorada do Sul e Nova Andradina.

Cerca de 38% das pessoas analisadas testaram positivo para algum químico ou metal, sendo que em alguns casos havia mais de um composto presente. Segundo Patrícia Medici, a anta é considerada uma “espécie sentilena”, ou seja, é capaz de detectar riscos ou perigos a elas mesmas e a outras espécies, incluindo seres humanos.

“Começamos a pensar que, sendo as antas sentinelas e nos mostrando quais são os compostos presentes no ambiente, as comunidades humanas nessas regiões estariam também expostas  a esses químicos”, diz a pesquisadora.

A presença das substâncias nas antas despertou a preocupação nos pesquisadores sobre a saúde das comunidades que vivem na região onde os animais foram amostrados, na qual há a presença de grandes monoculturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, além de criação de gado.

Conforme a pesquisa, relizada entre os anos de 2015 e 2018, houve registro de agrotóxicos e metais em antas, sendo necessário, analisar amostras biológicas dos animais, principalmente de carcaças frescas de espécies atropeladas ao longo de 34 rodovias do Mato Grosso do Sul.

Nos animais amostrados foi possível detectar 13 compostos químicos diferentes, incluindo nove pesticidas e quatro metais.

Rodovia das antas

Como a maior parte dos atropelamentos ocorreu na MS-040, o trecho ficou conhecido como rodovia das antas.  Em sete anos de monitoramento, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (INCAB-IPÊ), levantou que cerca de 40% ocorreram nesta rodovia. Um problema que afeta a fauna e também condutores que trafegam pela região.

No caso específico da anta o problema maior, de acordo com o INCAB-IPÊ, é o fato do ciclo reprodutivo do animal ser lento e com as mortes a espécie pode acabar diminuindo drasticamente. 

Na BR-262, o monitoramento do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), foram registrados 6.650 animais mortos na rodovia, em um levantamento entre os anos de 2017 e 2020. O que corresponde a uma média de 180 animais mortos por mês.

Entre os animais silvestres atropelados estão espécies ameaçadas de extinção. Veja:

  • Anta
  • Tamanduá-bandeira
  • Cervo-do-Pantanal
  • Logo-Guará

Colisões 

Somente entre os dias 16 de dezembro de 2023 e 15 de janeiro de 2024 cinco pessoas perderam a vida em acidentes de carro em que colidiram com antas. Sendo uma vítima fatal na MS-040 e quatro na BR-262. O levantamento foi feito pela  Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas, levando em considerações matérias publicadas pela imprensa da região. 

Equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), prestando atendimento à anta atropelada em rodovia do estado - Foto: Arquivo 

O relatório técnico foi publicado em 2019 e reforçava o pedido de medidas efetivas em uma tentativa de diminuir os acidentes nas rodovias consideradas críticas pelo maior número de colisão com antas, que são a MS-040 e a BR-262. 

“A colisão com antas em rodovias é uma problemática multifatorial. Primeiramente, o problema está diretamente relacionado com a segurança dos usuários dessas rodovias estaduais e federais. É um animal de grande porte, estamos falando entre 200 e 300kg, de forma que a colisão entre um veículo e uma anta é um grande acidente com consequências muito sérias. Temos também a questão das perdas econômicas – o veículo em uma colisão com anta fica bastante destruído. Por fim, há a perda direta de um animal tão importante – a anta está ameaçada de extinção e é responsável pela manutenção da biodiversidade, através da dispersão de sementes”, afirma Patrícia.

**Colaborou Laura Brasil

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APAGAR DAS LUZES

MPMS suspeita de corrupção milionária na iluminação pública

Após passar por várias cidades de MS, grupo de elite contra a corrupção fecha o ano com operação na prefeitura da Capital

20/12/2025 08h00

Operação Apagar das Luzes foi realizada na Capital e na cidade de Balneário Piçarras, em Santa Catarina, com cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão

Operação Apagar das Luzes foi realizada na Capital e na cidade de Balneário Piçarras, em Santa Catarina, com cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão Marcelo Victor

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O Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) bateu à porta do 13º município este ano, desta vez em Campo Grande, que foi alvo de investigação por suposto superfaturamento milionário em contratos de iluminação pública que foram firmados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Em nota, o MPMS afirmou que os contratos apontados com indícios de corrupção foram firmados no ano passado e ainda estão em vigência.

“As investigações indicam a ocorrência de reiteradas fraudes nos processos licitatórios, tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões”, diz a nota do MPMS.

Porém, ao Correio do Estado, o titular da Sisep, Marcelo Miglioli, diz que o promotor de Justiça responsável pelo caso o informou que estão em investigação os contratos que foram firmados em 2018, na antiga licitação, e encerram-se em 2023, quando houve um novo leilão.

Ainda segundo ele, a operação de sexta-feira gira em torno de duas empresas principais: as construtoras B&C e JLC, ambas com sede em Campo Grande.

“O que foi passado para mim é que a investigação foi em cima da B&C e da JLC. Foi o que foi passado para mim pela promotoria e eram as duas que constavam nas licitações lá de trás, de 2018”, explica o secretário que administra a Pasta desde novembro de 2023, quando substituiu o engenheiro civil Domingos Sahib Neto.

Segundo o site de transparência da prefeitura, a iluminação pública de Campo Grande é dividida em sete contratos independentes para cada uma das regiões da cidade: Anhanduizinho (Lote 1); Bandeira (Lote 2); Centro (Lote 3); Imbirussu (Lote 4); Lagoa (Lote 5); Prosa (Lote 6); e Segredo (Lote 7).

A construtora B&C é responsável pelos lotes 4, 5 e 7, que somados estão avaliados em R$ 14.885.371,67. Já a empresa JLC administra a iluminação dos lotes 1, 2 e 3, que resultam em R$ 17.837.068,21. 

Avaliada em R$ 4.300.411,70, o lote 6 ficou sob responsabilidade da M.R Construtora, outra que Miglioli afirma que pode ser investigada por estar envolvida nos contratos, mas destaca que os dois principais alvos são a B&C e JLC por causa da licitação de 2018, quando apenas as duas geriam as manutenções de iluminação pública na Capital. 

Ainda no site da transparência municipal, é possível observar que durante este um ano de vigência dos atuais contratos, todos eles passaram por reajuste que superam a casa dos 100%, ou seja, mais do que dobraram. À reportagem, Miglioli contesta que esse aumento pode ser considerado “abusivo”.

“Tudo que a gente fez na nossa gestão é perfeitamente explicável. Essa é uma conta importante de se fazer, porque esses contratos são com renovação anual, mas é um contrato originário de uma licitação só. Eu não faço uma licitação anual, então, os valores vão sendo cumulativos”, diz o secretário.

Além das empresas, dois servidores públicos também foram alvo do Gecoc, mas não tiveram seus nomes divulgados. De acordo com o titular da Sisep, um dos envolvidos já está aposentado, mas ainda estava ativo quando os novos contratos foram firmados no ano passado, enquanto o outro ainda segue em atividade na secretaria.

Em coletiva realizada após o cumprimento dos mandados, Miglioli disse que, como ainda não há comprovação de que tenha havido superfaturamento, os contratos serão mantidos normalmente, visto que também não existe base legal para a suspensão dos contratos.

O mesmo vale para o servidor da ativa, segundo o titular da Pasta. Por enquanto, nem mesmo perderá seu cargo de confiança, a não ser que haja uma determinação judicial. “Não posso ser irresponsável e fazer juízo de valor. Estamos falando aqui de vidas, de pessoas humanas”, afirmou o secretário.

Operação Apagar das Luzes foi realizada na Capital e na cidade de Balneário Piçarras, em Santa Catarina, com cumprimento de 14 mandados de busca e apreensãoMinistério Público de MS recolheu malotes com documentos de empresas alvo da operação durante a manhã de sexta-feira na Capital - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

MANDADOS

A Operação Apagar das Luzes foi realizada na Capital e na cidade de Balneário Piçarras, em Santa Catarina, com cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, a maioria no município sul-mato-grossense.

Somente neste ano, são 11 operações deflagradas pelo MPMS contra 13 municípios do Estado. O órgão já identificou corrupção em contratos de publicidade, engenharia, pavimentação asfáltica, informática, tecnologia, saúde, educação e obras, todas em cidades do interior, com exceção da ação de sexta-feira.

IMPOSTO DA LUZ

Uma matéria do Correio do Estado já demonstrou que Campo Grande é uma das capitais que mais arrecada com a Contribuição de Custeio da Iluminação Pública (Cosip) no País. Em 2022, por exemplo, a capital de Mato Grosso do Sul arrecadou mais com a taxa que vem embutida na conta de luz das casas e das empresas que a prefeitura de Curitiba (PR).

No ano avaliado pela Frente Nacional de Prefeitos, foram auferidos R$ 143.941.441,09 com a contribuição, a 10ª maior arrecadação bruta desta modalidade no Brasil. No mesmo ano, a prefeitura da capital paranaense, que tem o dobro do tamanho, arrecadou R$ 132.224.683,35 com a mesma contribuição para o custeio da iluminação pública.

A comparação não fica apenas entre a capital de Mato Grosso do Sul e a do Paraná. Na Região Centro-Oeste, Campo Grande é a campeã em receita com a Cosip, embora tenha 539.299 habitantes a menos que Goiânia (GO) – que tem 1,4 milhão de habitantes, conforme o mesmo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A capital de Goiás arrecadou R$ 103.115.825,40 com a contribuição em 2022.

Na previsão de receita da Prefeitura para 2025, divulgada em dezembro de 2024, o Município diz ter a expectativa de arrecadar R$ 104 milhões por meio do Cosip.

O montante recolhido a título de Cosip deve ser repassado ao tesouro municipal pela empresa distribuidora. Essa quantia é vinculada à prestação do serviço de iluminação pública e não pode ser utilizada para outros fins.

*SAIBA

A Construtora JLC venceu há dois meses a disputa para fazer a iluminação natalina da Capital neste ano, com orçamento de R$ 1,7 milhão. A empresa é responsável por fornecer, instalar e desinstalar a decoração natalina, em contrato firmado no dia 17 de novembro e que expira no dia 15 de fevereiro.

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BALANÇO

MPMS intermediou mais de R$ 15 milhões em acordos na área da saúde em 2025

Ministério Público mediou o plano emergencial entre a Santa Casa e o Município de Campo Grande para solucionar os diversos problemas do hospital

19/12/2025 18h45

Romão Avila Milhan Junior, procurador-geral de Justiça

Romão Avila Milhan Junior, procurador-geral de Justiça Divulgação: Ministério Público de Mato Grosso do Sul

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recebeu a imprensa para apresentar o balanço geral do ano de 2025. O procurador-geral de Justiça, Romão Avila Milhan Junior, acompanhado de membros da Administração Superior, divulgou informações relevantes sobre atuações da instituição ao longo do período.

No setor da saúde, Romão Avila destacou a atuação do Centro de Autocomposição (Compor) para solucionar crises agudas, como a mediação que resultou no plano emergencial para a Santa Casa de Campo Grande. O hospital enfrenta problemas de superlotação, falta de insumos e de dinheiro para pagar profissionais de várias áreas, com risco de paralisação de serviços essenciais

No ano, os acordos mediados pelo Compor envolveram mais de R$ 15 milhões em benefícios para áreas como saúde e assistência social. 

Também relembrou a resposta da instituição após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, episódio que impulsionou a criação da ferramenta Alerta Lilás, para monitoramento de agressores e a melhoria do atendimento especializado às mulheres.

Com relação a proteção à mulher, o sistema Alerta Lilás emitiu mais de 19 mil alertas automáticos para monitorar agressores reincidentes.

No campo da segurança pública, a pauta central foi a modernização, com destaque para a força-tarefa que agilizou o processamento de boletins de ocorrência de violência doméstica e viabilizou a digitalização de peças e a gravação de interrogatórios e depoimentos.O Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI) disponibilizou mais de 400 mil dados para subsidiar investigações complexas.

Dados 

Produtividade jurídica: mais de 4 mil ações ajuizadas e 30 mil denúncias apresentadas à Justiça.

Combate à corrupção: o Grupo de Atuação Especial e Combate à Corrupção (Gecoc) atuou contra desvios de mais de R$ 66 milhões, executando 180 mandados de busca em 13 cidades.

Enfrentamento ao crime organizado: o Gaeco realizou 19 operações estratégicas, resultando em 107 prisões e 370 mandados de busca.

Preservação ambiental: monitoramento e fiscalização de 71 mil hectares de desmatamento ilegal por meio de programas como Pantanal em Alerta.

Impacto social: arrecadação de R$ 6 milhões via campanha Declare Seu Carinho e destinação de 350 celulares apreendidos para uso pedagógico em escolas públicas.

Diálogo com o cidadão: a Ouvidoria processou mais de 5 mil manifestações, que fundamentaram novas investigações e missões constitucionais.

O encontro

Ao abrir o evento, o Procurador-Geral de Justiça promoveu um resgate histórico sobre o papel da instituição como guardiã das garantias individuais e coletivas conquistadas após o período ditatorial, lembrando que a evolução da sociedade brasileira, sob a criação da Constituição de 1988, é indissociável de uma imprensa livre.

"A imprensa tem um papel fundamental na redemocratização e na evolução constante da nossa sociedade. Graças à imprensa livre, fatos que muitas vezes não chegariam pelos canais comuns — como a falta de um medicamento em uma UPA — chegam ao nosso conhecimento por denúncias de usuários via jornalismo", exemplificou Romão Avila Milhan Junior.

Diante dessa observação, fez um agradecimento público ao apoio dos veículos de comunicação, especialmente durante os embates judiciais que preservaram o poder investigatório do Ministério Público. Segundo ele, essa prerrogativa é o que sustenta as atuais ofensivas contra a corrupção e o crime organizado.

 

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