Foi divulgado na última segunda-feira (30) o resultado do Índice de Desempenho da Sustentabilidade (IDS) do ano de 2024 no 9º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário.
Apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os dados mostraram que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) apresentou 69,9% no IDS, colocando o órgão na 11º posição entre os tribunais do país.
Em 2023, o Tribunal atingiu 60% no IDS, que já demonstrava um crescimento significativo na consolidação de práticas alinhadas às diretrizes da Resolução CNJ nº 400/2021, onde é orientado aos órgãos do Judiciário a adoção de medidas sustentáveis.
No primeiro ano do ranking nacional do Índice de Desempenho da Sustentabilidade pelo CNJ, em 2018 o TJMS ocupava a 62ª posição geral, com 48% de desempenho.
Ao longo dos anos, houve subidas e descidas em sua colocação: 23º lugar em 2019, 17º em 2020, 26º em 2021, 24º em 2022 e novamente 26º em 2023, até alcançar, em 2024, seu melhor resultado, de 69,9% de desempenho, garantindo a colocação entre os 11 melhores.
Desde que assumiu a presidência, o Desembargador Dorival Renato Pavan, por meio da juíza auxiliar Joseliza Alessandra Vanzela Turine, tem implementado diversas medidas voltadas à melhorar os índices em 2025, como a eliminação do uso de descartáveis, adotando outras alternativas eficientes e sustentáveis. Isso faz com que as expectativas para uma melhor colocação no próximo ranking sejam ainda maiores.
Além da implantação das ações pelo presidente, o TJMS reforça que a conquista é "reflexo direto do fortalecimento institucional da pauta socioambiental, do apoio da alta administração e, principalmente, do empenho do colaboradores, que vêm se conscientizando cada vez mais sobre a importância do tema e adotando uma postura mais empática e responsável em relação ao meio ambiente".
O Ranking
O Índice de Desempenho da Sustentabilidade (IDS) é composto por parâmetros que monitoram e avaliam o trabalho dos tribunais em temas como consumo dos recursos naturais e energéticos, gestão de resíduos, equidade de gênero e raça, inclusão de pessoas com deficiência, o uso de fontes diferentes de energia, iniciativas de descarbonização, entre outros temas.
Os dados são contados através de um Plano de Logística Sustentável (PLS) e enviados de forma mensal e anual ao sistema interligado dos tribunais.
O evento Judiciário Sustentável é realizado anualmente, com o objetivo de apresentar os resultados das políticas voltadas à prevenção e manutenção do meio ambiente, em ações que podem ser cumpridas pelos órgãos do Poder Judiciário no país.
Em 2025, aconteceu a 3ª edição do evento e foi transmitido ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.
Imagem Divulgação / HCAA


