Cidades

ANIVERSÁRIO

Time de especialistas irá propor ações de futuro para Campo Grande

Evento Campo Grande Que Queremos, organizado pelo Correio do Estado, reunirá hoje 17 pessoas especializadas em saúde, educação, saneamento básico e outros temas em debate de ideias

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Com 17 especialistas em diversas áreas importantes para o desenvolvimento da cidade, o Correio do Estado promove hoje, a partir das 8h, com transmissão ao vivo pelo Youtube do jornal e redes sociais, o evento Campo Grande Que Queremos. O objetivo é realizar um debate de ideias que agreguem condições melhores para o futuro da Capital.

O evento é um presente do Correio do Estado para Campo Grande. Ocorre no ano em que o jornal completa seus 70 anos e no mês de aniversário da Capital.

A proposta é que as análises e ideias que surgirem no evento sejam compiladas pela equipe do Correio do Estado e entregues para todos o candidatos à prefeito de Campo Grande, em forma de livro, como uma sugestão para que as medidas propostas entrem em seus planos de governo.

O evento será dividido em dois blocos, no primeiro serão discutidos os seguintes temas: Segurança Pública; Educação; Saúde; Saneamento Básico e Resíduos Sólidos; e Meio Ambiente.

Após um breve intervalo as discussões serão retomadas com mais três temas: Plano Diretor e Soluções Sustentáveis no Trânsito; Economia e Planejamento Tático de Cidades e Mercado Imobiliário; e Construção Civil e Inovação do Sistema Construtivo.

Cada tema terá um especialista para debater sobre soluções e ideias para o futuro da Capital. 
Sobre Segurança Pública o responsável será o promotor de justiça Douglas Oldegardo, que deverá responder sobre quais as estratégias podem ser adotadas para reduzir a criminalidade na Capital.

Já o diretor executivo da Faculdade Insted, Fernando Bumlai, falará sobre maneiras para que a educação promova uma sociedade mais inclusiva e igualitária no futuro.

A Saúde terá dois especialistas como convidados, o gerente administrativo do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Carlos Alberto Coimbra, que é especializado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e mestre em Gestão de Serviços de Saúde pela Universidade de São Paulo (USP), e a especialista em Neurologia Pediátrica pela Universidade de São Paulo (USP), Gisele Tannus.

Sobre o Saneamento Básico e Meio Ambiente serão ouvidas ideias do geólogo de formação e atual diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis Oliveira. Também estará presente  nessa conversa o empresário, administrador e superintendente da Solurb, Elcio Terra.

O último assunto do primeiro bloco será o Meio Ambiente, que terá como especialistas a Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campo Grande, Rosângela Maria Rocha Gimenes, e o empresário do setor imobiliário Edson kawamoto.

A dupla vai debater sobre os desafios e meios possível de garantir a preservação ambiental, promover a sustentabilidade e enfrentar os desafios das mudanças climáticas, aliado com a garantia de qualidade de vida e o desenvolvimento de grandes projeto na cidade.

O segundo bloco será aberto com o tema Plano Diretor e Soluções Sustentáveis no Trânsito, que terá três especialistas para a discussão.

A primeira é a diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Maria Jacob Domingues, doutora em Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB), também o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda, que ajudou a construir o texto do Plano Diretor da Capital, e a especialista em Planejamento e Gestão de Trânsito e funcionária da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva.

O trio vai discutir ideias sobre o desenvolvimento sustentável de Campo Grande e as medidas para melhorar a mobilidade urbana na Capital.

O PhD em Economia Michel Constantino estára ao lado do engenheiro pós-graduado Fernando Madeira e do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região/MS (Creci/MS) Eli Rodrigues para traçar estratégias de futuro para o  tema Economia e Planejamento Tático de Cidades e Mercado Imobiliário.
O trio vai se debruçar sobre políticas econômicas para fomentar o desenvolvimento da Capital, as intervenções táticas na cidade que poderiam ser implementadas e as iniciativas para modernizar e dinamizar o mercado imobiliário de Campo Grande.

Já o último assunto a ser abordado, que será a Construção Civil e Inovação do Sistema Construtivo, terá como especialistas o presidente do Sindicato da Habitação de MS (Secovi-MS), Geraldo Paiva, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Construção Civil de Mato Grosso do Sul (Fetricom-MS), José Abelha, e o detentor da Jooy Incorporadora - uma das maiores incorporadoras do Estado -, Geraldo Mura.

As estratégias a serem implementadas em Campo Grande para desenvolver um setor imobiliário mais acessível, como incentivar a inovação no sistema e as políticas para melhorar as condições de trabalho e atrair mais profissionais para o setor estão no foco deste tema a ser debatido.

A conversa com os especialistas será mediada pela jornalista Laureane Schmidt e cada especialista terá seu tempo para expor suas ideias de futuro para Campo Grande.

Após as perguntas feitas pelo Correio do Estado o público também poderá mandar seus questionamentos. Os que não forem selecionados para serem respondidos ao vivo, terão uma resposta posterior encaminhada para o espectador.

“O Correio do Estado sempre participou ativamente das discussões das soluções para os problemas de Campo Grande, e desta vez não será diferente. Olhar para o futuro, é uma forma de retribuir tudo o que esta cidade nos proporcionou neste 70 anos”, declarou o diretor do jornal, Marcos Fernando Alves Rodrigues sobre o evento de hoje.

Especialistas

  • Douglas Oldegardo; 
  • Fernando Bumlai,
  • Carlos Alberto Coimbra;
  • Gyselle Saddi Tannous;
  • Themis Oliveira; 
  • Elcio Terra;
  • Rosângela Maria Rocha Gimenes; 
  • Edson kawamoto; 
  • Berenice Maria Jacob Domingues;
  • Ângelo Arruda; 
  • Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva;
  • Michel Constantino; 
  • Fernando Madeira;
  • Eli Rodrigues;
  • Geraldo Paiva;
  • Geraldo Mura;
  • José Abelha.

MATO GROSSO DO SUL

Primavera terá recorde histórico de calor e chuva abaixo da média

Estação será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas e retorno das chuvas

19/09/2024 10h15

Primavera começa neste domingo (22) em Mato Grosso do Sul

Primavera começa neste domingo (22) em Mato Grosso do Sul ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Primavera começará às 8h44min de 22 de setembro e terminará às 5h20min de 21 de dezembro de 2024 em Mato Grosso do Sul.

A estação é caraterizada pela

  • Floração de plantas
  • Aumento da umidade
  • Retorno das chuvas
  • Dias mais longos/noites mais curtas
  • Transição entre inverno (seca) e verão (chuvoso)

De acordo com prognóstico divulgado pelo meteorologista Natálio Abrahão, a estação será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas.

Segundo o meteorologista, outubro será o mês mais quente do ano. Além disso, as chuvas retornam, com possibilidade de tempestades e enchentes.

Há 66% de probabilidade de ocorrência de La Niña de novembro/dezembro de 2024 a março de 2025.

Mas, também há 55% de chance de um evento climático neutro se manter até o final do ano e seguir até o começo do outono de 2025.

CHUVA

As chuvas retornarão, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul. Mas, ficarão com volumes abaixo da média.

A precipitação aliviará a seca e estiagem que predominam no estado há meses e resultaram em incêndios no Pantanal Sul-matogrossense.

Com a chuva prevista, queimadas podem reduzir em intensidade e frequência nas regiões centro, sul, sudoeste e sudeste de Mato Grosso do Sul. Mas, chances de ocorrer queimadas não estão descartadas.

O período de chuvas começará com pancadas rápidas, trovoadas e descargas elétricas.

As pancadas ocorrem nas primeiras horas da tarde, prosseguem para o fim da tarde e vão até o começo da noite.

Pode haver tempestades com chuva forte, grandes volumes em curto espaço de tempo, ventos de 60-70 km/h, raios, relâmpagos, trovoadas e granizo. Pode ocorrer enchentes e inundações.

Umidade relativa do ar melhora com a ocorrência de chuvas, mas, pode atingir valores de emergência em alternância, devido à formação de áreas de instabilidade com pancadas de chuvas isoladas e ventos fortes. Valores mínimos abaixo dos 20% são possíveis entre setembro e o mês de outubro.

“Em outubro, o período de chuvas será mais dentro das médias, regular com o prognostico de chuva mais ao Sul e Central e mais irregular em todas as outras regiões. A região Norte e parte do Nordeste deve em atraso no início das chuvas ficar próximo ou ligeiramente abaixo das médias para o estado. Em novembro, há chance de enchentes e as chuvas podem ficar localmente acima das médias em algumas nas regiões do Sul e Sudoeste e dentro das médias nas regiões Norte, abaixo no Nordeste e Oeste do Estado. Pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de ventos, até fortes surgem nos fins de tarde e à noite”, explicou o meteorologista.

CALOR

O calor será intenso, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul.

Dias serão quentes, abafados e calorentos, com temperaturas altíssimas. Segundo Abrahão, outubro será o mês mais quente do ano.

Temperaturas máximas poderão variar entre 37ºC e 44ºC, em função

da forte radiação solar e da incidência vertical dos raios solares, atingindo os maiores termômetros da história de MS.

Haverá dias muito quentes, mas com menor frequência na região centro, nordeste, oeste e leste do Estado. Ou seja, haverá dias muito quentes, mas não dias seguidos de calor intenso. A radiação ultravioleta atingirá níveis máximos durante a primavera.

VENTO

De acordo com Abrahão, ventos mais fortes e intensos podem ser identificados no Sul, Sudoeste, Sudeste e Centro do Estado, principalmente no mês de outubro e parte de novembro.

Há 90% de probabilidade em ocorrer danos consideráveis no Centro-Sul, 70% nas regiões Sudeste e Leste e de 50% nas regiões Oeste e Norte do estado causados por ventos de rajadas e pancadas muito fortes de chuvas.

A chegada de frentes associadas aos ventos fortes pode trazer também, descargas elétricas, trovoadas e pancadas de chuva associados ao granizo nesses dois primeiros meses da estação.

MATO GROSSO DO SUL

Corpo de indígena segue em perícia 24h após assassinato em MS

Peritos federais realizam o procedimento pericial no corpo de Nery no município de Ponta Porã

19/09/2024 09h59

Kaiowá morto deixa bebê de 11 meses e se junta à triste lista que já vitimou outros 3 na mesma Terra Indígena

Kaiowá morto deixa bebê de 11 meses e se junta à triste lista que já vitimou outros 3 na mesma Terra Indígena Reprodução

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Passado mais de 24 horas da morte registrada na Terra Indígena Ñanderu Marangatu na madrugada de quarta-feira (18), o corpo de Nery Ramos da Silva Guarani Kaiowá ainda segue sem liberação para ser velado por seus patrícios residentes na TI de Antônio João. 

Informações obtidas com o advogado do Conselho Missionário Indigenista apontam que até por volta de 10h da manhã de hoje (19), o corpo de Nery seguia em posse da perícia, sem previsão de quando será liberado para velório. 

Distante cerca de 280,9 km da Capital de Mato Grosso do Sul, importante destacar que a TI foi alvo de homologação ainda em 2005, anulada posteriormente no mesmo ano pelo até então Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim. 

Cabe lembrar que, a mais recente escalada de violência contra os povos originários de Mato Grosso do Sul começou no último dia 12, quando os indígenas fizeram ação para retomada da propriedade onde hoje existe a chamada Fazenda Barra, ocasião em que três acabaram feridos, como bem acompanhou o Correio do Estado

Peritos federais realizam o procedimento pericial no corpo de Nery no município de Ponta Porã.

Conflito 

Nery foi morto durante ação acompanhada por forças policiais sul-mato-grossenses, sendo que desde o primeiro momento já era apontado para uma possível execução, já que o tiro fatal teria atingido a região da nuca do Guarani Kaiowá. 

Diante da violência, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) inclusive emitiu nota, com pedido de afastamento imediato do Policial Militar responsável pelo disparo, acionando inclusive Polícia e Ministério Público Federal, bem como Defensoria Pública da União. 

Importante ressaltar, também, que os agentes da Força Nacional não estavam na Terra Indígena, uma vez que foram destacados apenas para acompanhar membros da Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), de Ponta Porã. 

Ou seja, baseados no município de Douradina, no Mato Grosso do Sul, estavam distantes cerca de 182 km de onde aconteceu o conflito que vitimou Nery Ramos da Silva Guarani Kaiowá.  

Assassinado aos 23 anos, Neri Ramos da Silva Kaiowá deixa um bebê de 11 meses, somando-se a outros três nomes mortos desde a década de 80 nessa mesma Terra Indígena de Antônio João, sendo: 

  • 1983 | Marçal de Souza: morto em casa com 5 tiros, na Aldeia Campestre 
  • 2005 | Dorvalino Rocha: morto com 2 tiros por segurança privado de fazendas da região. 
  • 2015 | Simião Vilhalva: morto com tiro na cabeça durante conflito por terras

Briga pela terra

À espera de uma resposta há praticamente 20 anos, a derrubada da homologação em 2005 da Terra Indígena contou com apoio da atual dona da fazenda em que Nery foi morto, segundo informações da Mobilização Nacional dos Povos Indígenas. 

Roseli Ruiz é dona da fazenda que, atualmente, conta com proteção da Polícia Militar por meio de rondas, além de um pelotão designado para proteção dos proprietários e funcionários da propriedade. 

A decisão sob a qual a polícia age foi inclusive estendida, para que as forças policiais garantam o "ir e vir" dos funcionários e "proprietários" da fazenda, desde a rodovia até a sede, num percurso de mais de 10 quilômetros. 

A família Ruiz, como ressalta a Mobilização Nacional Indígena, esteve envolvida na ação de fazendeiros que, em 2015, vitimou o indígena Simeão Vilhalva, que foi baleado na cabeça em dezembro de 2015. 

Com diploma em antrologia, Roseli foi indicada pelos partidos Liberal (PL) e Republicanos, como uma "especialista" para - participar da audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal, marcada para o próximo dia 23, sobre a constitucionalidade do marco temporal. 

Inclusive, a advogada ruralista Luana Ruiz - filha de Roseli Ruiz e Pio Queiroz Silva, proprietários da Fazenda Barra -, como destaca o Conselho Indigenista, atua na assessoria especial da Casa Civil de Mato Grosso do Sul. 

Segundo apuração do Cimi, a advogada atuou na ação deferida pela Justiça Federal de Ponta Porã, em busca da proteção da Fazenda Barra, através da decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) 

Agora, os indígenas pedem revogação dessa decisão que, segundo os indígenas, "ampara, ilegitimamente, a presença violenta da Polícia Militar no território homologado".

**(Colaboraram Alanis Netto e Daiany Albuquerque) 

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