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Valor da produção florestal no Brasil atinge R$ 20,6 bilhões

Valor da produção florestal no Brasil atinge R$ 20,6 bilhões

AGÊNCIA BRASIL

19/09/2019 - 13h29
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O valor da produção florestal registrada por 4.897 municípios brasileiros em 2018 alcançou R$ 20,6 bilhões, aumento de 8% na comparação com o ano anterior.

Desse total, o maior valor de produção foi identificado na silvicultura (R$ 16,3 bilhões), que responde por 79,3% do total, com expansão de 11,1% em relação a 2017, enquanto a extração vegetal apresentou valor de produção de R$ 4,3 bilhões, com retração de 2,7% na mesma comparação.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -, o valor de produção é a mesma coisa que valor bruto de produção, obtido por meio da multiplicação do preço livre de fretes e impostos pelo total produzido.

Os dados constam da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2018 (PEVS), divulgada pelo IBGE.

A sondagem revela que o número de municípios que responderam pelo valor da produção florestal no ano passado foi ampliado em 60 cidades em comparação a 2017, informou à Agência Brasil o gerente da pesquisa, engenheiro agrônomo Winícius Wagner.

Ele explicou que o valor bruto de produção florestal ficou R$ 1,515 bilhão acima do apurado em 2017, consolidando o terceiro ano consecutivo de crescimento nominal do valor de produção do setor.

Em 2016, o aumento foi de 0,9% e, em 2017, de 2,8%. Wagner disse que a maior participação no valor de produção tem origem no grupo de produtos madeireiros da floresta, atingindo 90,2%. “Somente o valor de produção desse grupo de madeireiros foi 8,5% maior que em 2017”, observou.

O analista do IBGE informou que a queda de 2,7% no valor da produção da extração vegetal em 2018 constitui a terceira retração consecutiva no setor e foi motivada, principalmente, pelo desempenho dos produtos madeireiros, que respondem por 62% do valor de produção florestal do extrativismo e apresentaram, no seu conjunto, queda de 5,2% em 2018 no valor de produção.

“Por eles terem um peso muito grande na lista dos produtos da extração, essa queda de 5,2% do valor de produção desses produtos madeireiros influenciou diretamente o total da extração vegetal no ano de 2018”, explicou.

Maior peso

Winícius Wagner destacou, ainda, que o produto carvão vegetal da silvicultura teve o maior peso no crescimento do valor de produção florestal. “Foi o produto que teve maior influência nesse aumento. Isso por conta da recuperação em 2017 e 2018 do desempenho da indústria siderúrgica, que é o maior mercado consumidor desses produtos, utilizados para consumo energético dessas indústrias”, afirmou.

O valor da produção do carvão vegetal da silvicultura foi R$ 4,1 bilhões em 2018, crescimento de 50,5% na comparação com 2017. O carvão vegetal experimentou expansão da produção anual de 18,9%.

Wagner afirmou que, com o incremento da demanda pelo setor siderúrgico, “a gente percebeu um significativo aumento, o que se refletiu também no preço médio praticado no mercado. Em consequência, houve maior incentivo ao produtor”.

O estado de Minas Gerais concentrou 84,1% da produção nacional de carvão vegetal da silvicultura e mostrou o maior valor de produção da silvicultura (R$ 4,6 bilhões), aumento de 45,7%.

O gerente da pesquisa informou que Minas Gerais passou a liderar também em termos de valor da produção florestal, que engloba silvicultura e extração vegetal, com R$ 4,7 bilhões, incremento de 44,8% no valor de produção, o que representa 22,8% do total nacional, ultrapassando o Paraná, que liderava até então. Em 2018, o Paraná passou para a segunda posição, com R$ 3,6 bilhões.

A análise por municípios revela que Telêmaco Borba, no Paraná, apresentou em 2018 o maior valor de produção florestal (R$ 326,9 milhões), desbancando Três Lagoas (MS) e assumindo a liderança no ranking nacional. Na terceira posição, figura João Pinheiro (MG).

Florestas plantadas crescem 1,3%

Do total de 9,9 milhões de hectares plantados em 2018 em 3.488 municípios, houve aumento de 1,3% na área de florestas plantadas, o que significa 131,8 mil hectares a mais.

Cerca de 70,2% dessas áreas se concentraram nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, sendo que o eucalipto tem participação de 76,2% na área de florestas plantadas, com 7,5 milhões de hectares, e o pinus tem 2 milhões de hectares.

Juntos, os dois produtos totalizam 96,3% da cobertura brasileira. Winícius Wagner destacou que, no Sul brasileiro, o pinus predomina, enquanto o eucalipto é encontrado em todo o Brasil.

O grupo de produtos da silvicultura elevou no ano passado sua participação no valor da produção primária florestal para 79,3%.

Segundo a pesquisa, nas duas últimas décadas tem se percebido um movimento forte de substituição de produtos florestais madeireiros do extrativismo pela silvicultura, pressionado pelo mercado produtor, por políticas setoriais, acordos internacionais e pela própria adequação do mercado à legislação vigente, que tem pressionado esse fluxo de substituição da extração pela silvicultura.

Pinus e eucalipto

De acordo com o IBGE, a Região Sul concentra a maior área de florestas plantadas do Brasil (3.485 hectares ou 35,2%), com predomínio do pinus, enquanto no Sudeste, com 3.458 hectares, correspondentes a 34,9% do total nacional, o eucalipto lidera o plantio.

Minas continua com a maior área plantada (mais de 2 milhões de hectares), mostrando aumento de 3,3% em 2018; o Paraná ocupa a segunda posição em termos de florestas plantadas: 1,5 milhão de hectares, dos quais 53,4% se destinam ao desenvolvimento de pinus.

“A gente observa que em Mato Grosso do Sul o setor de silvicultura tem se desenvolvido muito nos últimos anos e, entre os dez municípios com maior área de florestas plantadas do país, cinco estão localizadas no Mato Grosso do Sul” disse o pesquisador.

Ele afirmou, também, que esse estudo de 2018, o estado já aparece na terceira colocação do ranking de maior área de floresta plantada, com 1,133 milhão de hectares.

Destaques

Os principais produtos da extração vegetal são madeira em tora, com maior valor de produção do grupo (R$ 2.785,4 milhões) e redução de 4,9% na produção, total de 11,6 milhões de metros cúbicos no ano pesquisado. O analista do IBGE salientou que, pela primeira vez, Mato Grosso do Sul respondeu pelo maior volume de madeira em tora do país, sendo que esse produto tem o maior peso no valor de produção florestal dentre os produtos da pesquisa.

O carvão vegetal extrativo também teve destaque, porque apresentou a maior retração entre os produtos da extração vegetal (-21,6% no volume de produção), com 338,3 mil toneladas no ano. Wagner justificou a queda como resultado da substituição desses produtos por produtos da silvicultura.

Em contrapartida, observa-se que os produtos extrativos não madeireiros registraram crescimento de 1,8% no valor de produção, atingindo R$ 1,6 bilhão. Já o grupo de produtos alimentícios, considerado o maior entre os produtos não madeireiros, novamente apresentou valor de produção crescente (4,1%), somando R$ 1,3 bilhão, em 2018.

No grupo de produtos alimentícios não madeireiros da extração, o açaí tem o maior valor de produção e registrou volume de 222 mil toneladas produzidas, 0,9% acima do obtido em 2017. Isso representou expansão de 2,5% no valor de produção (R$ 592 milhões.

O açaí participa com 46,3% no valor de produção dos produtos alimentícios. O pesquisador chamou a atenção para a participação do açaí extrativo dentro do total da produção nacional de açaí, equivalente a 12,8%.

Produção de açaí aumenta 4,1%

O Pará foi o maior produtor nacional de açaí, respondendo por 147,7 mil toneladas, volume 4,1% maior que o registrado em 2017. Na lista dos dez municípios que apresentaram os maiores volumes de produção em 2018, oito são do Pará, liderados por Limoeiro do Ajuru, que respondeu por 18,5% do total nacional de açaí extrativo, com produção de 41 mil toneladas.

O segundo maior valor de produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 468,4 milhões, revelando queda de 0,8% em relação ao ano anterior, foi a erva-mate, concentrada na Região Sul do país. A produção somou 393 mil toneladas, aumento de 2,4% sobre 2017.

O maior aumento no valor de produção dos principais produtos não madeireiros do extrativismo, da ordem de 35,4%, foi encontrado na castanha do Pará, com valor de produção de R$ 130,9 milhões. O maior volume produzido, de 4 mil toneladas, foi registrado no município de Humaitá (AM).

A castanha do Pará teve produção no ano passado de 34.170 toneladas, expansão de 46,3%. A safra de castanha do Pará voltou a crescer, depois de dois anos seguidos de redução. “E, com a volta da demanda, os preços ficaram mais atrativos para o consumidor”.

A pesquisa do IBGE mostra ainda que a variação anual do valor de produção dos principais produtos não madeireiros do extrativismo foi declinante para pequi (fruto), com -13%; carnaúba em pó (-3,9%); babaçu (amêndoa), com -3,8%, e erva-mate (-0,8%). Em contrapartida, tiveram o valor de produção ampliado a castanha do Pará (+35,4%); pinhão (semente,+7,6%) e açaí (+2,5%).

INCERTEZAS

Gigante da celulose recua e engaveta projeto de R$ 15 bilhões em MS

No fim de novembro a Eldorado informou que ampliaria o plantio de eucaliptos em 2026 de olho da duplicação da fábrica. Agora, porém, diz que esse aumento não sairá do papel

20/12/2025 16h50

A Eldorado, dos irmãos Batista, funciona em Três Lagoas desde 2012 e existe a previsão de que sua capacidade aumente em 100%

A Eldorado, dos irmãos Batista, funciona em Três Lagoas desde 2012 e existe a previsão de que sua capacidade aumente em 100%

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Depois de anunciar, no final de novembro, que a partir do próximo ano pretendia ampliar de 25 mil para até 50 mil hectares o plantio anual de eculiptos na região de leste de Mato Grosso do Sul, a indústria de celulose Eldorado deixou claro nesta semana que engavetou, pelo menos por enquanto, o projeto de expansão. 

Com o recuou, a empresa, que produz em torno de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, deixa claro que está adiando a prometida duplicação de capacidade de produção da Eldorado, o que demandaria investimentos da ordem de R$ 15 bilhões US$ 3 bilhões), conforme anunciado em abril do ano passado pelos irmãos Joesley e Wessley Batista, donos da empresa. 

Em entrevista ao site AGFeed, especiliazado em agronegócio, o diretor florestal da Eldorado, Germano Vieira, afirmou que a empresa tem atualmente 305 mil hectares de pantações de eucaliptos na região, mas precisa de apenas dois terços disso para abastecer a fábrica. 

Ou seja, a empresa tem em torno de 100 mil hectares de eucaliptos sobrando e este excedente está sendo vendido ou permutado com a Bracell e a Suzano, que opera duas fábricas do setor na região, em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. 

Então, caso o comando da Eldorado decida desengavetar repentinamente o projeto da duplicação,  já existe um excedente que seria capaz de abastecer a segunda unidade no período inicial, mesmo que não ocorra o início do plantio extra a partir de 2026, explicou Germano Vieira.

Atualmente são colhidos em torno de 25 mil hectares por ano para abastecer a indústria e o mesmo tanto é replantado, fazendo um giro para que sempre haja florestas "maduras".

São necessários, em média, sete anos para que a planta chegue ao estágio de corte e por conta disso havia a programação de começar o plantio agora (2026) para que houvesse matéria-prima suficiente quando a ampliação da fábrica estivesse concluída. Em três anos é possível fazer a ampliação da indústria, acredita Germando Vieira.  

Uma das explicações para o recuo, segundo a reportagem do AGFeed, é que a Eldorado ainda têm uma série de ajustes financeiros a serem feitos depois que os irmãos Batista conseguiram, em maio deste ano, fechar um acordo e colocar fim a batalha judicial com a Paper Excellence.

Para retomarem o controle total da Eldorado, que funciona em Três Lagoas desde 2012 e havia sido vendida parcialmente em 2017, eles se comprometeram a pagar US$ 2,640 bilhões à canadense Paper, que detinha pouco mais de 49% das ações do complexo industrial.  

Para duplicar a produção, segundo Germando Vieira, serão necessários 450 mil hecteres de florestas. Para chegar a esse montante, a empresa teria que arrendar mais 150 mil hecteres, o que demandaria um investimento da ordem de R$ 180 milhões anuais, já que o arrendamento custa em torno de R$ 1,2 mil por ano por hectare. 

Além disso, somente para o plantio de 25 mil hectares anuais a mais, conforme chegou a ser anunciado, seriam necessários em torno de R$ 220 milhões extras no setor florestal por ano, uma vez que o custo do plantio está na casa dos R$ 8,7 mil por hectare. E isso sem contabilizar os custos com o combate a pragas e combate a incêndios, entre outros. 

No final de novembro, Carlos Justo, gerente-geral florestal da Eldorado, chegou a informar ao site The AgriBiz que 15 mil hectares já haviam sido arrendados para dar início à ampliação do plantiu a partir do próximo ano. 

Preços da celulose

Embora Germano Vieira diga que a demanda mundial por celulose cresça em torno de um milhão de toneladas por ano e por conta disso a Eldorado mantem viva a promessa da duplicação, a empresa pisou no freio em meio à queda nos preços mundiais e ao aumento da oferta. 

Neste ano, o faturamento das três fábricas de Mato Grosso do Sul literalmente despencou. Por conta da ativação da unidade de Ribas do Rio Pardo, que tem capacidade de até 2,55 milhões de toneladas por ano, as exportações de Mato Grosso do Sul aumentaram em 57% nos dez primeiros meses de 2025, passando de 3,71 milhões de toneladas para 5,84 milhões de toneladas. 

Porém, o faturamento cresceu apenas 25,6%, subindo de U$ 2,121 bilhões para U$ 2,665 bilhões. No ano passado, quando a cotação da celulose já não estava nos melhores patamares, o valor médio da tonelada rendeu 570 dólares aos cofres das três indústrias. Neste ano, porém, elas tiveram rendimento médio de apenas 456 dólares, o que representa queda de 20%. 

Em decorrência desta queda nos preços, as indústrias deixaram de faturar em torno de 666 milhões de dólares, ou algo em torno de R$ 3,6 bilhões na moeda local, nos dez primeiros meses deste ano. 

Por conta disso, a Suzano, concorrente da Eldorado, chegou a emitir um alerta no começo de novembro dizendo que os preços internacionais estavam "completamete insustentáveis" e por isso estava reduzindo sua produção em cerca de 3,5%. 

O alerta da Suzano foi feito durante a prestação de contas relativa aos resultados do terceiro trimestre da empresa. E, segundo Leonardo Grimaldi, diretor do negócio de celulose da Suzano, a situação é crítica e “o setor está sangrando há meses”. 

Mas, apresar deste cenário de apreensão, investimentos da ordem de R$ 25 bilhões estão a todo vapor em Inocência, onde a chilena Arauco está instalando uma fábrica que terá capacidade para colocar 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano a partir do final de 2027. 

Outra empresa, a Bracell, pretende começar, em fevereiro do próximo ano, em Batagussu, as obras de uma fábrica que terá capacidade para 1,8 milhão de toneladas por ano. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 16 bilhões. 


 

MATO GROSSO DO SUL

Em pleno período de chuvas, Hidrelétrica Porto Primavera reduz vazão

Com a barragem mais extensa do País (10,2km), redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciadano último dia 12, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira

20/12/2025 14h14

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera Reprodução/Cesp

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Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera, a unidade começou nesta sexta-feira (19) através da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) a redução da vazão, para preservar os estoques de água dos reservatórios da bacia do Rio Paraná. 

Com a barragem mais extensa do País (10,2 km), essa redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciada pela Cesp no último dia 12, prevista para começar ainda em 15 de dezembro, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira. 

"O patamar mínimo defluente será reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 metros cúbicos por segundo para 3.900 m³/s, seguindo diretrizes operacionais do ONS", cita a Cesp em nota. 

Além disso, a Companhia frisa que, durante o processo, será mantido o plano de conservação da biodiversidade que havia sido aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), e teve início em maio deste ano, para monitoramento do Rio Paraná justamente nos trechos da jusante - parte rio abaixo - da Porto Primavera até a foz do Ivinhema. 

Ou seja, entre outros pontos, equipes embarcadas formadas por biólogos e demais profissionais especializados, devem trabalhar como os responsáveis por acompanhar a qualidade da água, bem como a conservação e comportamento dos peixes locais enquanto durar a flexibilização da vazão. 

Importante frisar a redução adotada também ao final de novembro (24/11) e mantida até 1° de dezembro, a partir de quando houve a retomada gradativa aos patamares originais. 

Problemas com a vazão

Em épocas passadas, como bem acompanha o Correio do Estado, o controle da vazão em Porto Primavera já trouxe prejuízo e revolta de produtores que chegaram a culpar a ONS pelas fazendas alagadas por mais de quatro meses em Batayporã no ano de 2023, por exemplo. 

Nessa ocasião, o problema começou com a abertura das comportas de Porto Primavera no dia 18 de janeiro de 2023, com a usina avisando a Defesa Civil de Batayporã da liberação de até 14,7 mil metros cúbicos de água por segundo. 

Sendo a maior vazão desde o começo do período chuvoso, as águas se somaram ainda à liberação dos cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo do Rio Paranapanema, juntando em torno de 18 mil metros cúbicos por segundo. 

Na linha cronológica em 2023, o problema dos alagamentos começou no final de janeiro, indo até o mês de abril diante do fechamento das comportas em 31 de março. 

Quando a água já havia recuado, saindo de boa parte dos nove mil hectares alagados, as comportas foram reabertas na terceira semana de abril, com vazão máxima de dez mil metros cúbicos.

Depois, o aumento da vazão para até 13 mil metros cúbicos chegou a alcançar 14,7 mil m³, sendo que antes disso o volume anterior já havia sido responsável por invadir casas de moradores locais pela terceira vez no ano. 

Estimativas da Defesa Civil de Batayporã à época apontaram que pelo menos sete mil animais tiveram de ser remanejados na região por causa do mesmo problema. E, mesmo depois que a água baixar, são necessários de dois a três meses para que o pasto cresça e esteja em condições para alimentar os rebanhos. 

 

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