Cidades

26 de janeiro

Um ano da morte de Sophia, caso que escancarou uma série de falhas na rede de proteção

Relembre o caso e saiba o que o estado fez para melhorar o trabalho de proteção a crianças e adolescentes

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Data que entrou para história de Campo Grande e do País, nesta sexta-feira (26), faz um ano que Sophia de Jesus O’Campo, de 2 anos, foi morta brutalmente, desencadeando em longa investigação sobre uma série de erros do estado, principalmente quanto ao atendimento às crianças submetidas a violências, algo que colocou conselhos tutelares na mira da população dos órgãos de fiscalização. 

O caso ganhou repercussão nacional, não só pela idade e motivos que levaram a menina ao falecimento, mas principalmente pelo número de denúncias que já tinham sido realizadas com relação à suspeita de que Sophia fosse vítima de violência em casa. 

Após a morte da menina e denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a mãe de Sophia, Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, e o padrasto Christian Campoçano Leitheim, 25, se tornaram réus por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil.

O padrasto também foi denunciado por estupro de vulnerável, a partir de exame necroscópico que constatou a violência.

Mãe e padrasto de Sophia Ocampo, morta aos dois anos, viram réus por tortura qualificadaMãe e padrasto de Sophia Ocampo

Stephanie, a mãe, também foi denunciada por homicídio doloso por omissão, já que só encaminhou a menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aproximadamente sete horas após sua morte. 

O laudo também apresentou que a menina teve traumatismo raquimedular na coluna cervical.

Além disso, chamou atenção o fato de Sophia ter sido atendida em postos de saúde de Campo Grande por cerca de 30 vezes antes de morrer. 

Conforme as investigações, um ano antes de ser assassinada, Sophia já sofria agressões em casa. O primeiro boletim de ocorrência, registrado pelo pai da criança, foi  feito em janeiro de 2022. 

O inquérito com a última denúncia de agressão contra a menina ficou 21 dias sem movimentação, após ser protocolada no dia 5 de janeiro. 

Diante disso, órgãos públicos e o Conselho Tutelar de Campo Grande passaram a ser alvo de investigação e críticas, sob a suspeita de negligência quanto à atuação na proteção de crianças e adolescentes, principal função do órgão.

Foi escancarada a carência na quantidade de conselhos para atender à demanda da população de Campo Grande, que há anos trabalha com a metade de unidades e de conselheiros necessários. 

À época da morte de Sophia, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP/MS) protocolou um inquérito civil para apurar a responsabilidade da instituição na morte da menina. 

Em um dos relatórios, o Conselho afirmou que foi chamado para ir à UPA do Coronel Antonino, no dia 26 de janeiro, local em que Sophia já chegou sem vida. Mas, de acordo com o documento, o conselheiro que atendeu ao telefone da polícia afirmou que a instituição não poderia intervir neste caso porque a criança já estava morta.

Contudo, antes dos serviços do Conselho serem solicitados pelos policiais que atenderam ao caso no UPA, o órgão já havia sido notificado sobre as condições em que a vítima vivia. 

Pai de sophia 

Jean Ocampo, pai da menina Sophia, quer justiça pela filhaJean Ocampo, pai da menina Sophia, quer justiça pela filha- Foto: Marcelo Victor

Quanto ao pai de Sophia, Jean Carlos Ocampo, diante da suspeita de omissão do poder público com o caso da menina, processou o Estado e o município por negligência no atendimento e investigação do caso. 

Durante um ano, Jean lutou pela guarda da filha enquanto realizava denúncia sobre as suspeitas de violência. 

A dificuldade em conseguir a guarda, mesmo diante de denúncias levantou dúvida sobre um outro problema: homofobia por parte do estado, por Jean viver em um relacionamento com outro homem. 

Conforme o jurídico de Jean, a menina foi levada diversas vezes à UPA do Coronel Antonino, sempre com sinais de maus-tratos, mas nada foi devidamente relatado sobre as marcas de agressão. 

Em uma dessas vezes, a menina foi levada pela mãe ao pronto atendimento no dia 16 de novembro de 2022, dizendo que Sophia estava com a barriga inchada e com um quadro de vômito, mas, dois dias depois, ela teve a perna engessada por estar com tíbia quebrada. 

O que mudou 

Mensagens mostram que Sophia, morta aos dois anos, sofria maus-tratos de padrasto com anuência da mãe. Ambos são réus pelo assassinato da menina.

Desde então, o estado passou a tomar medidas para se isentar da suspeita quanto à negligência, adequando o sistema de atendimento às crianças e adolescentes. 

Entre tais medidas está a promessa de abertura de novos Conselhos Tutelares, que ainda não saiu do papel; a abertura da Vara Especializada em Crimes Contra Crianças e Adolescentes (VECA); bem como a promessa de salas especializadas para atender crianças em delegacias e a abertura da Casa da Criança.

Impasse com os Conselhos tutelares 

Há anos Campo Grande atuava com apenas cinco Conselhos Tutelares, a metade do que é realmente necessário, considerando que a Capital possui 906.092 habitantes.

Diante disso, foi decidido que ocorreria a ampliação da equipe e Conselhos, passando de cinco para oito unidades em Campo Grande. 

Os conselhos já existentes ficam localizados nas seguintes regiões: 

  • 1º Conselho Tutelar Sul Região Urbana do Anhanduizinho
  • 2º Conselho Tutelar Norte Região Urbana do Prosa e Segredo
  • 3º Conselho Tutelar Centro Região Urbana do Centro e Imbirussu
  • 4º Conselho Tutelar Região Urbana do Bandeira
  • 5º Conselho Tutelar Região Urbana do Lagoa

Ainda não se sabe onde os novos Conselhos serão alocados, mas já foi realizada eleição no fim do ano passado, para os novos titulares de todas as unidades, inclusive das que ainda serão abertas. 

Aguarda-se agora a atuação da prefeitura de Campo Grande para agilizar a abertura desses locais, algo que já deveria ter acontecido, considerando que a promessa foi feita em fevereiro do ano passado. 

Tal inauguração está diante de um impasse, pois a prefeitura alega dificuldades jurídicas e orçamentárias. 

Entretanto, o Conselho Municipal afirmou que é lei federal a posse dos 40 eleitos e, caso isso não aconteça, comprometeria o pleito, levando ao cancelamento do edital.  

“ A reunião em que tivemos com a prefeita foi um pouco tensa. A prefeitura apresentou suas dificuldades orçamentárias e jurídicas e o conselho analisou suas necessidades. Há possibilidade que Campo Grande não tenha nenhum conselheiro tutelar. Estamos trabalhando para que isto não aconteça e que também não ocorra nenhuma impugnação”,  afirmou Adriano Vargas, presidente da Associação dos Conselheiros, no dia 9 de janeiro deste ano.  

Vara Especializada em Crimes Contra Crianças e Adolescentes (VECA) 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul ampliou a 7ª Vara Criminal de Campo Grande, abrindo a Vara Especializada em Crimes Contra Crianças e Adolescentes (VECA), que passa a receber os crimes de menor e maior potencial ofensivo. 

A alteração foi feita por meio da Resolução nº 284, publicada no Diário da Justiça do dia 22 de março de 2023. 

O Juiz Robson Celeste Candelorio explicou à época que a mudança serve para que todas as demandas de crimes contra crianças e adolescentes se concentrem em uma única vara especializada, localizada no Fórum de Campo Grande.

“Antes havia uma dicotomia, crimes de menor potencial ofensivo ou pequenas causas, como crime de maus tratos, quando uma mãe bate no filho ou abusa dos meios de correção era tratado no juizado especial, e os crimes mais graves, como estupro de vulneral na 7ª Vara Criminal, consequentemente as medidas protetivas contra essas crianças também”, explicou. 

Salinha na casa da mulher 

Desde março do ano passado, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Casa da Mulher Brasileira, passou a realizar plantões para atender crianças vítimas de violência.

A unidade, que costuma funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, passou a ficar aberta aos fins de semana e feriados para atender as crianças.

Atendimentos seriam  realizados enquanto novas unidades e salas destinadas a esse público não são concluídas. 

Após isso, diversas salas especializadas para o atendimento a mulheres e crianças  foram abertas em delegacias de Mato Grosso do Sul. 

O destaque foi para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), por meio da Polícia Civil, inaugurou, em maio do ano passado, o plantão de atendimento ao público infanto-juvenil na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário - Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), em Campo Grande.

Com isso, crianças e adolescentes, vítimas de violência, passaram a ser atendidas na sede da DEPCA no período diurno (8h às 18h) e atendidas na Depac-Cepol no período noturno (18h às 8h), finais de semana, feriados e pontos facultativos.

O ambiente é decorado com desenhos de Toy Story, parques de diversão, roda gigante, carrossel e castelo. Brinquedos como boneca e carrinho também são oferecidos para deixar o ambiente 'mais leve'. A sala é isolada de outras áreas da delegacia.

Casa da Criança 

Outra promessa, que caminha para sair do papel, é a Casa da Criança, que, segundo a Secretaria de Segurança de MS, deve funcionar em moldes semelhantes aos da Casa da Mulher Brasileira, que oferece, em um só lugar, diversos atendimentos. 

Em dezembro do ano passado, o Governo Federal confirmou a doação de área de 5 mil m² para a construção da Casa da Criança. 

O Estado de MS fica responsável pela regularização do imóvel em prazo máximo de 12 meses. Logo, a promessa ainda deve demorar para ser concretizada. 

SAÚDE

Mato Grosso do Sul tem três casos confirmados da gripe K

Casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1)

20/12/2025 12h00

UPA Tiradentes em Campo Grande

UPA Tiradentes em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Ministério da Saúde confirmou três casos da gripe K, nesta sexta-feira (19), em Mato Grosso do Sul.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS) identificou a presença do vírus e enviou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), onde positivou para o subclado K da Influenza A (H3N2).

Os casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1). Os infectados são:

  • bebê de cinco meses, do sexo feminino
  • mulher de 73 anos
  • homem de 77 anos

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), dois pacientes não apresentavam comorbidades, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes.

Apenas um dos casos evoluiu para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com necessidade de internação hospitalar. Atualmente, todos já estão bem, já se recuperaram e estão em casa.

Os três pacientes não possuem registro de viagem internacional, contato com viajantes ou relato de deslocamento para outros estados.

Até o momento, quatro casos foram confirmados no Brasil, sendo três em MS e um no Pará. Após a confirmação, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

Veja a nota compartilhada pelo Ministério da Saúde:

"Ministério da Saúde intensificou as ações de vigilância da Influenza A (H3N2), em especial do subclado K, que, na América do Norte, tem sido mais frequente em países como Estados Unidos e Canadá. A medida ocorre em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), que aponta aumento de casos e de internações por gripe em países do hemisfério norte associados a esse vírus, incluindo países da Europa e da Ásia.

No Brasil, até o momento, foram identificados quatro casos do subclado K: um importado, no Pará, associado a viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação para confirmação da origem. A amostra do caso do Pará foi analisada pela Fiocruz/RJ, laboratório de referência nacional, enquanto as amostras do Mato Grosso do Sul foram processadas pelo Instituto Adolfo Lutz (SP). Nas duas situações, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos respectivos estados identificaram a presença do vírus e enviaram para os laboratórios de referência nacional para sequenciamento, conforme os protocolos da vigilância".

Veja a nota compartilhada pela SES-MS:

"A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que, considerando a Nota do Ministério da Saúde e o Alerta Epidemiológico emitido pelo Estado, foram detectadas três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2) em Mato Grosso do Sul. Ressalta-se que não se tratam de casos suspeitos, uma vez que todos já foram confirmados laboratorialmente por meio de vigilância genômica. As amostras foram inicialmente processadas pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), que identificou a presença do vírus Influenza A. Conforme os protocolos estabelecidos pela vigilância em saúde, as amostras biológicas foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (SP), laboratório de referência nacional, onde foi realizado o sequenciamento genético que permitiu a identificação do subclado K, uma variante do vírus Influenza A (H3N2).

Quanto à existência de casos suspeitos no estado, a SES esclarece que não é possível afirmar com precisão, uma vez que a Influenza A (H3N2) é um vírus que já circula regularmente. Pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios, como Influenza A (H1N1 ou H3N2), Influenza B, covid-19 ou outros agentes. A identificação do subclado ou da variante do vírus somente é possível por meio do sequenciamento genético, realizado no âmbito da vigilância laboratorial. Diante da confirmação dos casos, a SES, por meio da Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública, emitiu Alerta Epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do estado".

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo. 

CEIAS DE FIM DE ANO

Procon aponta diferença de até 220% em itens da ceia de Natal e do Ano Novo

Confira as variações de preço dos produtos que compõem as ceias das datas comemorativas

20/12/2025 11h30

Itens de ceias de final de ano apresentam variações de preço em pesquisa feita pelo Procon em oito mercados diferentes da Capital

Itens de ceias de final de ano apresentam variações de preço em pesquisa feita pelo Procon em oito mercados diferentes da Capital Divulgação

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Com fim de ano se aproximando e o 13º na conta, o momento é de ir às compras pensando na ceia de natal e também do ano novo. Acontece, que os preços dos produtos tradicionais que compõem as refeições de celebração das datas, teve variação de até 220%.

A pesquisa realizada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado, o Procon-MS, identificou os alimentos e bebidas tradicionais de ambas as datas, e avaliou as variações dos preços dos itens.

Com o objetivo de auxiliar os consumidores no planejamento das festas de fim de ano, o levantamento aconteceu nos dias 15 e 16 de dezembro, em oito comércios de Campo Grande.

Os itens pesquisados foram os mesmos produtos para ambas as ceias, com exceção do panetone que está apenas na lista da refeição natalina. No restante, a divisão foi:

  • aves e carnes;
  • leguminosas e mercearia;
  • frutas secas e em caldas;
  • queijos, azeitonas e salames;
  • hortifruti e hortaliças;
  • e bebidas;

Natal

Para a primeira ceia, tradicionalmente realizada na noite do dia 24 para o dia 25, ou mesmo no almoço do dia 25, os itens: peru, chester, tender, pernil e linguiça formam a categoria de carnes.

Entre as opções apresentadas, algumas não tiveram variação de preço, como o tender suíno sem osso da marca Perdigão, e o pernil sem osso e com osso, das marcas Seara e Perdigão, respectivamente.

No entanto, as opções com menor preço de cada item foram: linguiça calabresa (Sadia) - R$ 7,99; pernil suíno c/ osso - R$ 18,99 e pernil suíno s/ osso - R$ 32,90 (ambas da marca Aurora); tender suíno s/ osso (Aurora) - R$ 49,90; peru temperado (Aurora) - R$ 19,98; e chester - R$ 32,98 da marca Perdigão (única na tabela deste item).

Nos produtos de leguminosas e mercearia foram pesquisados os itens: lentilha, grão-de-bico, farofa temperada e biscoito de maisena.

Destes produtos, a lentilha da marca Ponzan é a que aparece com menor variação de preço, de uma rede de comércio para outra. Entre as opções, a lentilha com menor preço é da marca Yoki - R$ 8,99 com 400g; grão-de-bico com 400g (Ponzan) - R$ 8,49 e com 500g  - R$ 10,89 (Donana); farofa temperada com 400g - R$ 3,29 (Ponzan); e biscoito maisena de 350g - R$ 5,49 (Marilan) e de 345g - R$ 3,99 (Dallas).

O queridinho do natal, os panetones, foram avaliados o produto tradicional com frutas cristalizadas de 6 marcas e também a variação, o chocotone, das mesmas marcas.

Tradicional panetone com frutas cristalizadas, com 400g, duas marcas não tiveram variação de preço nos mercados, sendo o menor custo R$ 17,99, da marca Visconti. Porém o panetone com menor preço é da marca Romanato, custando R$ 9,90.

Já os chocotones, todos com 400g, apenas uma marca não apresentou variação nos mercados, custando R$ 10,90 (Festtone), apesar de não ter variação, a marca é a segunda com menor preço. A primeira foi o chocotone da marca Romanato, com valor de R$ 9,90.

Na área de frutas secas e em caldas, a maior variação foi a de castanha do pará com casca, com 220% de um mercado para outro. O produto apresentou valores entre R$ 29,95 e R$ 95,90. O item da marca Mape, teve variação de 0%, mantendo o preço em R$ 29,95, sendo o menor.

O menor preço das uvas passas, tanto a escura quanto a branca, ambas com 300g, foi da mesma marca (Kelli): escura - R$ 3,50 e branca - R$ 6,79. Nozes com casca teve variação de 8,91%, sendo R$ 45,90/kg o menor preço.

Entre as frutas em caldas, a maior variação foi do pêssego, de 110,42%, da marca GB, o item também apresentou o menor preço das frutas em caldas pesquisadas, que foram: abacaxi, figo e cereja.

Os frios, da seção queijos, azeitonas e salames, 7 marcas não tiveram variação entre os mercados. O menor preço entre os tipos de queijo, foi o da marca Buritis: Queijo tipo Reino com 180g - R$ 17,99. No levantamento, o queijo provolone, e variações de 170g, 300g e por quilo também fizeram parte.

Salame italiano de 100g, o menor preço foi R$ 8,99, da marca Seara, também com a maior variação de um mercado para outro, com 88,99%. Dos itens azeitonas, a maior variação de 93,03%, mas também com menor preço foi a azeitona preta com caroço 200g, da marca La Violetera - R$ 15,49. Além da azeitona verde com caroço de 500g, da marca Donana - R$ 17,95

Da área hortifrúti e hortaliças, os itens pesquisados foram: abacaxi pérola, uva com e sem semente, melancia, pêssego nacional, maçã nacional e importada, banana-da-terra e salsão. O último teve o menor preço por maço de R$ 9,99.

A maior variação foi da uva Niágara rosada, com 178,295, sendo o menor preço R$ 8,98 e o maior R$ 24,99. Dessa seção, o item com menor preço foi a melancia, custando R$ 1,99/kg. As demais frutas tiveram seu menor preço da seguinte forma:

  • abacaxi - R$ 4,69 a unidade; 
  • uva s/ semente - R$ 8,90 500g;
  • uva c/ semente - R$ 8,98 500g;
  • melancia - R$ 14,49 a unidade;
  • pêssego nacional - R$ 7,99/kg;
  • maçã - R$ 9,90/kg;
  • banana-da-terra - R$ 5,99/kg

Quanto às bebidas, as opções pesquisadas foram de cervejas, vinhos tintos e suaves. As cervejas, todas de 269 ml, o menor preço foi de 2,49, também a mesma que teve maior variação entre os mercados, de 40,16%.

Já os vinhos tintos, tanto seco, quanto suave, o menor preço foi de R$ 16,79, com variação de 36,16% nos mercados pesquisados.

Ano novo

A ceia que celebra o fim do ano e recomeço de um novo tradicionalmente posta à mesa na noite do dia 31 de dezembro para primeiro de janeiro, ou no almoço do primeiro dia do ano apresenta as mesmas variações e preços da ceia natalina, a diferença fica na adição de itens pesquisados nas aves/carnes, e nas bebidas.

Aves e Carnes

Entre as opções pesquisadas para aves e carnes, o peru, chester, tender, pernil e linguiça se mantiveram. Porém o peixe do tipo bacalhau e o lombo suíno também protagonizam algumas ceias no ano novo, e apareceram no levantamento feito pelo Procon-MS.

Na variação do prato bacalhau, três das quatro marcas pesquisadas aparecem em apenas um dos mercados, o que resultou em 0% de variação nos produtos. A que teve o menor preço foi de 600g - R$ 54,90 (Costa Sul).

Além desse, variações de 800g teve preço em R$ 64,99 (Do Porto), e também por quilo R$ 152,89 (Ling) e do peixe bacalhau por quilo sem marca R$ 109,90 em um mercado, e R$ 195,90 em outro, apresentando variação de 78%.

Outro tipo de carne que também aparece na ceia de virada do ano é o lombo suíno. O item aparece na pesquisa com 3 opções por quilo, e duas não possuem variação de preço nos mercados.

A de menor preço aparece em dois mercados com o mesmo preço, R$ 35,98 (Seara); a segunda menor aparece em apenas um mercado, com valor em R$ 38,48 (Sadia) e a terceira apresenta variação de 35% (Aurora), com menor preço sendo R$ 36,90 e o maior R$ 49,90.

Bebidas

Para as bebidas, a diferença é que no ano novo, os vinhos dão espaços às sidras e espumantes com e sem álcool. Das opções pesquisadas garrafas de 660 ml e 750 ml possuem a maior variação de 58,02%.

Entre as garrafas de 660 ml, o menor preço das sidras com álcool é R$ 11,90 (Celebrate), presente em apenas um mercado. Das opções sem álcool, o menor preço de 660 ml é o segundo menor valor entre todas, com custo de R$ 15,90 (Cereser).

Garrafas de 750 ml, com álcool o menor preço é R$ 32,90 (Salton). Quanto às opções sem álcool, a com menor custo é de R$ 16,99 (Líder), presente em apenas um mercado, e a outra tem o menor preço em R$ 22,90 (Campo Largo) em um dos 3 mercados que possuem a opção.

Recomendações

O Procon de Mato Grosso do Sul, orienta os consumidores a utilizarem a pesquisa como referência, para comparar preços, observar a gramatura dos produtos, o prazo de validade e o estado de conservação.

Secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti, reforça a necessidade do planejamento para o momento.

"É primordial o planejamento prévio das compras para garantir o equilíbrio do orçamento familiar neste período de festas e evitar gastos desnecessários e o desperdício de alimentos".

Mercados

Os estabelecimentos pesquisados foram os seguintes para ambas as ceias:

  1. Fort Atacadista - Av. três Barras, nº 1499 - Vilas Boas;
  2. Supermercado Comper - Av. Mascarenhas de Moraes, nº 2470 - Cruzeiro;
  3. Supermercado Nunes - Av. Gunter Hans, nº 165 - Guanandi;
  4. Mercado Mister Junior - Av. Gal Alberto Carlos Mendonça, nº 2669 - São Conrado;
  5. Atacadão S/A - Av Duque de Caxias, nº 2270 - Santo Antônio;
  6. Assaí - Av; Consul Assaf Trad s/n - Mata do Jacinto;
  7. Hortifruti Santa Rita - Av. Guaicurus, 3111 - Vila Santo Eugênio;
  8. Arapongas Supermercado - R. Amazonas, nº 1101 - Monte Castelo,

Confira a tabela completa com produtos, mercados, preços e variações da ceia natalina: aqui; e para a ceia de ano novo: aqui.

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