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Votação do projeto de Soraya Thronicke que regulamenta cigarros eletrônicos é adiada

Matéria poderá ser votada dia 20 de agosto no Senado

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado voltou a adiar, nesta terça-feira (9), a votação do Projeto de Lei (PL) 5.008/2023, que regulamenta a produção, comercialização, fiscalização e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil.

A votação do texto já havia entrado na pauta da reunião de 11 de junho, quando a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou requerimento de adiamento de discussão aprovado simbolicamente pelo colegiado.

Hoje, o tema entrou novamente na pauta da CAE, mas a votação foi adiada mediante requerimento de adiamento de discussão apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Com isso, a previsão é que a matéria entre na pauta de votação da comissão no dia 20 de agosto. Na sequência, o texto será analisado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado.

O PL, de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), estabelece uma série de exigências para a comercialização dos chamados dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo apresentação de laudo de avaliação toxicológica para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); cadastro na Receita Federal de produtos fabricados, importados ou exportados; e cadastro no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“A crescente utilização dos cigarros eletrônicos tem acontecido à revelia de qualquer regulamentação. Do ponto de vista da saúde, não há controle sanitário sobre os produtos comercializados e as embalagens não apresentam advertências ou alertas sobre os riscos de sua utilização”, destaca o texto.

O relator do projeto, senador Eduardo Gomes (PL-TO), acolheu emenda que dobra de R$ 10 mil para R$ 20 mil a multa para venda de cigarros eletrônicos para menores de 18 anos.

O projeto proíbe ainda a adição de vitaminas, cafeína, taurina, substâncias que possam dar cor ao aerossol, aditivos contendo vitamina E, óleos minerais, vegetais ou gordura animal ou outros considerados impróprios para aquecimento e inalação.

Se aprovada a regulamentação, o consumo de cigarros eletrônicos estará sujeito às mesmas regras do cigarro convencional, sendo proibido em locais fechados. A venda e o fornecimento do produto para menores de 18 anos continuará banida.

Proibição

No Brasil, a regulamentação de cigarros eletrônicos está sob responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, desde 2009, proíbe o produto.

Em abril, a diretoria colegiada da agência optou por manter a vedação. Com a decisão, qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio.

A resolução da Anvisa que mantém a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar pode ser acessada aqui.

Entenda

Os dispositivos eletrônicos para fumar também são conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido).

Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outros.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Esses equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor.

Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde – em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

*Com informações da Agência Senado

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Gripe faz nova vítima e número de mortes sobe para 81 em MS

Homem de 62 anos morreu em decorrência de H1N1 na última semana; Idosos são as principais vítimas e mortes já superam o registrado em todo o ano passado

16/10/2024 19h00

Vacinação contra a gripe atingiu apenas metade do público-alvo

Vacinação contra a gripe atingiu apenas metade do público-alvo Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Na última semana, uma pessoa morreu vítima de Influenza em Mato Grosso do Sul. Com o caso, o número de mortes pela doença subiu para 81 neste ano no Estado. Boletim epidemiológico foi divulgado nesta quarta-feira (16) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

Conforme o boletim, a nova vítima é um homem de 62 anos, morador de Corumbá, que teve Influenza A H1N1. Ele tinha como comorbidade o tabagismo.

Esta é a terceira semana consecutiva que Mato Grosso do Sul registra mortes por gripe. Em dez meses, o número de óbitos já superou o total registrado em todo o ano passado, quando foram 65 vítimas.

Os idosos são o grupo mais vulnerável, com quase 70,4% das vítimas tendo idades a partir de 60 anos, sendo a maioria pessoas com mais de 80 anos.

Vacinação contra a gripe atingiu apenas metade do público-alvo

Além da morte, na última semana também foram notificados 133 casos suspeitos de Influenza no Estado, com 8 confirmados para o vírus.

Desde janeiro, são 707 casos confirmados, sendo:

  • 207 Influenza A H1N1
  • 376 Influenza A H3N2
  • 113Influenza A Não subtipado**
  • 11 Influenza B

Campo Grande concentra a maioria dos casos confirmados, com 307.

Apesar dos idosos serem o grupo com maior registro de mortes, as crianças de 1 a 9 anos são as que concentram a maioria dos casos confirmados (20,1%).

Vacinação

De acordo com dados do Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul é o segundo estado com a menor cobertura vacinal contra a gripe no País.

Até essa terça-feira (15) apenas 50,64% do público-alvo foi imunizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

Conforme o painel de imunização do Ministério da Saúde, foram aplicadas 777.330 doses da vacina contra a Influenza no Estado, onde o público é de 1.188.387 pessoas. 

O público-alvo é formado por:

  • pessoas de 60 anos ou mais,
  • gestantes e puérperas,
  • trabalhadores da saúde,
  • crianças de 6 meses a menores de 6 anos,
  • professores da rede pública de ensino,
  • indígenas vivendo fora ou em terra indígena,
  • pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos) ,
  • adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos, população privada de liberdade (18 anos e mais),
  • funcionário do sistema de privação de liberdade,
  • pessoas em situação de rua,
  • pessoas com comorbidades,
  • profissionais das forças armadas e das forças de segurança e salvamento,
  • caminhoneiros,
  • trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários.

Em maio, a pasta recomendou a vacina contra a influenza para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade.

Em 2023, o estado alcançou a marca de 65,94% do público-alvo vacinado.

Em todo o Brasil, 52,33% do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, 48,2 milhões de doses foram aplicadas em um público prioritário de 75,8 milhões de pessoas. 

Defecho Positivo

Sesau regulariza compra de dietas especiais para crianças PCDs em Campo Grande

Na tarde desta quarta-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde informou que garantiu um estoque de alimentação para pelo menos um ano

16/10/2024 18h50

Divulgação Sesau

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou nesta quarta-feira (16) que adquiriu um lote de alimentação especial para crianças com deficiência (PCDs) em Campo Grande.

Divulgação Sesau

A Sesau garantiu que o fornecimento das dietas especiais está em processo de regularização e, na sequência, seguirá para a fase de distribuição.

Ainda, pontuou que a entrega ocorreu de forma pontual após a conclusão do processo de Atas de Registro de Preços.

Deste modo, a pasta garantiu que haverá continuidade no abastecimento das dietas por pelo menos um ano.

“Como parte desse processo, a Ata de Registro de Preços nº 091/2024, em vigor desde 19 de setembro de 2024, na qual já foram investidos R$ 980 mil, garantiu a entrega inicial de fórmulas como Ketokal e Infatrini, que estão sendo distribuídas para atender a 22 pacientes. Em 16 de outubro de 2024, foram recebidos novos lotes com fórmulas adicionais, como Pregomin Pepti, Neoadvance, Aptamil Soja e Alfamino, ampliando o atendimento para 83 pacientes no total”, diz a nota.

Também foram incluídos os seguintes itens:

  • Fórmulas na Ata nº 098/2024 (publicada em 15 de outubro de 2024).
  • Fraldas, conforme a Ata nº 062/2024 (com investimento superior a R$ 1,1 milhão, assegurando a distribuição contínua desse item essencial).

“A Secretaria reafirma seu compromisso com a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos, trabalhando para que o fornecimento de dietas especiais e fraldas ocorra sem interrupções e com a qualidade necessária para o atendimento da população.”

Entenda

Com liminares concedidas pela Justiça famílias atípicas estavam pleiteando a alimentação dos filhos quando em julho chegaram a protestar na Câmara Municipal de Campo Grande durante uma audiência pública

Após terem sido acolhidas foram convidadas para ir até a sessão conversar com outros vereadores, no mesmo dia que Adriane estava presente para acompanhar a votação do projeto de lei que garantiria o concurso público na educação, que previa 10,2 mil vagas em Campo Grande. 

Na ocasião, a prefeita Adriane Lopes, assumiu o compromisso com as mães e garantiu que a situação seria resolvida. Após dois encontros no gabinete entre algumas famílias atípicas, a Prefeitura Municipal de Campo Grande levantou os itens essenciais.

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