Cidades

ENSINO SUPERIOR

UEMS terá cursos de Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Serviço Social em 2024

São 40 vagas para cada curso e aulas começarão em agosto de 2024

Continue lendo...

Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Serviço Social são os novos cursos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), na unidade de Campo Grande, a partir do segundo semestre de 2024.

São 40 vagas para cada curso. As aulas começarão em agosto de 2024. O investimento é de R$ 4 milhões. O curso de Fonoaudiologia é novidade em Mato Grosso do Sul, tendo em vista que não havia esta graduação em universidade pública ou particular há anos.

De acordo com o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, a criação dos novos cursos representa a valorização da área da saúde em Mato Grosso do Sul.

“Atualmente não existem profissionais formados nestas áreas no estado, e a crescente demanda de diagnósticos do autismo, por exemplo, preocupam as autoridades estaduais e municipais. Políticas desta natureza serão potencializadas com a atuação das diversas instituições que desenvolvem papel fundamental no terceiro setor”, ressaltou.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que a criação dos novos cursos irá proporcionar o aumento do número de profissionais para atuar na saúde pública e privada de MS, não sendo mais necessário deslocamento de profissionais de outros estados.

“A gente não ter profissionais formados aqui em Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Serviço Social, deixa o Mato Grosso do Sul para trás. Instituições que trabalham com esse público precisam desses profissionais e nossa UEMS se dispôs a assumir esse desafio”, salientou o governador.

O anúncio dos novos cursos de graduação ocorreu na manhã desta segunda-feira (6), no auditório da UEMS, em Campo Grande.

As autoridades que marcaram presença no evento são governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho; deputado federal, Geraldo Resende (PSDB); deputado estadual Renato Câmara (PMDB); secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha; secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, entre outras autoridades.

Algumas instituições sociais também marcaram presença no evento, como Centro Especializado em Reabilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Centro Especializado em Reabilitação Cotolengo, Associação Pestalozzi, Associação Juliano Varela, Instituto Sul-mato-grossense para Cegos Florisvaldo Vargas (ISMAC), Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofaciais (FUNCRAF) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

CER

Durante o evento, Riedel também autorizou o estudo de viabilidade técnica para a construção do Centro de Especialidades em Reabilitação (CER), que será referência em estudos avançados do Autismo na região Centro-Oeste. O investimento é de R$ 15 milhões.

O CER na UEMS atuará nas seguintes linhas de cuidado: Telemedicina, Ambulatório de Ginecologia/Obstetrícia/Medicina Integrativa Ortomolecular, Ambulatório de Neuroimunologia: Esclerose Múltipla, Ambulatório de Pediatria e Puericultura, Ambulatório de Cardiologia Adulto, Ambulatório de Clínica Geral Adulto, Grupo de Acolhimento a Pessoas que Vivem e Convivem com HIV/AIDS, Investigação, Rastreamento e Diagnóstico de CA, Reabilitação de Indivíduos com Disfunção Vesical, Ambulatório Vascular Adulto: Insuficiência Venosa Crônica, Ambulatório de Oftalmologia: Retinopatia diabética e glaucoma, Exercício Físico para Manutenção e Reabilitação da Saúde, Cuidado Integral à Saúde LGBT+, Promoção e prevenção da saúde para a abordagem ao indivíduo, família e comunidade, Centro de serviços de apoio diagnóstico terapêutico básico e Saúde das populações vulneráveis.

RU

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) terá restaurante universitário (RU) nas unidades de Campo Grande, Dourados, Aquidauana e Paranaíba.

Restaurante universitário, também conhecido como “bandejão”, estão instalados dentro da universidade e oferecem almoço e jantar para acadêmicos, com preço justo e acessível.

O objetivo é que estudantes tenham uma alimentação equilibrada, balanceada, nutritiva, com preço justo e acessível, garantindo a segurança e a qualidade dos alimentos servidos, como forma de atender às necessidades nutricionais básicas da comunidade universitária.

O investimento será de R$ 2,3 milhões. A implementação do RU está em fase de licitação em Campo Grande e Dourados e em fase de emenda de bancada em Aquidauana e Paranaíba. Os quatro restaurantes universitários serão entregues em até quatro anos.

Inexiste restaurante universitário nos 15 polos da UEMS há 30 anos. A ausência do famoso “bandejão” dificulta o dia a dia dos acadêmicos, que, muitas vezes, passam o dia todo na universidade e precisam levar marmita ou recorrer à restaurantes nos arredores da instituição.

De acordo com o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, o objetivo é que todos os 15 municípios que abrigam polos da universidade tenham restaurante universitário, mas, a prioridade, de imediato, é para polos com maior quantidade de alunos.

“Depende muito da quantidade de alunos, então a locação ou escolha das unidades para ter um restaurante universitário, depende da unidade que tem mais alunos, então iremos começar por essas quatro unidades e em seguida avançar para as outras 11 unidades universitárias” explicou o reitor.

UEMS

A UEMS possui oito mil estudantes de graduação e 725 de pós-graduação. Possui 70 cursos de graduação, entre bacharelado, licenciatura e tecnológicos. Tem dois doutorados, 14 mestrados e 18 cursos de Especialização lato sensu vigentes.

A instituição está presente em 15 municípios de Mato Grosso do Sul, com polos em Dourados, Amambaí, Aquidauana, Campo Grande, Cassilândia, Coxim, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã.

Também oferece cursos de Educação à Distância (EAD) em 13 municípios. Sendo assim, a UEMS está consolidada em 28 cidades do MS.

Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Continue Lendo...

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

Continue Lendo...

Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).